Consórcio responsável pelo empreendimento prevê um investimento dez vezes maior que o original.
O Consórcio Paradigma, de três
construtoras pernambucanas, revisou para cima seu complexo imobiliário
em Goiana, na Mata Norte, e prevê um investimento dez vezes maior que o
original, R$ 100 milhões, com a nova cifra de R$ 1 bilhão. Diante de um
novo polo econômico que fervilha em obras de indústrias como Fiat e
Hemobrás, o grupo não quer perder tempo e ontem anunciou para o mês que
vem o início das obras de um hotel executivo de 120 apartamentos, marca
internacional e investimento de R$ 20 milhões, primeiro projeto do
complexo, batizado de Northville.
A primeira etapa ainda terá residências
em dois condomínios de prédios e um condomínio de casas, um total de R$
50 milhões. O valor pode subir porque um segundo hotel já está em
negociação. O consórcio é formado pela AWM Engenharia, São Bento
Incorporações e CA3 Construtora. O terreno de 50 hectares fica às
margens da PE-075, em Goiana.
Presidente da AWM, Alexandre Mirinda
revela que já existe carta de intenção assinada para a rede
internacional Holiday Inn ser a marca do primeiro hotel. O Northville já
está licenciado e, para agilizar o início das obras, a primeira fase
vai começar com recursos próprios. O complexo terá setores comerciais,
empresariais, de saúde, universitário, shopping, áreas esportivas e
muito verde, enfatiza Mirinda. Serão 2.200 residências.
O projeto é do arquiteto Cláudio
Manguinho, especializado em bairros planejados. “Visitamos Betim (MG),
para entender os impactos da Fiat na cidade, e também Pedra Branca,
bairro sustentável em Santa Catarina, para conhecer os modelos”, diz
Mirinda.
Um dos condomínios de prédios será
voltado ao programa Minha casa, Minha vida, com 32 unidades de dois
quartos cada, em prédios de quatro pavimentos. O outro terá 42
apartamentos de três quartos em prédios de sete andares. O último terá
97 casas em 10 hectares de terreno. “Queremos entregar o primeiro hotel a
tempo de 2014, ano da Copa e do início da operação da Fiat. As demais
fases do projeto serão determinadas pela demanda”, comenta Mirinda.
Fonte:Jornal do Comércio.
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