sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Dois homens e uma mulher são presos e 50kg de maconha apreendidos.

  Droga era oriunda do Sertão e iria abastecer os principais pontos em Paulista.


   Investigações realizadas pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) levaram às prisões de três pessoas, entre elas uma mulher, e à apreensão de 50 quilos de maconha apreendidos pela Polícia Federal, por volta das 20h da última quarta-feira (10). Os entorpecentes seriam usados para abastecer os principais pontos de venda de maconha em Paulista. Segundo os policiais, toda a droga era oriunda do Sertão do Estado.
    Alexandro da Silva Neves, de 28 anos, o taxista Rogério Moura Vieira, também de 28 anos, ambos moradores de Limoeiro, foram os responsáveis por transportar a droga de Carpina, Zona da Mata Norte do Estado, até o Recife, em um veículo modelo Ford Fiesta, de placa KGK-4196. O material seria entregue a promotora de vendas, Fabiana Patrícia da Silva, de 27 anos. Ela cuidaria de guardar o material e efetuar o pagamento de R$ 3.680 pelo serviço.
   O trio foi flagrado pelos policiais federais que faziam a cobertura nos principais pontos de entrada da capital. Eles identificaram o veículo, que estava parado nas imediações do Forte de Pau Amarelo, em Paulista, e dentro dele estavam os dois homens. Então, instantes depois os policiais flagraram a chegada de Fabiana, que entrou no veículo. Quando iam sair, os suspeitos foram abordados pelos policiais e detidos.
   Dentro do carro foram encontrados 57 tabletes de maconha que totalizou 50,8 quilos, além de 30 quilos de manitol, um produto diurético indicado para edema cerebral; hipertensão intraocular; hipertensão intracraniana; insuficiência renal aguda; substância também utilizada pelos traficantes para dar volume na fabricação de crack. Foram apreendidos ainda o veículo, seis aparelhos celulares, uma balança de precisão e a quantia de R$ 3.680.
  O trio foi autuado por tráfico de drogas e associação para o tráfico. Caso condenados eles podem pegar penas que somadas ultrapassam os 25 anos de reclusão. Apenas Fabiana tem passagem na polícia; ela respondia em liberdade por tráfico de drogas, e tinha sido presa no último dia 12 de dezembro. 
 Após os procedimentos de praxe, os homens foram encaminhados ao Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), e a mulher para Colônia Penal Feminina do Bom Pastor, onde ficarão a disposição da Justiça.
Da: Folha PE.

PE vai adotar tornozeleira eletrônica para monitorar agressores de mulheres sob medidas protetivas.

  
   
Pernambuco vai adotar o uso de tornozeleiras eletrônicas para monitorar o cumprimento das medidas protetivas de urgência por parte dos homens agressores de mulheres enquadrados na Lei nº 11.340/2006 (Lei Maria da Penha). 

    Inicialmente, serão acompanhados cinquenta casos. A iniciativa será anunciada no dia 23, pelo Governador Eduardo Campos, durante lançamento do Programa Justiça para Mulheres: Agora e Sempre, que prevê uma série de ações estratégicas para o enfrentamento da violência de gênero no Estado.

  Neste sentido, a Secretária Estadual da Mulher, Cristina Buarque esteve reunida essa semana com o Secretário Executivo de Ressocialização, coronel Romero Ribeiro, para tratar sobre o tema e construir esse sistema de monitoramento. 

   Participaram do encontro a Diretora Geral de Enfrentamento da Violência de Gênero da SecMulher- PE, Fábia Lopes, a Gerente Geral de Cidade Segura da Secretaria da Mulher do Recife, Ana Cecília Gonçalez, e o gerente do Centro de Monitoramento Eletrônico dos Reeducandos – Cemer, Renato Pinto.

  O dispositivo é semelhante a um relógio de pulso que fica preso à perna do agressor. O aparelho determina o campo de exclusão que, no caso de Pernambuco, é de 500 metros de distância, evitando  aproximação da mulher, que carrega um outro dispositivo na bolsa. Caso ocorra uma aproximação indevida, os dois aparelhos emitem um sinal, também replicado na central de monitoramento que aciona a polícia. 

   O tempo de uso do dispositivo vai depender da sanção a ser proferida pela justiça. Para a secretária Cristina Buarque é uma maneira de monitorar o cumprimento das medidas protetivas e salvar a vida de muitas mulheres.

Da: Secretaria da Mulher/PE.