segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Detento é morto a tiros no Ibura quando seguia para penitenciária.

  O homem cumpria pena por assalto no regime semi-aberto na

 Penitenciária Agro Industrial São João, em Itamaracá.


  Um homem foi assassinado com pelo menos cinco tiros na tarde desta segunda-feira (18), na Rua Raimundo Farias de Brito, na UR-06, Ibura, na Zona Sul do Recife. Douglas Queiroz Vasconcelos, 29 anos, cumpria pena por assalto no regime semi-aberto na Penitenciária Agro Industrial São João, em Itamaracá.

  Moradores da comunidade afirmaram que o crime ocorreu quando ele estava se dirigindo à penitenciária e disseram que ele era muito queri na área, informação contestada pelo delegado responsável pelo caso, Joaquim Braga. "Com certeza ele era odiado por alguém. Se não fosse assim ele não teria sido assassinado com tantos disparos", disse.

  O corpo de Douglas Queiroz foi encaminhado ao Instituto de medicina Legal (IML), no bairro de Santo Amaro, área central do Recife.

Do: JC Online.

Detentos de Pernambuco agora cuidam de parques, praças e cemitérios do Recife.

  Robson do Nascimento, 32, e Jorge Botelho, 60, não se conhecem, mas têm em comum o desejo pela liberdade. Presos por tráfico, os dois cumprem pena na Penitenciária Agroindustrial São João, na Ilha de Itamaracá, e há duas semanas foram inseridos no projeto Nova Chance, que emprega a mão de obra de presos do regime semiaberto na conservação de parques, praças, sementeiras e cemitérios.
Robson Nascimento trabalha no Parque da Jaqueira com capinação e jardinagem. Foto: Blenda Souto Maior/DP/D.A Press
Robson trabalha no Parque da Jaqueira. Fotos: Blenda Souto Maior/DP/D.A Press
  A cada três dias de trabalho, um a menos é computado na pena. A experiência, que agora chega ao Recife, foi testada em Petrolina, em 2009, e também já é adotada em Paulista, Pesqueira e Canhotinho. Na capital, 79 internos já foram empregados, número que passará para 200 presos até o fim do ano, estima a Prefeitura do Recife.
 Robson foi preso no réveillon de 2011. Usava crack dentro de um carro quando foi surpreendido pela polícia. Por conta da prisão, teve que abandonar a faculdade de administração, iniciada três meses antes do episódio. 
  Desde então, cumpre pena em Itamaracá e começou a trabalhar no Parque da Jaqueira, na Zona Norte, com capinação e jardinagem. “Errar é humano. Aqui (Jaqueira), ocupamos a mente, espairecemos, quebramos a rotina”, afirmou. 
 Antes de começar a faculdade, o preso já havia trabalhado em duas multinacionais com merchandising e cobrança. Quando sair, pretende migrar para o ramo de logística.
Jorge cuida da sementeira
Jorge cuida da sementeira
  A história de Jorge é semelhante à de Robson. Desempregado, começou a traficar, até ser descoberto e preso pela polícia em casa, na Paraíba, após dois meses de investigações. Também cumpre pena em Itamaracá, com previsão de sair até o fim do ano. Das 8h às 16h, ele trabalha na Sementeira do Recife, em Casa Amarela, chamada por ele de “o paraíso”. “Aqui é uma maravilha.
  Fico livre da rotina da cadeia, ganho um salário mínimo e mantenho contato com a natureza”, contou. Jorge cumpre pena há quase sete anos. Com 2,5 hectares de área verde e 17 mil plantas, a sementeira produz as mudas usadas nos projetos da Prefeitura do Recife.
 Robson e Jorge recebem um salário mínimo mensal (R$ 678), vale-alimentação, vale-transporte, uniforme e equipamentos de proteção individual e foram selecionados pelo bom comportamento e por estudarem. “É importante abrir essa janela para que eles tenham acesso ao mercado de trabalho e se capacitem”, explicou o secretário de Segurança Urbana do Recife, Murilo Cavalcanti.
 Únicas que abrigam presos em semiliberdade no Grande Recife, a Penitenciária Agroindustrial São João e a Colônia Penal Feminina do Engenho do Meio foram as duas escolhidas para receber a versão recifense do projeto Nova Chance. “A grande vantagem é a reinserção social”, contou o secretário de Ressocialização do estado, Romero Ribeiro.
Do: Pernambuco.com.

Moradores de Cruz de Rebouças preocupados com a falta de segurança. São várias ruas escuras. Mas a Prefeitura prioriza iluminar apenas um pequeno trecho da BR.

  Quem passa pela BR 101, Centro de Cruz de Rebouças/Igarassu, vê um belíssimo pequeno trecho iluminado. Só não imagina que a grande maioria das ruas do Bairro estão sem iluminação.




    Ainda não se sabe o porquê da Prefeitura de Igarassu ter priorizado iluminar apenas um pequeno trecho na BR 101, no Bairro de Cruz do Rebouças, ao invés de buscar resolver o problema da falta de iluminação de várias ruas do Bairro.


  Estudantes, trabalhadores e as famílias em geral andam assustados com a falta de segurança, gerada pela falta de iluminação das ruas. O que favorece a ação dos que andam na prática do mal; da violência.
  A iniciativa do Prefeito Mário Ricardo (PTB), de iluminar um pequeno trecho da BR, é avaliada por moradores como boa, mas a grande maioria das pessoas entendem que primeiro se deveria resolver o problema das ruas. Ou pelo menos fazer as duas coisas em paralelo.

  "O Prefeito precisa adotar uma postura de ouvir primeiro as pessoas, antes de tomar determinadas atitudes. Nós que sabemos nossas maiores dificuldades, e não meia dúzia de secretários, onde a maioria nem conhece direito a Cidade." Diz o Sr. Marcos Antônio, morador.

  Os Vereadores Paulo Uchôa (PDT) e Helmilton Bezerra (PCdoB), dizem que a situação se estende também por todos os Bairros de Igarassu Sede. Estudantes da Escola Estadual João Pessoa Guerra, por exemplo, sofrem as consequências da falta de iluminação, deixando seus pais apavorados.

  "Não se admite a Prefeitura se calar e não tomar uma atitude. É preciso que se busque cobrar da CELPE o cumprimento do convênio que existe com o Município. A população não pode ser penalizada pela falta de competência de uma minoria." Cobra o Vereador Paulo Uchôa.

Do: Jornal Pernambuco da gente.