Cirurgião diz que marca de nascença gigante é o pior caso que ele já viu.
Reprodução/Mirror
Didier sofria muito com o enorme nevo melanocítico congênito nas costas.
Didier
Montalvo, um garoto de seis anos da Colômbia, recebeu o apelido de
“menino tartaruga” por causa da uma marca de nascença gigante que cobriu
suas costas.
Conhecida como nevo melanocítico congênito, a “marca de nascença” afeta um em 20 mil recém-nascidos. Este problema, além de causar dor na pele, também afetou bastante a confiança de Didier.
A família, por ser pobre, não tinha condições de pagar uma cirurgia.
Mas, como sua história chegou ao jornal local, o menino recebeu várias
doações.
A cirurgia foi realizada pelo doutor Neil Bulstrode, do hospital
Great Ormond Street, em Londres. O cirurgião disse ao tabloide britânico
Mirror que essa marca é a pior que ele já viu.
— O caso de Didier é o pior que eu já vi, devido ao tamanho e o
volume da lesão. Quando eu vi fotos dele, um dos meus primeiros
sentimentos foi que se pudéssemos removê-la, íamos melhorar sua
qualidade de vida.
Toda a história de Didier foi documentada e, pela imagem do garoto,
dá para ver que a cirurgia foi um sucesso. Ela vai ao ar na Inglaterra,
no Channel 4.
A Prefeitura, em parceria com a
Coordenadoria da Mulher de Igarassu, no próximo dia 1º, quando se
comemorará o Dia do Trabalho , o 1º Passeio Ciclístico Ecológico de
Igarassu. A participação será aberta a todos os interessados. O tema do
evento é Uma Vida Mais Saudável.
As inscrições já podem ser feitas com as
lideranças comunitárias, na sede da Coordenadoria da Mulher e nos Cras
de Cruz de Rebouças e Igrassu. Mais informações através do telefone
8725.988.
A concentração acontecerá na Vila
Saramandaia, a partir das 7h. A saída será às 8h. O percurso
compreenderá a Vila Saramandaia, a entrada da fábrica do Vinho
Carreteiro, seguindo por Monjope até a chegada em Pau de Légua, próximo
ao Rio de Toinho de Titio.
A Secretaria de Defesa Social – SDS, na tarde desta terça-feira (24), lançou uma cartilha sobre isolamento e preservação do local de crime e apresentou maletas periciais utilizadas na detecção, registro, coleta, acondicionamento e transporte de vestígios encontrados em locais de crimes.
Durante os meses de maio e junho 18 peritos criminais estarão capacitando 300 profissionais de segurança entre delegados e oficiais do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar no tocante a preservação de locais de crimes, além de promover um ciclo de palestras para atingir todo o efetivo policial, principalmente aqueles que vão aos locais de crimes, os praças e os agentes de polícia. Para isto foram confeccionadas 10 mil cartilhas, distribuídas entre os policiais que estarão sendo capacitados, dois mil cartazes que serão afixados em ônibus e locais públicos com o objetivo de orientar a população e cinco mil adesivos que serão colados nas próprias viaturas. A SDS investiu R$ 17.230,00 na confecção desse material.
Em novembro deste ano a SDS recebeu do Governo Federal, através de convênio com Secretaria Nacional de Segurança Pública – Senasp, 50 maletas periciais, um investimento na ordem de R$ 775 mil. “Essa malas contem equipamentos, reagentes que auxiliarão sobremaneira a atuação dos peritos nos locais de crimes, tantos os peritos criminais com os peritos papiloscopistas. Muito importante essa maleta porque ajuda esses profissionais a interpretar aqueles vestígios deixados no local de crime, vestígios que vão dar azo a elaboração do laudo pericial que se transforma em prova objetiva para o delegado”, comentou o secretário da SDS, Wilson Damázio.
Durante a coletiva a perita Sandra Santos, uma das responsáveis pela elaboração da cartilha, frisou a importância do isolamento e preservação do local de crime. “O objeto de trabalho da perícia criminal é o local de crime. Nós vamos ao local para constatar o fato, estabelecer meios e modos e indicar a autoria, então é de fundamental importância que quando a perícia chegue no local ele esteja tal qual foi deixado por vítimas e criminosos para que nós possamos atingir nosso objetivo final”, ressaltou.
A perita ainda esclareceu o que é um local de crime. “Toda a área onde tenha ocorrido um fato que necessite da atuação da polícia é um local de crime. Nós temos vários tipos de local de crime, os locais de morte, que podem ser por homicídio, suicídio ou acidental, os locais de acidente de trânsito e crimes contra o patrimônio”, explicou.
Francisco Sarmento, gestor da Polícia Científica, aproveitou a ocasião para agradecer os investimentos que vem sendo feito no órgão. “Quero agradecer ao Governo do Estado e a SDS pelos investimentos que vem sendo na Polícia Científica, desde a construção dos seis Complexos de Polícia Científica, entre eles o de Caruaru e Palmares que já tiveram suas obras iniciadas assim como a aquisição de novos equipamentos. Tenho certeza que em breve seremos a Polícia Científica mais avançada do Brasil”, afirmou Sarmento.
O gestor do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa – DHPP, Joselito Kehrle, compareceu ao lançamento da cartilha e falou da importância do trabalho. “Sem dúvida essa orientação que será colocada pela cartilha para todos os policiais que atuam em local de crime com certeza trará ganhos na investigação.
Pernambuco tem se destaca na elucidação dos crimes violentos letais intencionais sobretudo na Capital e Região Metropolitana e a orientação desses profissionais, o perito criminal, o papiloscopista e o policial militar, que geralmente é o primeiro a chegar no local do crime fazendo com que haja o isolamento e a preservação, trará com certeza a preservação daquelas provas materiais que serão utilizadas tanto no inquérito policial quanto na fase processual penal onde essa provas trarão a condenação dos autores que por ventura surjam durante a investigação”, contou.
Se não bastasse o que os moradores da Ilha já sofrem...
Ainda são obrigados a correr risco de acidentes ao ir para suas
residências. Veja o estado de conservação dessa rústica e arcaica ponte
que liga a Av. João Pessoa Guerra à praia e as casas que ficam do
outro lado da ponte, no Rio Ambar.
AE – O Senado aprovou na quarta-feira uma medida provisória que
autoriza a venda de produtos de saúde que dispensam prescrição médica,
entre aparelhos, acessórios e medicamentos, em supermercados. A decisão
foi criticada por parlamentares da área da saúde, que acreditam que a
presidente Dilma Rousseff vetará a medida.
A MP 549/11, editada em novembro de 2011, tem como objetivo principal
a isenção de impostos cobrados sobre produtos destinados a facilitar o
dia-a-dia de pessoas com deficiências, como cadeiras de rodas. Outros
pontos, porém, foram incluídos no projeto de lei durante a tramitação
entre as casas do Legislativo.
O Artigo 8º prevê a permissão a supermercados, armazéns, empórios e
lojas de conveniência para vender medicamentos isentos de prescrição
médica, como analgésicos e antigripais. Também estão na lista aparelhos e
acessórios, produtos utilizados para fins diagnósticos e analíticos,
odontológicos, veterinários, de higiene pessoal ou de ambiente,
cosméticos e perfumes.
Oriundos da área da saúde, os senadores Humberto Costa (PT-PE), Paulo
Davim (PV-RN) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) criticaram duramente a
decisão. Diante dos comentários, o relator da proposta, Romero Jucá,
assegurou que a presidente vetará a medida. Fonte: Blog da folha.
Jorge Negromonte, apontado como 'o cabeça' do trio contou, em livro, como cometia os crimes
Foto: Wenyson Albiérgio/Especial para o NE10
Por Diego Martinelly
A prisão de duas mulheres e um homem em Garanhuns, no Agreste Meridional, com cartões de créditos roubados parecia ser mais uma quadrilha que se aproveitava da inocência das vítimas para aplicar golpes em lojas do comércio. Recursos como imagens de circuitos internos de estabelecimentos ajudaram a polícia a localizar o grupo. Esse tipo de crime é tão comum hoje em dia que logo que a informação chegou às redações dos veículos de comunicação o fato não passava de mais uma notícia policial que seria mostrada naquele dia.
O tempo foi passando e logo se descobre que o grupo liderado por Jorge Negromonte, sua esposa Isabel Cristina e a amante Bruna Oliveira matava mulheres e depois esquartejava as vítimas para aplicar o golpe. As coisas começaram a mudar e aquela informação que seria apenas divulgada no interior passou a repercutir em todo o Estado.
Uma criança ajudou a polícia a localizar os corpos, que eram enterrados dentro da casa de Jorge Negromonte. O delegado que investiga o caso descobriu que a menina era filha de uma das primeiras vítimas dos cruéis matadores, que, após matarem a mulher de nome Jéssica em Rio Doce, na cidade de Olinda, passaram a usar sua identidade e seus cartões de crédito.
A mídia nacional se interessa pelo caso e os investigadores passam a tratar aquele caso como prioridade. Novos delegados são destinados pela Secretaria de Defesa Social (SDS) para a investigação e o que ninguém esperava de três seres humanos, aparentemente “meros” ladrões de cartões, terminou vindo à tona com a revelação de que o grupo comia as carnes das vítimas e chegava até a vender salgados com carnes humanas na cidade de Garanhuns.
Aí começou aquela busca incessante da mídia para tentar entender o que se passava na mente dos canibais pernambucanos, que agora já faziam parte das páginas policiais dos grandes veículos de comunicação do mundo.
As perguntas não paravam de surgir entre os jornalistas e as pessoas que acompanhavam o caso. Que tipo de doença faz com que seres humanos expressem tamanha brutalidade e desejos sanguinários? Estavam possuídos por espíritos maléficos quando cometeram os crimes ou sentiam só a necessidade de matar com intuito de virarem os símbolos do mal aqui na terra? Toda essa investigação me faz recordar o jornalista Truman Capote, que na década de 1960, nos Estados Unidos, resolveu investigar um crime, só que analisando o porquê daquele episódio estar acontecendo e o motivo que levou os assassinos a cometerem o crime. Começava a surgir o New Jornalism, uma forma de escrever mais aprofundada, aprimorando as técnicas até então utilizadas nos textos jornalísticos da época.
Para responder aos questionamentos da população e dos profissionais que estão cobrindo o crime de Garanhuns surgem os especialistas médicos, que logo cuidaram de explicar cientificamente que não se tem doença alguma que faça a pessoa usar de tanta perversidade e crueldade como aconteceu neste caso.
A verdade é que não estamos preparados para lidar com estas pessoas que nós mesmos humilhamos, damos não e excluímos do convívio social. Estas pedras colocadas por nós não seriam motivo para a concretização de tudo que foi feito, mas contribuíram para o desequilíbrio de uma mente que carrega consigo o ódio, a maldade e a inveja. O assassino e sua esposa já receberam acompanhamentos de psicólogos e assistentes sociais no Centro de Atenção Psicossocial (Caps) de Garanhuns.
Até filmes de terror e livros narrando os crimes Jorge Negromonte tinha produzido e registrado em cartório. Alguns profissionais do Caps tinham o conhecimento disso, mas não se preocuparam e nem passou pela cabeça deles que ali estava um matador frio e calculista.
Foi pelo tempo da varíola e da doença de chagas que nossos avós passaram. Agora está chegando a doença dos países considerados potências econômicas. Lá se pensa no carro do filho, no tablet da filha e se esquecem de cuidar dos princípios da família. O resultado é este aí que já estamos presenciando: matadores de crianças, gangues que espancam negros e homossexuais. Que esta tragédia sirva de lição e que nos atente a enxergar além do muro das nossas casas.