Mulher teria ficado nervosa ao ver a guarnição da PM, e foi flagrada com um revólver.
Uma mulher e dois adolescentes foram flagrados com armas e drogas, no Janga, em Paulista, na noite desta segunda-feira (1º). De acordo com a polícia Civil, com Eranice das Neves Silva, de 22 anos, conhecida por Nana, e dois menores, sendo um de 14 e outro de 16 anos, foram apreendidos cerca de 400 "big-bigs" e um tablete com um quilo de maconha, 300 gramas de crack, uma balança de precisão, e três revólveres calibre 38 com munição.
Segundo policiais do Grupamento Tático Itinerante (Gati) do 17º Batalhão da Polícia Militar, a guarnição estava fazendo uma ronda na comunidade do Tururu, quando se depararam com a mulher, que ficou nervosa com a presença da viatura.
Ao ser abordada, na companhia dos dois menores, com ela foi encontrado um dos revólveres. Ao ser presa pelos PMs, ela acabou os levando até um local numa mata próxima, e lá foram encontrados, dentro de um balde enterrado, as drogas e as outras armas.
Depois da apreensão, a mulher e os menores foram levados até a delegacia de Plantão de Paulista. Lá, ela foi autada por trafico de drogas, porte ilegal de armas, e associação para o tráfico.
De lá ela será encaminhada à Colônia Penal do Bom Pastor, no Engenho do Meio. Já os dois menores serão encaminhados à Unidade de Atendimento Inicial (Uniai), onde ficarão à disposição da Justiça.
Morador denuncia que as ruas dos bairros de Arthur
Lundgren I e Paratibe não possuem drenagem suficiente.
Em Arthur Lundgren I e Paratibe, temos um problema de falta escoamento da água. Qualquer chuva alaga próximo ao Rio Paratibe, na Rua São Pedro e na localidade denominada Banheiro do Soldado.
Solicitamos a limpeza do Rio Paratibe e uma forma de escoar da água da chuva.
Num momento em que, pressionados pelas ruas, prefeituras de diversas cidades brasileiras discutem e fazem propostas com o objetivo de melhorar o transporte público, acompanhar o calvário de moradores da periferia das grandes cidades mostra como o caminho a percorrer é longo. São estes os brasileiros que mais sofrem com a precariedade desses serviços e os que mais perdem tempo no caos urbano, segundo especialistas na área. O GLOBO acompanhou usuários de trem, ônibus e metrô de quatro capitais: Rio, São Paulo, Recife e Manaus, em busca de detalhes sobre as dificuldades enfrentadas.
São muitas e vão muito além do preço da passagem, que caiu em capitais de todas as regiões após os protestos que varreram o Brasil neste histórico mês de junho de 2013. O movimento, que teve como berço a mobilização em São Paulo, acabou por neutralizar também reajustes em praças de pedágio.
Sem contar o aperto no ônibus — ou nas diversas conduções que devem ser tomadas para chegar e voltar do trabalho ou da escola —, o usuário do sistema perde, às vezes, seis horas diárias para alcançar seu destino, mesmo residindo em regiões metropolitanas de grandes cidades. Estão muito longe de ser brasileiros dos grotões.
Gente pobre diz, inclusive, que faria o sacrifício de gastar um pouco mais com transporte coletivo, desde que tivesse um serviço com o mínimo de qualidade. Porém, a realidade é um elogio à precariedade.
No Rio, na linha 498, a viagem leva uma hora. O percurso é de apenas 13 quilômetros. Para Fábia, diarista, já são nove anos no calvário do transporte coletivo do Rio, que, tal como em outras cidades, é alvo, agora, de comissões parlamentares de inquérito para investigar as misteriosas planilhas de custo das empresas, que receberam concessões públicas para administrar o serviço.
Em Recife, O GLOBO ouviu o relato desolador de uma trabalhadora que viaja 30 quilômetros em uma “temperatura do inferno” para chegar ao trabalho.
— Na época de chuva, as pessoas fecham os vidros para não se molharem. O resultado é que, no salão do ônibus, a temperatura é a mesma do inferno.
Os relatos só reforçam o grito das ruas: a necessidade de melhorias urgentes. Como em Manaus, cuja solução para os inúmeros problemas do sistema é o Bus Rapid Transit (BRT) que, por lá, não tem previsão de sair do papel.
A difícil rotina de quem precisa de coletivo em SP
Na periferia de São Paulo, o relógio do celular marca 5h40m. Faz frio e está escuro quando Renata da Silva Rocha, de 23 anos, deixa seu puxadinho no Jardim Novo Horizonte (Zona Sul) carregando a filha Ana Luísa, de 3 anos e 16 quilos, no colo. Assim começa o trajeto desta recepcionista de importadora de perfumes de casa até o trabalho, onde ela precisa chegar às 8h para sair às 17h30m. O caminho envolve trechos a pé, de ônibus e de trem. Ao todo, ela gasta, pelo menos, quatro horas diárias só em deslocamento. E o Google Maps mostra a distância da casa ao escritório, que fica na Vila Olímpia: 24km.
— O tempo que perco poderia ser aproveitado estudando para ter um emprego mais bem remunerado ou sendo uma mãe mais presente na vida da minha filha — diz Renata.
Às 5h40m, a recepcionista caminha por ruas esburacadas e úmidas até a casa de dona Neusa, a senhora que cuida de Ana Luísa e a coloca na van que a leva até a creche municipal —“isso quando tem aula, uma raridade”, conta Renata.
O marido, que presta serviço numa firma de TV por assinatura, sai mais cedo e chega muitas vezes ainda mais tarde em casa. A recepcionista, ensino médio completo e salário de R$ 930 líquidos por mês, cuida da casa, da filha e se desdobra para chegar no horário em seus compromissos.
— Nada no trabalho ou em casa me cansa mais do que a locomoção. Claro que R$ 0,20 faz diferença para a gente, mas pagaria mais se fosse de qualidade, se não precisasse esperar tanto na fila, se não fosse e voltasse tão espremida, se fosse mais rápido — conta Renata, que paga R$ 125 por mês (menos os R$ 60 que a empresa dá de vale-transporte) para se deslocar.
As despesas incluem plano de saúde (R$ 200), dona Neusa (R$ 300), van para a creche (R$ 80) e o balé da menina (R$ 90) — “preciso fazer algo por ela”. O marido ganha mais ou menos a mesma coisa e paga as contas da casa, telefone e internet. Morando num cortiço, não pagam aluguel, apenas água. A luz é gato. O gás é bujão.
— Todo mês é uma ginástica no orçamento — diz Renata.
A ginástica do transporte se dá da seguinte maneira: às 5h45m Renata pega um ônibus da casa de dona Neusa até o Terminal Varginha, onde chega antes das 6h. Por lá, o ônibus para a Vila Olímpia demora ao menos meia hora para chegar. E, quando o ônibus aparece, Renata viaja em pé em um veículo lotado que chega às 7h30m no bairro em que trabalha. Para ir sentada, ela teria que sair ainda mais cedo de casa. Do ponto até o escritório são mais 20 minutos a pé. E, assim, Renata chega 10 minutos antes do turno começar —“já completamente exausta e pensando na volta, que é pior”.
Às 17h30m, quando sai do trabalho, Renata prefere ir de trem até a estação do Grajaú. Se fosse de ônibus, ela só chegaria em casa por volta das 21h. No entanto, o trem lotado — “é indigno” —, onde é preciso forçar a entrada para conseguir embarcar, a deixa longe e ela precisa de outros dois ônibus. Da estação Grajaú, ela leva mais 40 minutos em pé no ônibus até o Terminal Varginha. Lá, pega mais um até em casa, onde chega depois das 19h30m.
— É preciso construir mais corredores, ter mais trens circulando. Metrô, eu já perdi a esperança. O problema é que político nenhum olha por nós — diz Renata, que dorme por volta das 22h30m para acordar às 4h30m e começar tudo de novo.
No Rio, diarista viaja 1 hora em pé em trajeto de 13km
No orçamento, a economia de R$ 0,20 na passagem — após o aumento de tarifa ter sido revogado pela prefeitura do Rio, no rastro da onda de protestos nas ruas da cidade — já começa a fazer diferença. Mas, na qualidade do serviço, a diarista Fábia de Oliveira, de 52 anos, ainda não viu mudanças. Há nove anos, embarca diariamente num ônibus da linha 498 para chegar ao trabalho, no Catete, e enfrenta uma hora de viagem em pé, espremida e com calor, num percurso de só 13 quilômetros:
— O que cansa não é o trabalho. É a condução. E, para o que eles (as empresas de ônibus) oferecem, se a passagem custasse R$ 1 ainda seria muito caro.
A saga de Fábia começa ainda na porta de casa, na Vila dos Pinheiros, Manguinhos. De lá até o ponto, em frente à Fundação Oswaldo Cruz, na Avenida Brasil, ela caminha cerca de quatro quilômetros.
— Não deveria ter uma linha que, pelo menos, levasse o povo da comunidade até o ponto? — questionou.
Ao lado, um senhor acrescentou:
— Os mais velhos sofrem ainda mais.
O ônibus da linha 498 finalmente chega ao ponto, já lotado, e Fábia embarca. São pelo menos 30 minutos de espera pelo transporte, mas, segundo Fábia, às vezes, não é nem porque o ônibus demora:
— Eles demoram também, mas, geralmente, só consigo embarcar no segundo ou terceiro ônibus, porque eles vêm tão cheios que não dá para entrar.
Esperar um carro mais vazio não é garantia de que o passageiro fará a viagem sentado. É só a certeza de que será possível passar pela roleta.
— Todos os dias vou e volto em pé. E no trabalho também fico em pé o tempo todo — lamentou.
São apenas 13 quilômetros entre a casa e o trabalho, mas, como o trânsito também não ajuda, há dias em que o sufoco pode durar até uma hora e meia.
— Hoje (sexta-feira), a Av. Brasil está ótima. Soube que lá atrás aconteceu um acidente que está segurando o trânsito. Quem dera fosse assim todo dia.
Como se não bastasse a demora, a superlotação e o trânsito congestionado na maior parte do trajeto, Fábia ainda enfrenta calor dentro do ônibus:
— Basta uma nuvem no céu para as pessoas sentadas não abrirem as janelas. E os ventiladores no teto nunca funcionaram.
Após sofridos 40 minutos, o ônibus, enfim, chega à Presidente Vargas e, no último ponto, já na Candelária, muitos desembarcam. A diarista, finalmente, consegue se sentar.
— Uma raridade — comentou.
Às 8h52m, Fábia chega ao trabalho na Rua Bento Lisboa, no Catete, o fim da primeira maratona do dia.
— Já chego estressada ao trabalho. E, à noite, tem mais sufoco na volta para casa. É isso todos os dias. O prefeito deveria andar de ônibus para ver como a população sofre — sugeriu a diarista.
Em Recife, um ‘Deus nos acuda’ para garantir a viagem diária
Encarregada do Departamento de Pessoal em uma empresa localizada no bairro de Caxangá, na capital, a pernambucana Joelma Maria dos Santos, de 29 anos, reside no município de Igarassu, a 26 quilômetros de Recife. Morando em uma cidade da Região Metropolitana, toma três coletivos para chegar ao trabalho. Entre ida e volta, calcula em seis as horas perdidas em transporte por dia. Levanta às 4h e pouco depois das 5h já está nas ruas para a maratona diária.
Esse, no entanto, não é o único problema enfrentado. Ela afirma que, muitas vezes, não consegue entrar nos coletivos superlotados. Até que chegam rápido, no seu entender. Aparecem em intervalos de 15 a 20 minutos, mas vêm tão cheios que ela termina — muitas vezes — esperando uma chance de embarcar melhor e viajar sentada. Afirma que, quando o ônibus está em Abreu e Lima — cidade que fica no meio do caminho —, há passageiro que nem paga mais a tarifa, porque não tem como passar pelas catracas:
— Viajar 30 quilômetros em pé, no espaço apertado e sem ar-condicionado é um sufoco. Pior ainda, nesta época de chuva, porque as pessoas fecham os vidros para não se molhar. O resultado é que a temperatura é a mesma do inferno.
No terminal de integração da Macaxeira, onde desembarca em Recife, é um “Deus nos acuda”. Filas desorganizadas, empurrões na hora de embarcar, desrespeito completo a mulheres grávidas, com crianças ou idosos. Uma cena comum aos demais terminais integrados, pontos de embarque e desembarque que dão direito a se locomover por toda a Região Metropolitana com um mesmo passe. Eles somam 18 na área, mas estão presentes em só sete das 14 cidades da Grande Recife. Caso o passageiro não use o terminal de integração, e precise pegar três ou quatro ônibus, ele pagará uma tarifa em cada coletivo.
Um dos principais alvos das manifestações que tomam conta das ruas também em Recife, o transporte coletivo vem sendo alvo de reclamações públicas em Pernambuco desde 2005, quando estudantes começaram a organizar protestos contra o custo e a má qualidade dos serviços prestados. O movimento foi crescendo e hoje é uma Frente de Luta pelo Transporte, que reúne mais de uma dúzia de entidades.
Em Manaus, espera sem fim por ônibus lotados
Com 950 mil usuários do sistema de transporte coletivo para uma frota de 1.727 ônibus, Manaus (AM) tem como principais problemas no serviço a superlotação dos veículos e as longas esperas por ônibus, segundo passageiros que moram distante das áreas centrais da cidade. Projetos que ampliariam as alternativas do sistema em Manaus, como o monotrilho e o BRT (Bus Rapid Transit), não têm previsão para sair do papel.
Este ano, a prefeitura de Manaus decidiu, em maio, aumentar de R$ 2,75 para R$ 3 a tarifa de transporte coletivo. Com a desoneração do governo federal nos impostos de PIS e Cofins sobre o serviço de transporte, no mês seguinte, o município reduziu em R$ 0,10 a tarifa do serviço.
Pressionado por protestos que seguiram a linha do Movimento Passe Livre em todo o Brasil, o governo estadual também apresentou medidas de desoneração do serviço. Nesse caso, os empresários não irão precisar pagar o IPVA, e com isso a passagem caiu de R$ 2,90 para R$ 2,75, retornando à tarifa do início do ano.
Apesar das duas medidas de diminuição do valor da passagem, Manaus ainda segue com promessas de protestos contra o sistema, e agora os manifestantes cobram qualidade no serviço.
Moradora do bairro São José, na zona leste, a professora Marijane Rodrigues, de 31 anos, afirmou que leva hora e meia para chegar ao trabalho, uma escola particular na zona centro-sul.
— São 40 minutos de espera pelo ônibus e mais 40, para chegar ao local. Acordo todos os dias às 5h para enfrentar essa maratona — afirmou.
Com o agravante de ter que pegar três ônibus de segunda a sexta-feira, o estudante universitário Jamildes Viana, de 21 anos, precisa de muita força de vontade para terminar o curso de Administração que faz na Universidade Federal do Amazonas (Ufam), na zona sul de Manaus. Ele mora no bairro Colônia Antônio Aleixo, na zona leste, e demora até duas horas para chegar à faculdade.
— É um sacrifício diário — disse Jamildes.
Além da demora dos coletivos para chegar aos pontos de ônibus, moradores de Manaus também sofrem com a superlotação. Ônibus que só podem levar 196 passageiros chegam a transportar 250, cerca de 30% a mais do que o permitido.
Planejados em 2009 para melhorar o serviço de transporte coletivo para o período de realização da Copa de 2014, os projetos do monotrilho e do BRT não saíram do papel até hoje. Restrições de órgãos financiadores aos projetos estão entre os principais entraves. Idealizado pelo governo do estado, o monotrilho estava orçado em R$ 1,6 bilhão, e o BRT, da prefeitura, em R$ 260 milhões.
A demissão de um médico em uma das Unidades Básicas de Saúde (UBS), em Goiana, Mata Norte de Pernambuco, provocou revolta a vários pacientes e usuários do sistema de Saúde da cidade.
Pacientes da UBS, antigo PSF (Posto de Saúde da Família) do Barro Vermelho, denunciaram a demissão de um médico da unidade, durante o atendimento ocorrido, nesta sexta-feira (28).
Uma ouvinte da emissora Rádio Goiana Fm -89,7Mhz- denunciou o caso, "Ele estava atendendo uma paciente quando recebeu uma ligação em seu celular.
Antes de sair, ele nos informou que havia recebido o comunicado da Secretaria de Saúde que não deveria continuar o atendimento, pois havia sido demitido naquele instante.
E agora, como nós ficamos sem o atendimento que havíamos agendado. E também sem um médico?", denunciou a paciente.
Após ser demitido, o Clínico Geral Anuar seguiu até a Goiana Fm, para explicar o motivo de seu afastamento repentino do local do trabalho, "Quero deixar bem claro à todos os pacientes e amigos de Goiana, que fui injustamente demitido durante um atendimento na manhã desta sexta-feira (28), onde atuava no PSF do Barro Vermelho.
Mesmo enquanto atendia uma paciente, recebi uma ligação da Secretaria de Saúde de Goiana exigindo que parasse o atendimento e saísse da unidade imediatamente, pois eu havia sido demitido", afirmou. Anuar ainda criticou a arbitrária e irresponsável atuação da Secretaria e pediu que a Promotoria de Justiça iniciasse uma investigação urgente, "Acho um verdadeiro absurdo o que a Secretaria de Saúde vem exigindo de alguns profissionais no município.
Recentemente, neguei participar de uma cirurgia, pois os meus instrumentos de trabalho não estavam devidamente esterilizados. Eles queriam que eu fizesse a cirurgia com o material sujo. Isso não existe, não é ético, é desrespeitoso, desumano e imoral com a vida do paciente. Peço que o Ministério Público inicie uma investigação urgente à Prefeitura, em especial, à Secretaria de Saúde.
É muito dinheiro envolvido, mas falam que não tem, que só há problemas da última gestão, isso é mentira. A população vem sofrendo até com a falta de anti-inflamatório na farmácia da Prefeitura", criticou.
"Após a minha negativa em realizar esta cirurgia, iniciaram as perseguições Eles [Secretaria] queriam reduzir minha carga horária para que eu pedisse demissão.
Tenho compromisso e responsabilidade com meus pacientes, caso eu não estivesse interessado em trabalho com o povo, quando minha equipe foi assaltada, e inclusive, tive bens roubados, incluindo meu par de tênis, eu poderia ter pedido licença, transferência ou até mesmo não retornado ao local de trabalho, mas eu sei da importância do meu trabalho para aquela comunidade e pacientes. E continuei lá, trabalhando na mesma unidade e da mesma forma", complementou.
Durante a entrevista na emissora, vários pacientes participaram da programação e comentaram ao vivo sobre a atuação e competência do médico, "Já fui atendida por Anuar e percebi a importante atuação desse profissional que realiza uma belíssima prestação de serviços à toda comunidade.
Enquanto estamos precisando de médicos que realmente façam o que gostam e atuem de uma forma responsável e competente, Goiana demite mais um excelente profissional", comentou a moradora de Carne de Vaca, Josefa Dias.
Outra ouvinte falou que presenciou o ocorrido e criticou a forma que tudo transcorreu, "Estava com minha mãe pra ser atendida e me deparo com uma situação absurda e desrespeitosa dessas.
Será que assim que o atual governo quer melhorar a saúde de Goiana? É revoltante saber que ao invés de melhorar, as coisas só pioram. Apenas os funcionários da Prefeitura falam que as coisas estão perfeitas, porque o resto da população vem percebendo que tudo só faz piorar.
Se o município não oferece um serviço de qualidade, ao menos permaneça com os poucos profissionais que fazem um maravilhoso trabalho. Infelizmente essa não é a visão de nossos governantes", criticou a paciente Rejane da Silva.
Diante da polêmica, o Assessor Técnico Especial, Ricardo Sousa, comentou que o profissional não quis se adequar à carga horária oferecida pela Prefeitura, "conversamos com o Anuar e informamos que sua carga horária deixaria de ser itinerante, para começar a trabalhar fixo em uma Unidade de Saúde, mas ele falou que não seria viável", disse.
Anuar rebateu as críticas da Secretaria e falou que o município não preza pelos servidores que possui e que não parece interessado em contratar profissionais de saúde, "Com a minha demissão a Prefeitura de Goiana deixa claro que não preza pelos servidores que possui.
A Prefeitura alega que não aparecem médicos para contratar e que faltam profissionais no mercado de trabalho. Será isso mesmo ou a Prefeitura quer apenas profissionais que levantem apenas seus interesses políticos, desrespeitando a população?, finalizou.
Anuar ainda realizava pequenas cirurgias na Policlínica Nossa Senhora da Vitória.
Enquanto isso, a Unidade Básica de Saúde do Barro Vermelho permanecerá sem atendimento médico.