segunda-feira, 8 de abril de 2013

Suspeitos de tráfico são presos em festa para inaugurar casa.


 Segundo a polícia, irmãos eram os traficantes mais ricos do Litoral Norte.
 Além de tráfico de drogas, a dupla irá responder por homicídio.



Armas foram apreendidas com os irmãos em Goiana, PE (Foto: Polícia Civil / Divulgação)Armas foram apreendidas com os irmãos em Goiana, PE
(Foto: Polícia Civil / Divulgação)
Dois irmãos, um de 32 anos e outro de 28, suspeitos de tráfico de drogas, foram presos nesse domingo (7), na praia de Atapuz, no município de Goiana, no Litoral Norte de Pernambuco, enquanto promoviam uma festa no local. Com eles, foram apreendidos um revólver calibre 38 e uma pistola .40 de uso privativo da Polícia de Pernambuco.
De acordo com o delegado Gilmar Rodrigues, da Delegacia da Ilha de Itamaracá, os irmãos resolveram promover uma festa na praia para inaugurar a casa. “Eles marcaram num bar da praça, na praia de Atapuz, e patrocinaram a bebedeira. Montaram caixas de som no local e fizeram a festa com a vizinhança. Lá é um povoado, e as pessoas não os conheciam ainda, tanto é que todos ficaram surpresos com a prisão deles”, disse Rodrigues.
Gilmar conta que a dupla comandava um grande esquema de tráfico na região, e conseguia muito dinheiro com o crime. “Eles são os traficantes mais ricos do Litoral Norte, têm casas e apartamentos nos municípios de Paulista, Igarassu, Abreu e Lima, Itapissuma e em Itamaracá, e há pouco tempo tinham comprado a casa de veraneio na praia de Atapuz”, informou o delegado.
O delegado afirma que a Polícia Civil os investigava há dois anos e que muitas pessoas trabalham para a rede do tráfico. “Eles têm 60 adolescentes trabalhando para eles, como um exército, na Ilha de Itamaracá. A família deles também estava no esquema, como um tio, sobrinho, um primo que é travesti e que alicia os adolescentes para que trafiquem drogas como crack, cocaína e maconha.”, falou. Gilmar afirmou que a polícia seguirá com as investigações para prender outras pessoas envolvidas.
A Justiça da Ilha de Itamaracá também concedeu, além do mandado por tráfico de drogas, a prisão por homicídio e tentativa de homicídio. “Os dois já tinham sido presos e o mais novo, condenado a 12 anos de prisão por tentativa de homicídio de uma ex-companheira. Ele deu três tidos na coluna dela e a deixou paraplégica. Eles são suspeitos também por três homicídios”, finalizou o delegado. Os dois foram encaminhados para o Centro de Triagem de Abreu e Lima (Cotel).
Do: G1/PE.

Entre a vida e a morte.


 Essa é a situação periclitante que se contra a unidade de 

saúde Sociedade Hospitalar São José LTDA, o tão falado 

Hospital São José de Abreu e Lima.
  Lixo, pichações, poeira, depredações, saques e abandono são as atuais características daquele que durante anos foi referência de acolhimento, tratamento, oportunidades e serviço para aqueles que o procuravam. 
  A sociedade Hospitalar São José LTDA, mais conhecida como Hospital São José de Abreu e Lima está num estado crítico de calamidade e abandono. 
 Fundado em março de 1969, às margens da BR 101- KM 20, por um grupo de amigos médicos Aloísio José Aragão de Melo, Gilberto Anóis Falbo, Israel Occestein, Ivaldo Cavalcante Carneiro Leão, Joaquim Correia Alcântara e Nelson Wanderley Braga, a unidade de saúde foi durante as décadas de 70 e 80, referência nas seguintes especialidades: maternidade, pediatria, ginecologia, dermatologia, clinica médica, ortopedia, entre outras.
 O famoso Hospital São José de Abreu e Lima era particular, mas tinha convênio com o Sistema Único de Saúde-SUS, onde podia estender os atendimentos à boa parte da Zona Norte do Estado.
  Nas décadas de 90 e 2000 já não atendia todas as especialidades médicas como foi nos primeiros anos de sua fundação, passando assim a ser referência apenas em Clínica Médica, Ortopedia e Cirurgia Geral.
 Com o fechamento da unidade de saúde em abril de 2009, a população local foi a mais prejudicada, ou seja, as comunidades mais próximas como as do bairro Timbó, onde o hospital era localizado, os Caetés I, II e III, além do bairro centro, os Altos São Miguel e José Bonifácio entre outras localidades.
  Auda Rosa Ferreira da Silva Assunção, antiga recepcionista do Hospital São José, trabalhou durante 30 anos na unidade e diz que lamenta o fim dos atendimentos ao público.
  “Comecei a trabalhar aqui quando tinha 20 anos; casei e tive meus dois filhos aqui”, disse a ex-funcionária.
 O hospital atendia pacientes de várias regiões do Estado, também estendia seus atendimentos para pacientes transferidos de hospitais de outros estados vizinhos. 
  Sua capacidade era descrita como unidade de saúde  de médio porte,  onde circulavam cerca de 200 pessoas por dia em suas dependências (SIC).
  Atualmente, o prédio oferece riscos à população local, pois não há nenhuma segurança como grades e portões.

Do: Pernambuco da gente.