quarta-feira, 4 de abril de 2012

Metal pesado contamina peixe-boi.

                                                          Guga Matos/JC Imagem
    Pesquisa indica que inseticidas da classe dos organofosforados e carbamatos estejam sendo aplicados próximo ao mangue dos dois Estados vizinhos.
Peixes-bois marinhos que aguardam soltura em cativeiro de manguezal da Paraíba estão contaminados com metal pesado. É o que revela pesquisa da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), que analisou o sangue dos animais, pertencentes à espécie de mamífero aquático mais ameaçada de extinção do Brasil.
O estudo, concluído ano passado, mostrou níveis elevados de alumínio, estanho e chumbo, em comparação com os mantidos em Itamaracá e em Alagoas. Os animais da Paraíba e de Alagoas apresentaram, ainda, inibição de butirilcolinesterase. A enzima, relacionada à síntese da hemoglobina, composto fundamental do sangue, pois responde pelo transporte de oxigênio, é inibida quando ocorrem processos de intoxicação por inseticidas. 


   “Os resultados indicam que, em Alagoas e na Paraíba, os animais estão expostos a contaminantes existentes em maior quantidade nesses locais que nos tanques de Itamaracá”, sugere o professor Paulo Carvalho, do Departamento de Zoologia da UFPE e orientador do estudo, realizado para uma dissertação de mestrado.

   O pesquisador esclarece que inseticidas da classe dos organofosforados e carbamatos inibem a butirilcolineserase e, portanto, possivelmente estejam sendo aplicados próximo ao mangue dos dois Estados vizinhos. “É válido destacar que esses inseticidas têm um potencial tóxico elevado e alguns deles, como o carbofuran, já foram proibidos nos EUA e na Europa”, diz Paulo Carvalho, coordenador do Laboratório de Ecotoxicologia Aquática da UFPE.

   Com base nos resultados, pesquisadores enviaram recomendações ao Centro Mamíferos Aquáticos, vinculado ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), do Ministério do Meio Ambiente. A instituição, com sede em Itamaracá, se destina à reabilitação de filhotes órfãos de peixe-boi para soltura na natureza.

   No estuário do Rio Maranguape (PB) e no Rio Tatuamunha (AL) o CMA-ICMBio mantém currais no mangue onde os peixes-bois permanecem até se acostumarem com a variação das marés e aprenderem a comer sozinhos antes da soltura definitiva. Ao todo, o trabalho analisou 16 peixes-bois desses dois locais e de Itamaracá.

   A espécie, chamada pelos cientistas de Trichechus manatus, é herbívora e vive na costa do Nordeste e Norte do Brasil, onde soma cerca de 500 exemplares.

  O mamífero aquático, que come por dia o equivalente a 10% de seu peso em algas e capim-agulha, atinge em média três metros, pesando aproximadamente meia tonelada. Figura nas listas brasileira e internacional de espécies ameaçadas de extinção.

  “De forma simultânea, recomenda-se o levantamento por órgãos competentes, nas esferas municipais, estaduais e federais, sobre o uso dos organofosforados e carbamatos nas atividades produtivas das áreas situadas nas proximidades dos Rios Mamanguape (PB), Tatuamunha (AL) e Canal de Santa Cruz (PE)”, diz o documento, de janeiro deste ano.

A bióloga Daiane Garcia Anzolin, autora da dissertação de mestrado, destaca no trabalho que os índices de metais pesados na Paraíba são maiores ainda do que os reportados na literatura científica para peixes-bois da Flórida, nos Estados Unidos, e ainda para outros mamíferos marinhos.

“A região de Mamanguape, apesar de possuir beleza cênica e ocorrência natural dessa espécie, é circundada por uma área impactada com atividades de plantação de cana-de-açúcar, carcinicultura e falta de saneamento público”, descreve o professor.

O trabalho de campo para a dissertação, apresentada no Programa de Pós-graduação em Biologia Animal da UFPE, contou com recursos da Fundação O Boticário de Proteção à Natureza e da Petrobras. Os testes de laboratório tiveram apoio do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) de Toxicologia Aquática, vinculado ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e coordenado em Pernambuco por Paulo Carvalho.

O pesquisador, também presidente da Sociedade Brasileira de Ecotoxicologia, lembra que metais pesados e inseticidas estão associados a doenças neurológicas. “Os peixes-bois não apresentam esse problemas pelas nossas observações, mas isso não quer dizer que não possam apresentá-los, uma vez que essas substâncias se acumulam no organismo.”

Ele lembra que estanho e chumbo são metais pesados não-essenciais, ou seja, sem função biológica conhecida. O primeiro é usado em tintas de barcos. O chumbo está associado a atividades industriais e alcança rios e mares como efluentes.

Fonte:Blog ciência e meio ambiente.

Espetáculo da Paixão revive morte e ressurreição de Cristo.




   Nos dias 06, 07 e 08 de abril, a Praça do Barracão, no bairro dos Quatro Cantos, se transformará em um grande palco a céu aberto para reviver o espetáculo da Paixão de Cristo, o drama que mais emociona espectadores cristãos no mundo inteiro.

   Com textos e direção geral do ator itamaracaense Edvaldo Júnior, realização e atuação da Associação Cultural Ato-Art's da Ilha de Itamaracá, o espetáculo chega a sua nona edição sendo considerado a maior encenação teatral do município.

  A Paixão de Cristo da Ilha de Itamaracá é baseada na Sagrada Escritura, relatando de forma bem apurada os quatros evangelhos - Marcos, Lucas, Mateus e João - com fragmentos da Vida, Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus.

   Além das palavras religiosas, também são transmitidas mensagens de reflexões sobre a atual sociedade em que vivemos. Todo o ano, temas importantes do nosso cotidiano são abordados. Nesta edição, o destaque será a Saúde Pública.

  O espetáculo conta com apoio cultural da Prefeitura Municipal da Ilha de Itamaracá, por meio da Secretaria de Educação e Cultura, cujo objetivo é promover a cultura local e a inclusão social no município.
As apresentações são gratuitas e acontecerão, às 20h, em cenários que retratarão a época vivida por Cristo.


Informações:

Dias de Apresentação: 06, 07 e 08 de Abril de 2012
Horário: 20h
Local: Praça do Barracão  (Antigo CRAS e Secretaria de Educação)
Fone: 3544 1145.
Fonte: Prefeitura.

Uma páscoa mais doce para as crianças e adolescentes do PETI.





    A criançada do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil - PETI já estão celebrando a Semana Santa com gostinho de chocolate. Nesta terça-feira, 03 de abril, os meninos e meninas que participam do programa receberam os tradicionais ovos de páscoa.
 
   A Páscoa é uma data festiva, de caráter religioso, que comemora a ressurreição de Jesus Cristo, sendo o ovo um símbolo de nascimento.

   O prefeito Rubem Catunda entregou pessoalmente os chocolates em uma tarde com muitas brincadeiras e diversão. A ação foi promovida por meio da Secretaria de Políticas Sociais.

   PETI - O Programa de Erradicação do Trabalho Infantil defende os direitos das crianças e adolescentes, entre 07 e 16 anos, com direitos sociais violados em virtude da prática do trabalho precoce.

  Com a proposta de promover a centralidade na família, o PETI busca contribuir no desenvolvimento integral de crianças adolescentes através do acesso à escola formal, saúde, lazer, alimentação, esporte, cultura, profissionalização, bem como, a convivência familiar e comunitária.

  O PETI da Ilha de Itamaracá é formado por quatro núcleos em diferentes comunidades: Quatro Cantos, Alto da Felicidade, Vila Velha e Sossego.
Fonte: Prefeitura.

Lixo toma conta de Itamaracá.

  Pra quem vive em Itamaracá, não restam dúvidas: o lixo é um verdadeiro problemão para a população. É impressionante como há tanto lixo num município pequeno como a Ilha, em que, a coleta de lixo, deveria ser mais eficaz do que nas grandes cidades. Por falar em coleta de lixo, bastante polêmica no município, pois, enquanto a Prefeitura informa que a coleta de lixo nas ruas principais é feita diariamente, e nas transversais é feita em dias intercalados, a população afirma que em determinadas épocas, passam-se dias e dias sem coleta.
   Se a coleta não anda lá essas coisas, a população também anda falhando, ao descartar de maneira incorreta o lixo doméstico. Eu estive visitando diversas localidades e é uma voz geral: É preciso ser encontrada soluções para o lixo da cidade. “É um ‘fedor’ insuportável, a gente não aguenta mais, isso sem falar das muriçocas...”, afirma a empregada doméstica M.A.S.M de 35 anos, moradora do Roque Santeiro. Nos Quatro Cantos, o sentimento é o mesmo: “Fizeram a porta da casa da gente de lixão, um absurdo!”, afirma o Aposentado J.O.S.N de 74 anos, que mora na entrada da Rua Adolfo Luiz de Souza. As fotos abaixo comprovam a situação, e o PURA POLÍTICA cobra soluções. Estamos de olho!








 Fonte: Blog Pura politica.

Prefeitura de Igarassu divulga aprovados em concurso público.


Documentos para Donwload

Donwload - 1
Fonte: Prefeitura.