domingo, 25 de novembro de 2012

Confira a situação dos municípios pernambucanos.


 97 municípios ultrapassara o limite máximo da Lei de Responsabilidade Fiscal. Comprometeram mais de 54% de sua receita com gastos de pessoal.

 36 municípios ficaram dentro da Lei de Responsabilidade Fiscal, abaixo do limite prudencial, que é de 51,30%. O limite máximo, no entanto, é de 54%.

 O município que mais feriu a LRF até agora foi Nazaré da Mata, na Zona da Mata. Pelos dados do Tesouro Nacional, a prefeitura compromete 83,33% de sua receita com pessoal.

 Quem menos gastou com pessoal foi a Prefeitura da Ilha de Itamaracá. Usou apenas 29,88% da receita com pessoal.

 Além de Nazaré, os municípios que mais extrapolaram a LRF foram Barreiros (78,32%), Sirinhaém (75,77%) Pombos (69, 73) e Cupira (69,47%).  

 Há oito municípios de Pernambuco que só prestaram contas ao Tesouro Nacional em 2011, Araripina, Belém de Maria, Brejão, Cabo, Caetés, Moreno, Poção e Vitória. 
 Fonte: Tesouro Nacional
Municípios            Despesa total com pessoal em %
Mais gastadores

Agrestina            62,59
Água Preta          60,02
Aliança                61,60
Altinho                 62,40
Angelim               54,99
Araçoiaba            58,47
Barreiros              78,32
Belém de São Francisco    61,95
Belo Jardim           60,41
Betânia                  55,62
Bezerros                 54,76
Bom Conselho        55,08
Bom Jardim             54,07
Bonito                    58,12
Brejão                   58,12 (1º semestre de 2011)
Brejo da Madre de Deus     58,84
Cabrobó               59,91
Canhotinho          62,94
Capoeiras            61,19
Carpina                61,95
Caruaru                56,37
Catende                  64,56
Chã de Alegria        57,30
Condado            61,86
Correntes            62,43
Cupira                69,47
Custódia            63,00
Dormentes            60,09
Escada                55,21
Exu                57,45
Ferreiros            55,08
Gloria do Goitá        57,80
Goiana            56,06
Gravatá            61,23
Iati                64,90
Ibimirim            57,25
Ibirajuba            60,07
Igarassu            61,20
Inajá                62,71
Ingazeira            56,81
Itaíba                57,21
Itapissuma            55,98
Itaquitinga            56,99
Jaqueira            58,46
Jataúba            64,72
João Alfredo            64,08
Joaquim Nabuco        55,81
Jucati                54,48
Jupi                57,69
Jurema            61,52
Lagoa do Carro        65,41
Lagoa do Ouro        55,64
Lagoa dos Gatos        56,12
Lajedo                58,94
Manari            58,82
Maraial            64,95
Mirandiba            61,85
Moreilândia            62,30
Moreno            58,13 (2º quadrimestre de 2011)
Nazaré                83,33
Orocó                62,18
Palmeirina            66,16
Panelas            58,14
Paranatama            63,44
Parnamirim            56,66
Paudalho             57,88
Paulista            55,20
Pesqueira            55,72
Petrolândia            57,91
Pombos            69,73
Quipapá            57,06
Riacho das Almas        55,31
Ribeirão            58,19
Rio Formoso            65,54
Salgadinho                 55,06
Salgueiro                 54,74
Saloá                 58,95
Sanharó                 55,67
Santa Cruz da Baixa Verde     54,52
Santa Cruz do Capibaribe    56,15
Santa Maria da Boa Vista       59,45
Santa Maria do Cambucá       55,85
São Benedito do Sul         57,68
São Bento do Una             55,00
São João                 64,02
São Joaquim do Monte         62,80
Sirinhaém                 75,77
Solidão                 58,18
Tabira                 61,75
Tacaimbó                 52,56
Tacaratu                 54,89
Taquaritinga do Norte         69,05
Terra Nova                 58,61
Timbaúba                 62,64
Toritama                 67,85
Tracunhaém             55,17
Tuparetama             54,36
Venturosa                 55,17
Vicência                 58,28
Vitória de Santo Antâo         56,18 (3º quadrimestre de 2011)
Xexéu                65,12


Os que respeitam a legislação

Itamaracá            29,88
Abreu e Lima        50,45
Afogados da Ingazeira    44,59
Afränio            49,46
Águas Belas            53,73
Alagoinha            53,20
Amaraji            47,77
Araripina            43,61 (3º quadrimestre de 2011)
Arcoverde            51,43
Barra de Guabiraba        53,94
Belém de Maria        46,63 (2º semestre de 2011)
Bodocó             44,29
Breijinho            49,70
Buenos Aires        53,79
Buíque            45,59
Cabo de Santo Agostinho    42,67 (2º quadrimestre de 2011)
Cachoeirinha        53,51
Calçado            48,86
Calumbi            50,04
Camaragibe            46,73
Camocim de São Félix    49,76
Camutanga            50,27
Caetés            48,23 (2º semestre de 2011)
Carnaíba            48,78
Carnaubeira da Penha    44,55
Casinhas            51,41
Cedro            42,41
Chã Grande            53,94
Cortês            51,40
Cumaru            53,40
Feira Nova            53,92
Flores            48,24
Floresta            53,01
Frei Miguelinho        52,80
Gameleiro            51,99
Garanhuns            45,96
Granito            48,63
Ipojuca            35,22
Ipubi            52,61
Itacuruba            51,50
Itambé            52,03
Itapetim            46,94
Iguaraci            51,27
Jaboatão            44,33
Jatobá            52,20
Lagoa do Itaenga        49,53
Lagoa Grande        51,63
Limoeiro            53,83
Macaparana            48,28
Machados            43,85
Olinda            44,03
Orobó            46,97
Ouricuri            53,09
Palmares            52,36
Passira            48,91
Petrolina            53,02
Poção            48,89 (3º quadrimestre de 2011)
Primavera            53,14
Quixaba            45,33
Recife            43,00
Sairé                 51,27
Pedra            51,95
Santa Cruz             45,49
Santa Filomena             53,29
Santa Terezinha             39,31
São Caitano             53,88
São José da Coroa Grande    46,47
São José do Belmonte         45,82
São José do Egito             53,89
São Lourenço da Mata         53,89
São Vicente Ferrer         50,88
Serra Talhada             47,58
Serrita                 51,64
Sertânia                 52,49
Surubim                 51,48
Tamandaré             51,55
Terezinha             51,99
Trindade                 53,16
Triunfo                 35,81
Tupanatinga             53,08
Verdejante             51,53
Vertente do Lério             51,34
Vertentes                 46,24.
Do: Pernambuco.com

Festig - Igarassu.

 O Grupo Teatral Ariano Suassuna promove de 01 a 09 de dezembro de 2012 o 4º Festival de Teatro de Igarassu (FESTIG), que será realizado na área interna da Escola Estadual Santos Cosme e Damião. 
 Os ingressos estão disponíveis na própria escola.
Do: Fernando Melo.

Muita sujeira na feira de Igarassu.

 O lixo produzido na feira livre de Igarassu vem sendo colocado próximo a uma área residencial causando inúmeros problemas para os moradores. 

 Além do mau cheiro horrível, a sujeira estar ajudando na proliferação de ratos e insetos no local. Segundo os moradores a coleta vem sendo feita, mas não estar dando conta da quantidade de lixo que é despejado constantemente por alguns feirantes e comerciantes.

MUITA SUJEIRA NA FEIRA DE IGARASSU
O lixo produzido na feira livre de Igarassu vem sendo colocado próximo a uma área residencial causando inúmeros problemas para os moradores. Além do mau cheiro horrível, a sujeira estar ajudando na proliferação de ratos e insetos no local. Segundo os moradores a coleta vem sendo feita, mas não estar dando conta da quantidade de lixo que é despejado constantemente por alguns feirantes e comerciantes.  Fernando Melo – Igarassu / PE






















Do: Fernando Melo.

Área de preservação ambiental vira loteamento irregular em Paulista.



 Com 300 hectares, área é de proteção ambiental desde 1987.


 Uso de árvores protegidas para fazer estacas é crime, afirma Cipoma.



 Uma reserva florestal, protegida por lei, está se transformando em um loteamento irregular, no município de Paulista, na Região Metropolitana do Recife. 
 Famílias estão ocupando a área e construindo casas próximo às ruínas da Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres, no bairro de Maranguape.
 Assim como a igreja de mesmo nome em Jaboatão dos Guararapes, a de Paulista foi construída no século 17 pelos portugueses, para comemorar a expulsão dos holandeses de Pernambuco, e é um espaço protegido por uma lei estadual desde 1983. 
 Quatro anos depois, foi criado, também por uma lei estadual, o Parque Ecológico do Janga, que tem 300 hectares e inclui a área da igreja. Porém, a mata que deveria estar protegida está sendo destruída e dando origem a um loteamento irregular, onde galhos de árvores centenárias funcionam como estacas para demarcar os lotes.
 O eletricista Elias Ramos conta que ouviu falar que havia um terreno sem dono no meio da mata e foi escolher a sua parte. “Eu estava passando por aqui, algumas pessoas comentaram, disseram que tinha terreno. Eu peguei as madeiras e cerquei, pretendo construir minha casa aqui”, conta.
 Outras famílias já ocuparam o local e construíram suas casas na área da reserva. Policiais da Companhia de Meio Ambiente da Polícia Militar (Cipoma) já fizeram uma fiscalização na área e constataramo o crime ambiental. “O pessoal está retirando mata nativa para fazer as estacas. Não houve flagrante, mas constatamos o crime”, afirma o tenente Erandir Rodrigues, oficial de operações da Cipoma.
 Representantes da Igreja Católica, do Rotary, do comércio e do setor cultural de Paulista formaram uma comissão depois que perceberam a invasão. “A partir do mês de agosto, se aproximando do mês das eleições, teve um aumento assustador. Alguns candidatos se elegeram doando e prometendo terrenos”, afirma o padre Valdemir José da Silva, sem citar nomes.
A comissão mandou documentos a diversos órgãos cobrando ações para coibir as irregularidades. “Não podemos apagar essa memória do povo de Pernambuco. O patrimônio está sendo delapidado, não apenas o de Paulista, mas a memória do estado”, reclama Marcondes Andrade, integrante do Conselho de Preservação dos Sítios Históricos de Paulista
 O secretário de Planejamento e Meio Ambiente de Paulista, Alcides Leitão, explicou que a prefeitura soube das invasões em 2011 e tentou negociar a retirada dos moradores da área. 
 Ele disse ainda que as terras, que pertenciam à família Lundgren, foram leiloadas e que é preciso encontrar o novo dono para conseguir retirar as famílias da área, que é de proteção ambiental. “Já encaminhamos a notificação interna para que identifique os proprietários da área e possamos ter essa conversa para fazer o papel que cabe ao município”, afirma Leitão.
 A Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) informou que retirou as estacas que separavam os lotes e que vai ficar atenta para que novas ações desse tipo não ocorram.
Do: G1/PE.