O caso foi levado para a GPCA porque, segundo testemunhas, o rapaz, que desenvolveu a doença durante a gestação, quando a mãe contraiu rubéola, é franzino, aparentando ser mais jovem do que é. Pensando que se tratava de um menor de idade, os policiais levaram o caso para a especializada.
Em depoimento à polícia, a funcionária disse que se negou a tomar conta do jovem, mas mesmo assim, a mãe o deixou dentro de um carro por cerca de três horas. A mãe do rapaz conta que após a reunião foi comprar o almoço do filho e por isso demorou. "“Nós somos de circo e viemos para uma reunião para ganhar lona e materiais. Eu saí tão apressada de casa que não tive como levar a cadeira de rodas dele. Aí eu falei com uma moça da portaria para que ela olhasse ele e ela disse ‘tá certo’. Ninguém quer se responsabilizar quando as coisas acontecem”, afirmou.
Outros dois funcionários da Casa da Cultura prestaram depoimento. Eles afirmaram que o veículo foi deixado no local por volta das 10h30 e só após a chegada de agentes da GPCA , às 13h30, o jovem foi retirado.
O rapaz, que mora com a mãe em um circo em Limoeiro, no Agreste de Pernambuco, ficará sob os cuidados de uma tia, de acordo com o delegado Geraldo Silva, responsável pelo caso. “Quando ele chegou, estava com lábios ressecados, mas não precisou de atendimento médico. Quando a mãe chegou, deu água e comida para ele. Ela alega que ele só come e bebe quando está com ela”, conta.
O delegado também estipulou uma fiança de R$ 250, que, se for paga, permitirá que a mãe responda ao inquérito em liberdade.
Fonte: G1/pe