quarta-feira, 21 de dezembro de 2011


Recife é a terceira cidade do Brasil que mais gera emprego, diz Ministério


No mês de novembro, cidade teve um saldo de 6.176 oportunidades.
Pernambuco ficou na liderança do Nordeste. Petrolina teve saldo negativo.


 Os dados divulgados nesta terça-feira (20) pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, apontam a capital pernambucana como a terceira cidade que mais gerou empregos no país no mês de novembro. O Recife teve um saldo de 6.176 empregos (diferença entre contratações e demissões), perdendo apenas para o Rio de Janeiro e São Paulo no ranking nacional. Os setores responsáveis pela grande quantidade gerada de postos de trabalho são os de serviço e comércio, que, juntos, ofereceram 5.866 vagas.


A capital pernambucana figurou como a cidade do Nordeste que mais criou empregos, na frente de cidades mais populosas e com um Produto Interno Bruto (PIB) maior, como Fortaleza (CE) e Salvador (BA). No acumulado ano de 2012, a cidade aponta um saldo de 34.701 empregos. Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, também aparece no ranking das cinquenta cidades mais geradoras de vagas em novembro, com 681 oportunidades.

No Recife, nem todos os setores apontaram crescimento positivo em novembro. A quantidade de empregos nas áreas de Administração Pública e Agropecuária recuou na cidade, mas foi superada pelas contratações em outros setores.

Pernambuco

O estado de Pernambuco também é o estado do Nordeste que mais gerou empregos em novembro. O estado teve um saldo 5.135 vagas. No ranking nacional, o estado ficou em sexto lugar, atrás de Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais e Paraná.

Negativo
O destaque negativo nacional em novembro também ficou para uma cidade pernambucana. Petrolina, no Sertão de São Francisco, teve um saldo negativo de 2.847. O setor da agropecuária, muito presente na região, foi o principal responsável pelo número.

Fonte: G1/pe

Porteiro confessa participação em assalto a apartamento no Recife.


Crime aconteceu em prédio localizado em Boa Viagem nesta terça-feira.
Suspeito teria entregado chave da casa a um homem pelo valor de R$ 100.


Do G1 PE


  O porteiro do prédio onde fica o apartamento assaltado nesta terça-feira (20), no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, confessou ter participado do crime em depoimento dado na delegacia do bairro. Segundo informações da polícia, o irmão do suspeito trabalhou no prédio durante sete anos e teria repassado as informações sobre a rotina dos moradores para o acusado, que entregou a chave em troca de R$ 100.
Segundo informações do delegado Erivaldo Guerra, o porteiro, que trabalhava no edifício há um mês e quinze dias, confessou que receberia uma quantia de R$ 100 na tarde desta terça-feira, na Praia de Boa Viagem, por ter dados as chaves do apartamento para um assaltante. O suspeito de invadir o apartamento moraria na comunidade do Bode, no Pina, também na Zona Sul da cidade.

O porteiro também teria falado em depoimento da existência de um segundo assaltante, que ficou em um carro esperando o fim da ação. Porém, os moradores assaltados afirmam ter visto dois homens dentro de casa. A polícia afirma que há a possibilidade de o segundo homem dentro do apartamento ser o próprio porteiro.

O suspeito foi liberado e vai responder ao inquérito em liberdade. A polícia está investigando o caso e vai dar início às buscas dos foragidos.

Operação policial busca envolvidos em tráfico em Itapissuma (PE).


Agentes têm 11 mandados de busca e apreensão para cumprir.
Objetivos da Operação Pedra Negra é coibir a venda de drogas na cidade.


  Policiais civis e militares cumpriram, na madrugada desta quarta-feira (21), 11 mandados de busca e apreensão de drogas e armas em Itapissuma, cidade do Grande Recife, dentro da Operação Pedra Negra, que tem como objetivo coibir a violência e o tráfico de entorpecentes no município.

Ao todo, 92 homens do 17º Batalhão da PM e das delegacias de Paulista e de Itapissuma participam da operação. Até o momento, foram apreendidas quatro armas - três revólveres e uma espingarda calibre 12. Quatro pessoas foram detidas para prestar esclarecimentos.

Fonte:G1/pe

Mais de 11 milhões vivem em favelas no Brasil, diz IBGE; maioria está na região Sudeste.

    Um total de 11.425.644 de pessoas --o equivalente a 6% da população do país-- ou pouco mais de uma população inteira de Portugal ou mais de três vezes a do Uruguai. Esse é o total de quem vive, atualmente, no Brasil em aglomerados subnormais, nome técnico dado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para designar locais como favelas, invasões e comunidades com, no mínimo, 51 domicílios.
O número foi divulgado nesta quarta-feira (21) pelo instituto como complemento ao Censo 2010, do final de abril deste ano. Além do mínimo de moradias, outro critério-chave para classificar essas áreas como aglomerados subnormais é carência: com origem em ocupações de locais públicos ou particulares, a maioria sofre a falta ou a inadequação de serviços públicos de qualidade, além de, em geral, estarem dispostas densa e desordenadamente.

As dez maiores favelas do Brasil

Nome Estado População
Rocinha RJ 69.161
Sol Nascente DF 56.483
Rio das Pedras RJ 54.793
Coroadinho MA 53.945
Baixadas da Estrada Nova Jurunas PA 53.129
Casa Amarela PE 53.030
Pirambú CE 42.878
Paraisópolis SP 42.826
Cidade de Deus AM 42.476
10ºHeliópolis SP 41.118
  • Fonte: IBGE
O contingente identificado pelos pesquisadores em todo o Brasil está em pouco mais de 3,224 milhões de domicílios, a maioria, 49,8%, na região Sudeste –com destaque para os Estados de São Paulo, com 23,2% dos domicílios, e Rio de Janeiro, com 19,1%. Em toda a região, são mais de 5,580 milhões vivendo nesses aglomerados.
Em população, o território paulista apresentou um total de pouco mais de 2,715 milhões de moradores em áreas carentes, diante de aproximadamente 2 milhões no Estado do Rio. Em Minas Gerais, são 598.731 moradores nessas condições; no Espírito Santo, 243.327.
A região Nordeste é a segunda com maior número de moradores em comunidades carentes: são 3.198.061 de pessoas ou 28,7% do total nacional; a maioria, nos Estados da Bahia (970.940) e Pernambuco (875.378). O Norte vem na sequência, com 14,4% ou 1.849.604 de pessoas --a grande maioria, 1.267.159 (10,1%), no Pará.
O Sul aparece no mapeamento como a quarta região com mais comunidades carentes, 5,3% ou 590.500, mais da metade, 297.540, no Rio Grande do Sul. Em último lugar vem o Centro-Oeste, com 206.610 pessoas ou 1,8% do total nacional nos aglomerados subnormais –133.556, apenas no Distrito Federal.

Tipos de aglomerados
pelo Brasil

  • No Rio de Janeiro, as favelas estão em encostas íngremes e de alta densidade populacional
  • Em Macapá (AP), as comunidades carentes ficam em baixadas permanentemente inundadas
  • Em Manaus (AM), as aglomerações ficam em áreas de igarapés
  • Em São Luís (MA), os aglomerados estão predominantemente na periferia da capital

Regiões metropolitanas

De acordo com o censo das áreas carentes, a maioria esmagadora de seus domicílios está concentrada em um grupo de 20 regiões metropolitanas (RMs) --são 88,6%, ao todo, sobretudo na RM de São Paulo (596.479 pessoas), na do Rio (520.260), de Belém (291.771), Salvador (290.488) e Recife (249.432).
Segundo os pesquisadores, uma explicação possível para a presença maciça de favelas nas regiões metropolitanas com mais de um milhão de habitantes é a concentração demográfica e a maior oferta de emprego no município-núcleo --não necessariamente, ainda que na maior parte das vezes, uma capital.

Tipos de ocupação e intervenções necessárias

O estudo identificou tipos diferentes de aglomerados conforme região e Estado, bem como nomenclaturas. No Rio, por exemplo, as favelas estão localizadas principalmente em encostas íngremes; em Fortaleza, em áreas de praia.
Em Maceió, as áreas estão predominantemente em vales profundos, conhecidos na região como grotas. Já em Macapá, essas comunidades ficam em baixadas permanentemente inundadas, chamadas palafitas. Em Cubatão (SP), a localização é em manguezais; em Manaus, em igarapés e encostas.
No caso do Rio de Janeiro, onde está a favela mais populosa do país --a Rocinha--, o IBGE apontou que as ocupações mais antigas ficavam na região central e proximidades, pois é onde há oferta maior de trabalho.
Em São Paulo, Estado com maior número de moradores em aglomerados subnormais, os pesquisadores destacaram predomínio de favelas de pequeno porte, distantes da área central.
Em Belém, o perfil dominante é o de ocupação, com alta densidade, de baixadas junto ao rio Guamá, próximas ao centro e sujeitas a inundações periódicas, mas com ruas e acesso às casas no interior, por meio de grandes quadras, becos e vielas. Já as ocupações mais recentes estão mais distantes, no norte do município.
Entre as intervenções apontadas como necessárias, para grandes aglomerados o estudo indica “profundas” ações que vão desde as melhorias de acessibilidade ao local de moradia, como a construção de planos inclinados, teleféricos ou a abertura de ruas, até o aumento de redes de água, esgoto e energia.
Em aglomerados menores, porém, boa parte fica em loteamentos e áreas que não podem receber edificações, como margem de córregos –e justamente onde as inundações são mais frequentes.

O estudo

O primeiro levantamento sobre as favelas no país foi feito pelo IBGE em 1953, no estudo “As favelas do Distrito Federal e o Censo Demográfico de 1950”. O termo aglomerados subnormais, porém, só passou a ser adotado em 1987, usado no Censo de 1991 e no de 2000.
É a partir do Censo 2010, contudo, que os tipos mais diversos de aglomerados são analisados, uma vez que inovações tecnológicas e de método de trabalho, de acordo com o instituto, tornaram a pesquisa mais aprimorada –sobretudo pelo uso de imagens de satélite e GPS.
Por este motivo, explicaram os pesquisadores, não é possível comparar de forma linear o número de moradores em aglomerados do tipo em 2000, 6.535.634, com os mais de 11 milhões atuais.
Há uma década, porém, São Paulo (2.071.117 de pessoas) e Rio de Janeiro (1.387.889) já despontavam como as áreas mais populosas desses aglomerados.
Já áreas de aglomerados contíguos, localizados dentro das áreas analisadas, mas fora do padrão de um mínimo de 51 domicílios, não foram analisadas. Em função disso, alertam os pesquisadores do IBGE, números de moradores de favelas divulgados por Estados ou municípios podem soar destoantes daqueles divulgados pelo Censo.

Fonte: bol.com.br

Prefeitos pernambucanos emplacam R$ 58 mi no OGU.

  A maior parte dos municípios pernambucanos com até 50 mil habitantes fez o “dever de casa” e será contemplada com “recursos extras” do governo federal. Das 149 cidades que estavam dentro do critério exigido pelo governo para indicar emendas ao Orçamento Geral da União (OGU) do próximo ano, 109 cumpriram as normas e serão beneficiadas. O valor destinado a cada município varia de R$ 300 mil a R$ 600 mil, de acordo com o número de habitantes (veja quadro).

A verba deverá ser destinada exclusivamente para a saúde e será liberada em 2012. A maioria das emendas foi direcionada à atenção básica à saúde, serviço de atenção de urgência e emergência na rede hospitalar, além de implantação e melhorias de sistemas públicos de manejo de resíduos sólidos em municípios com até 500 mil habitantes.

Batizada de “emendas populares”, essa é a primeira vez que a população teve direito de discutir e decidir, por meio de audiências públicas, onde o dinheiro deverá ser aplicado na saúde. Se todas as prefeituras tivessem enviados suas emendas, o montante sugerido por Pernambuco seria de R$ 79,6 milhões. Mas como alguns municípios não mandaram, o estado deixará de receber R$ 21,6 milhões desse total. O montante de emendas apresentadas soma R$ 58 milhões.

Avaliação

Ao todo, o Orçamento Geral da União (OGU) dispõe de R$ 2,6 bilhões para serem destinados a mais de quatro mil cidades brasileiras, incluindo as de Pernambuco. A ideia de criar as “emendas populares” foi do deputado federal de São Paulo e relator geral do OGU, Arlindo Chinaglia (PT). Na avaliação do deputado federal Carlos Eduardo Cadoca (PTC), um dos coordenadores da bancada pernambucana no OGU, foi positivo o número de prefeituras que conseguiu enviar a tempo as emendas.

“Considerando a exiguidade do prazo, o resultado foi bom. Superou, inclusive, minhas expectativas. Eu achava que o número seria bem menor”, afirmou o deputado. Segundo Cadoca, as cidades que não enviaram as emendas não sofrerão penalidades por parte do governo federal, já que esses recursos são tidos como uma “verba extra” criada no Orçamento Geral da União para as cidades com até 50 mil habitantes.

“Cada deputado tem as suas bases e manda as emendas, mas alguns municípios terminam prejudicados. A proposta visa atender às cidades que, por algum motivo, os deputados não tiveram condições de indicá-los para receber os recursos do Orçamento Geral da União. A ideia é aumentar a capilaridade das emendas”, explicou Cadoca.

Fonte: Pernambuco.com

Criança é baleada ao ver pais serem mortos em Suzano (SP).

  Uma criança de 8 anos foi baleada na barriga, nesta madrugada, ao testemunhar os pais serem executados a tiros, na porta de casa, no Parque Umuarama, em Suzano, região leste da Grande São Paulo.
Era 0h50 quando R.L.R.S. ouviu vários tiros e uma gritaria em frente à casa onde mora. Ao sair para a rua, pois os pais dela estavam na calçada, viu dois homens armados atirando contra o casal. Um dos tiros atingiu a menina na região do abdômen. Não se sabe ainda se a garota foi vítima de bala perdida ou se os atiradores miraram nela ao vê-la.
Fernando Néri da Silva, de 31 anos, e Adriana Ribeiro do Nascimento, 34, pais da criança, morreram no local. Eles já tinham passagem pela polícia, não se sabe ainda por que crime, segundo policiais militares do 32º Batalhão, acionados por testemunhas. A menina foi encaminhada para a Santa Casa de Suzano e, até as 3h, ainda passava por cirurgia.
Os dois atiradores chegaram e fugiram a pé. O caso será registrado na Delegacia Central de Suzano.

Fonte: bol.com.br