terça-feira, 28 de agosto de 2012

Butantã prepara testes de vacina contra dengue.


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Por enquanto, a prevenção é a única forma de evitar a doença
Foto: reprodução

 O Instituto Butantã espera iniciar em um mês em São Paulo os testes em voluntários para o desenvolvimento de uma vacina brasileira contra o vírus da dengue. A expectativa é de que até 2015 o medicamento seja colocado à venda no País.

 O médico imunologista Jorge Kalil, um dos responsáveis pela vacina, diz que o início dos primeiros testes com seres humanos depende apenas da liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep).

 Esta é a segunda fase da pesquisa, que teve início a partir de um produto desenvolvido desde 2005 em laboratórios norte-americanos. “Pretendemos iniciar em 30 dias essa nova etapa, que deve se prolongar pelos seis meses seguintes”, afirma Kalil.

 Ele explica que a terceira fase será aleatória, com testes cegos em pessoas expostas a áreas com altos índices de casos de dengue em experimentações que vão durar outros seis meses. “Depois disso, se tudo ocorrer como o planejado, enviaremos um dossiê para os órgãos de saúde para posterior aprovação”, afirma Kalil.

  No País, porém, há outra vacina sendo testada. O laboratório francês Sanofi Pasteur atua em cinco capitais brasileiras (Campo Grande, Fortaleza, Goiânia, Natal e Vitória) para verificar os efeitos, que até o momento têm sido parciais - o medicamento mostrou capacidade para proteger contra três das quatro cepas virais causadoras da doença. Caso seja aprovada, a vacina do laboratório francês poderá ser colocada no mercado em 2014. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Do: NE 10.

Feira nova de Abreu e Lima entra na reta final.


 A Prefeitura de Abreu e Lima está na fase dos ajustes finais par inaugurar e entregar a população a mais nova e moderna feira livre da região metropolitana do Recife. As secretarias municipais de Planejamento Urbano e de Desenvolvimento Econômico começaram a partir do dia 28, uma série de reuniões por segmento para definir o local de cada feirante/comerciante. 

 Os primeiros foram os que comercializam carne de bovina e de frango ( e seus derivados). Os encontros seguiram até o dia 06 de setembro, no auditório da Escola Municipal Professor Francisco Barros, no Centro de Abreu e Lima, sempre a partir das 19h30. Os feirantes e comerciantes já passaram por diversos cursos de capacitação feitos pelo Sebrae.

 Nesta última etapa da construção foram mais de R$ 2 milhões de recursos próprios investidos. Sem a falar nos investimentos de R$ 130 mil para instalação da iluminação de led, o que vai acarretar uma grande economia na conta de luz no município e dos feirantes. Para a construção do pátio de estacionamento foram R$ 500 mil da CAIXA e mais R$ 100 mil de recursos próprios.

Obra da feira ganha ritmo

 A obra da feira nova de Abreu e Lima está em ritmo acelerado. Orçada em mais de R$ 2 milhões (recursos próprios) é uma das mais esperadas pelos moradores. Quando entrar em funcionamento deve atender cerca mais de 400 comerciantes, que vão ocupar balcões, boxes e quiosques.

 A feira terá box, bancas de feira padronizadas, estacionamento com capacidade para 400 veículos e a estrada de acesso ao bairro de Jaguaribe, onde está uma sesmaria, núcleo de povoamento do século 16 que poderia ser explorado turisticamente. E onde está em construção uma via de acesso a comunidade e ao Porto Jatobá. Obra com recursos do Estado, da Secretaria de Turismo.

 “Abreu e Lima sempre foi referencia em feira livre devido à variedade de produtos comercializados e preços competitivos. É muito comum ter compradores de diversas cidades da RMR e até de outros estados já que a feira antiga fica também localizada as margens da BR 101 norte, passagem de muita gente”, lembra o prefeito Flávio Gadelha. “Acreditamos que o número de pessoas comprando na feira nova será ainda maior, devido ao estacionamento amplo, feira organizada e limpa”, conclui ele.



DataHoraSegmentoLocal
28/0819h30Carnes , miúdos , galinhaEscola Municipal Prof Francisco Barros
29/0819h30Massas, temperos, coco, amendoim, sarandagemEscola Municipal Prof Francisco Barros
30/0819h30Lanches e refeiçõesEscola Municipal Prof Francisco Barros
31/0819h30Miudezas e calçadosEscola Municipal Prof Francisco Barros
03/0919h30FrutasEscola Municipal Prof Francisco Barros
04/0919h30VerdurasEscola Municipal Prof Francisco Barros
05/0919h30ConfecçõesEscola Municipal Prof Francisco Barros
06/0919h30Mercado públicoEscola Municipal Prof Francisco Barros

Da: Prefeitura.

Universidade Rural ajuda comunidade de Porto Jatobá, em Abreu e Lima, a melhorar o design e a venda das peças.


 Conchas de mariscos, escamas e pele de peixes normalmente descartados após o processamento do pescado estão virando peças decorativas e utilitárias em Porto Jatobá, Abreu e Lima, Zona Norte do Recife. A comunidade pesqueira, que iniciou a atividade em 2007 por conta da poluição no Estuário do Rio Timbó, hoje recebe o apoio da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) para melhorar o design e a comercialização do artesanato.

 As flores são o carro-chefe da produção. Inicialmente de conchas de moluscos, agora são feitas também de escamas de peixe. “Em 2005, depois que uma fábrica de lixas começou a sujar o rio, a gente ficou sem ter o que pescar. Foi aí que surgiu a ideia de fazer artesanato”, lembra a pescadora Marlene Ferreira do Nascimento.

 A matéria-prima é abundante na comunidade. Depois de catar o marisco ou sururu, as pescadoras fervem o molusco para que a carne se desprenda da casca. O resíduo, então, é descartado em volta das casas. O processo é o mesmo desde a pré-história, quando tribos que habitavam o litoral formavam os amontoados de conchas chamados sambaquis.

 Além de flores, as mulheres produzem chaveiros, ímãs de geladeira e outros suvenires com formas de animais marinhos, tudo de conchas, que elas chamam de cascas. O acabamento é feito com massa de biscuit, mas projeto da UFRPE prevê a substituição do produto por cola fria. “Por ser transparente, confere uma aparência mais natural às peças”, diz a professora Weruska de Melo Costa, do Departamento de Biologia da UFPE.

 A intervenção da universidade inclui um curso de 30 horas que será realizado entre outubro e novembro, para 25 pescadoras que atuam no Porto Jatobá. “Além de aperfeiçoar o artesanato, elas aprenderão a curtir, usando produtos de origem vegetal, o couro do peixe”, adianta Weruska Costa, coordenadora do projeto de extensão da UFRPE na comunidade, que conta ainda com o envolvimento de professores do Departamento de Economia Doméstica.

 A marca, batizada de Mareart pelas pescadoras, receberá tratamento gráfico. “Além de qualificar o artesanato, melhorando o design e a apresentação das embalagens, vamos orientá-las a vender o produto sem a necessidade de atravessadores”, afirma.

 Para Edneusa Ferreira da Silva, chamada de Ninha, melhorando o design, as pescadoras poderão aumentar o preço do artesanato. “Hoje tem peça de R$ 1,5, no máximo R$ 3. Rosas bem trabalhadas podem custar R$ 10 ou R$ 15”, compara.

 Ampliar o leque é outro objetivo. “Com as rosas de escamas podem ser feitos anéis de guardanapos, prendedores de cortinas, difusores de aromas e pesos de papel”, detalha a coordenadora. A engenheira de pesca conduz na unidade acadêmica da UFRPE em Serra Talhada, no Sertão, projeto semelhante, só que utilizando escamas e couro de tilápias cultivadas em tanques-redes instalados em açudes.

 Para Jasilma Amorim Muller, que atua na mobilização da comunidade, a produção de artesanato é uma forma de valorizar o trabalho das pescadoras. “Transformar o que era encarado como lixo em arte aumenta a autoestima das marisqueiras, acostumadas ao trabalho duro em casa e também na maré”, justifica Jasilma.

Novos sabores chegam das águas do Rio Timbó

 A espécie mais abundante no estuário do Rio Timbó, onde, de acordo com a Colônia Z-33, atuam mais de 350 pescadores, é a manjuba. Pequeno, com menos de 40 centímetros de comprimento, o peixe tem pouca importância econômica, variando o preço do quilo de R$ 0,30 a R$ 0,50. Para agregar valor ao produto, marisqueiras do lugar estão fazendo torta salgada, empadinha, bolinho de peixe, pastel e até coxinha de manjuba.

 A ideia surgiu em setembro de 2010, quando a Colônia Z-33, que abrange o município de Abreu e Lima, recebeu o convite para montar uma barraca na 1ª Feira Estadual da Agricultura Familiar e Reforma Agrária.
“A gente tinha manjuba à vontade. Investimos só R$ 50 em ingredientes para fazer os pratos. Quando terminou a feira tinha apurado R$ 700”, lembra Luzia Ferreira da Cunha, conhecida como Neta na comunidade.

 A partir da feira, não pararam de surgir encomendas. “Pelo menos uma vez por semana a gente recebe um pedido. Geralmente é pra festa de aniversário ou quem tá organizando algum evento”, informa Neta. Salgada e processada com verduras, a manjuba é a base do cardápio, mas as mulheres da Colônia Z-33 também usam carapeba e saúna no preparo dos quitutes.

 Entre os doces, os destaques são o brigadeiro de macaxeira e o enroladinho de banana. Como a comunidade pesqueira está na zona rural do município, a fruta e a raiz são abundantes nos sítios. “As pessoas gostam do brigadeiro, mas o enroladinho de banana é o preferido. Dos salgados, o mais pedido é a torta de peixe”, afirma a pescadora Nilda Santos.

 Para o presidente da Colônia Z-33, Manuel Vicente Rodrigues Filho, chamado de Dega pela comunidade, a culinária representa mais uma alternativa de renda para as mulheres. “Geralmente elas catam marisco, sururu, unha-de-velho, que é um trabalho mais feminino, mas também não dá muito dinheiro. Além disso, ajudam os homens a tratar o pescado, quando voltam da maré. Sem falar no cuidado com a casa e as crianças”, descreve.

 A importância do trabalho para a conservação ambiental é outro destaque. “Com a manjuba é a mesma lógica do artesanato: as mulheres acabam aproveitando uma coisa que que tem pouco ou nenhum valor. Com isso, aumenta a renda e diminue a quantidade de lixo.”

As encomendas das iguarias de manjuba podem ser feitas pelos telefones 8662-1423, 8661-8863 e 9786-5417.
Do: NE 10.

Volante raçudo do Santa Cruz é candidato em cidade turística, Ex-jogador é lembrado com faixas e quer votos para se eleger em Itamaracá.

 Recife, PE, 28 (AFI) – A Ilha de Itamaracá, cidade praiana situada a 50 km da capital Recife e com pouco mais de 25 mil habitantes, pode ter um vereador que foi jogador de destaque no Santa Cruz-PE.

 O candidato é o ex-volante Alexandre Oliveira, que rodou em vários times do Brasil, mas teve seu melhor momento com a camisa do Santa Cruz-PE, time que ele nunca negou ser torcedor fanático.

  Hoje com 34 anos, Alexandre vestiu também as camisas de Portuguesa, Botafogo de Ribeirão Preto, ABC-RN, Novo Hamburgo e, no final de carreira, esteve no Serra Talhada-PE e América de Pernambuco. Também teve uma passagem pela Romênia.
 
Apesar de ter sido rebaixado com o Santa Cruz para a Série D, em 2008, seu estilo guerreiro chamava a atenção da apaixonada torcida que chegou a homenageá-lo com uma faixa com sua imagem. Até hoje é referenciado como um dos jogadores mais aguerridos que já estiveram jogando pelo Santa Cruz.

Alexandre debuta na política pelo PTN na coligação de partidos que apoia a reeleição de Rubinho (PT) para a Prefeitura de Ilha do Itamaracá.
Do: Futebol do Interior.

 Em PE, projeto oferece 2 mil vagas de capacitação para autônomos.

 Vagas são em dez cidades, no Grande Recife e no interior.
Empreendedores individuais passam a contar com agência do trabalho.


 Quem trabalha por conta própria e quer se aperfeiçoar no que faz pode se inscrever, a partir desta terça-feira (28), no projeto "Ideias". Serão oferecidas cerca de duas mil vagas, através de cursos no Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). As inscrições devem ser realizadas no site da Secretaria de Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo (STQE).

 As oportunidades de capacitação são para empreendedores individuais ou autônomos, que passam a ter agora também uma nova agência do trabalho direcionada ao setor. A nova agência fica localizada na Rua da União, na Boa Vista, centro do Recife. “A agência de trabalho é muito conhecida na intermediação do trabalho assalariado, com vínculo empregatício, mas o trabalho individual está ganhando cada vez mais importância na vida das pessoas e das empresas. Hoje, em Pernambuco, temos mais de 90 mil empreendedores individuais formalizados, além de uma grande quantidade de autônomos que podem se formalizar”, contou Antônio Carlos Maranhão, secretário de Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo.

 As vagas, inicialmente, estarão disponíveis em dez municípios pernambucanos, e são direcionadas a profissionais como diaristas, mecânicos, técnicos em refrigeração e eletricistas. “Todos os serviços são gratuitos; podem se capacitar desde para realizar um pequeno plano de negócio, um cálculo de custo, de gerenciar, até numa capacitação especifica, como refrigeração, pedreiro, gesseiro, no comércio de cosmético”, disse Antônio Carlos Maranhão. Dentro do projeto, os alunos irão também ter orientações para desenvolver melhor a administração do negócio. “Não é só para falar de capacitação, mas também de acesso a crédito, a serviços financeiros”, completou Ana Cláudia Dias, secretaria-executiva de empreendedorismo.

 Os primeiros cursos estão previstos para começar em 21 de setembro, mas as inscrições acontece até que as 2 mil vagas sejam preenchidas. Quando a pessoa se inscrever, ela será informada sobre o local onde deve ser feita a matrícula. As cidades que oferecem os curso são Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Caruaru, Garanhuns, Goiana, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Paulista, Recife e São Lourenço da Mata.
Do: G1/PE.

Perseguição policial termina em morte na PE-35.

Após roubar duas pessoas e um mercadinho em Paratibe, o trio de assaltantes comandado pela vítima, Claine Pinto Leão, 19 anos, fugiu em um Celta preto, de placa não revelada.

Carro destruído após perseguição / Foto: TV Jornal

Carro destruído após perseguição

Foto: TV Jornal


Uma perseguição policial, na segunda-feira (27), terminou com a morte de uma jovem de 19 anos e a prisão de dois rapazes, na PE-35, em Igarassu, no Grande Recife. Após roubar duas pessoas e um mercadinho em Paratibe, o trio de assaltantes comandado por Claine Pinto Leão fugiu em um Celta preto, de placa não revelada.

Durante a fuga, o veículo passou por uma viatura da polícia que, após receber a informação sobre a ocorrência dos assaltos, sinalizou para que a moça parasse. Como a solicitação não foi atendida, teve início a perseguição.

Segundo o policial militar, Rosemberg Lima, a vítima era conhecida por ter praticado diversos assaltos. "Ela é uma mulher apontada em vários assaltos ocorridos em Igarassu, Paulista, Paratibe, Maranguape", comentou.


Segundo os policias, a busca ocorreu até os carros se aproximarem do bar 24h, onde o policiais do Gati conseguiram furar um dos pneus do Celta. Após o estouro Claine perdeu o controle e colidiu com outros veículos. Em seguida, o Celta cruzou a rodovia, bateu no meio fio localizado no lado oposto e capotou. Claine morreu na hora.

Após o fim da perseguição, os policiais encontraram os objetos roubados, três whisky, energéticos e um revólver calibre 38.

Os outros dois suspeitos, identificados como Diógenes Santos Borges, 19, levou um tiro no pé e foi levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de  Cruz de Rebouças. Já Maxwel Vieira de Ataíde, 20, foi levado para a Delegacia de Paulista. Os dois foram presos e serão autuados por roubo qualificado.
Do: NE 10.