Em seu primeiro ano de governo, a presidente Dilma Rousseff cortou R$ 1,03 bilhão da verba prevista para o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), metade dos R$ 2,09 bilhões previstos no orçamento de 2011. A medida contraria a promessa de ampliar a colaboração com estados e municípios nessa área, feita por Dilma durante a campanha eleitoral de 2010. Com o corte, alguns programas nem começaram -como a construção de postos de polícia comunitária, que deveria ter recebido R$ 350 milhões mas ficou sem um centavo. A modernização de prisões, que deveria ter recebido R$ 20 milhões, também ficou no papel. E o Bolsa Formação, destinado a qualificar policiais, recebeu metade do prometidoTesourada de R$1 bilhão
Programa de Segurança Pública sofre corte de verbas e ações no país ficam prejudicadas
Fábio Fabrini
O Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) sofreu, no primeiro ano do governo Dilma Rousseff, o maior corte de recursos desde a sua criação, no fim de 2007. Dos R$2,094 bilhões autorizados para 2011 só a metade foi paga nos diversos projetos previstos pelo Ministério da Justiça, contrariando o discurso de campanha de ampliar a colaboração com estados e municípios nessa área. A tesourada foi de R$1,036 bilhão, impactando as ações Brasil afora.
Nos últimos quatro anos, a execução orçamentária média do programa foi de 63%. Com os cortes do ano passado, o valor deixado no cofre alcança R$2,3 bilhões. Ações alardeadas nos palanques eleitorais em 2010 não mereceram nenhum centavo no ano de estreia de Dilma, a exemplo da construção de postos de polícia comunitária com R$350 milhões previstos. Para a modernização de estabelecimentos penais, foram prometidos outros R$20 milhões, mas nada foi pago. Os dados são do Sistema Integrado de Administração Financeira do governo federal (Siafi).
Quase 40% do valor desembolsado no ano passado (R$1,058 bilhão) foram de restos a pagar, ou seja, compromissos firmados em exercícios anteriores.
O ajuste fiscal do governo Dilma também atingiu uma das principais políticas do Pronasci, a Bolsa Formação, que paga auxílio a policiais e outros profissionais de Segurança matriculados em cursos de qualificação. O governo nunca gastou menos que 86% do autorizado para esse fim. Em 2011, só 49% da verba prometida foram pagos. Mesmo assim, a Bolsa Formação ainda responde por mais da metade do valor aplicado no Pronasci (R$572 milhões).
Discursos diferentes para a mesma área
Para o professor Gláucio Soares, do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio da Janeiro (Uerj), os dados evidenciam a falta de comprometimento federal com a Segurança Pública.
- A prioridade expressa nos gastos não corresponde à expressa no discurso e nas pesquisas de opinião, que apontam a Segurança Pública como área fundamental - afirma o professor.
Ele acrescenta que tem sido mais fácil cortar verbas da Segurança Pública do que, por exemplo, das áreas militares.
Procurado, o Ministério da Justiça informou, em nota, que, considerando o ajuste fiscal anunciado no início de 2011, o limite orçamentário do Pronasci era, na prática, de R$775 milhões, sendo que, desse total, R$771 milhões foram executados.
Governo promete aprimorar projeto
O ministério explicou que a Política Nacional de Segurança Pública, que inclui o Pronasci, está em fase de aprimoramento da gestão. Um dos objetivos seria a criação de mais mecanismos para avaliá-la que não só a execução orçamentária. Um anteprojeto de lei enviado ao Congresso prevê a criação do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais e sobre Drogas (Sinesp).
"O sistema vai suprir a ausência de um mecanismo oficial de estatística capaz de compilar e fornecer dados e informações precisos sobre a situação da Segurança Pública no país. Os estados irão assinar pactuação com a União e, se não fornecerem dados, terão suspensos os repasses de verbas federais", diz trecho da nota do Ministério da Justiça.
Fonte:www.Jusbrasil.com.br
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
Em PE, acidente deixa um morto e dois feridos na entrada da PE-51.
Motorista do carro das vítimas vinha pela PE-60 e tentou entrar na PE-51.
Vítimas seguiam para a praia de Serrambi, no Litoral Sul de Pernambuco.
Uma colisão envolvendo um carro e uma caminhonete deixou um jovem morto e outros dois homens gravemente feridos na entrada da PE-51, estrada que leva à praia de Serrambi, no Litoral Sul de Pernambuco. Segundo informações da Polícia Rodoviária Estadual (PRE), as três vítimas, de 20, 29 e 44 anos, vinham em um carro pela PE-60 quando tentaram entrar na PE-51. O motorista da caminhonete não conseguiu frear e bateu na lateral do veículo.Ainda segundo a PRE, de acordo com as primeiras investigações, o carro das vítimas vinha no sentido Ipojuca/Sirinhaém e o motorista não teria esperado a sua vez para seguir pela estrada até Serrambi, entrando à esquerda. O condutor da caminhonete, que não sofreu nenhum ferimento, vinha no sentido Sirnhaém/Ipojuca e ainda tentou frear, mas sem sucesso. A PRE informa que, no local, há uma faixa à direita da pista para os motoristas que desejam entrar na PE-51 esperar o momento em que não haja mais tráfego.
O jovem de 20 anos morreu no local do acidente enquanto recebia os primeiros socorros. As outras duas vítimas foram encaminhadas para o Hospital Mendo Sampaio, no Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife, onde seguem internadas.
Fonte: G1/PE.
Tiroteio e morte em assalto a banco na Encruzilhada.
Os bandidos foram surpreendidos e resolveram trocar tiros com a polícia
Fotos: Vanessa Silva/NE10
Cinco homens armados invadiram, no início da tarde desta segunda-feira (16), a agência do Bradesco da Encruzilhada, Zona Norte do Recife. A polícia foi acionada e houve troca de tiros.
Um dos bandidos, Édson Daniel Junior, morreu após ser atingido por um tiro e outro, Bruno Henrique Guedes, 27 anos, ferido no ombro, foi submetido a cirurgia no Hospital da Restauração (HR), área central do Recife. Anderson Pedro da Silva, 33 anos, que não foi ferido, também foi capturado e encaminhado para a Delegacia de Roubos e Furtos, em Tejipió.
Outros dois criminosos conseguiram fugir. Um cliente da agência também ficou ferido durante o tiroteio. O idoso, que não quis falar com a imprensa, teria sido atingido de raspão por uma bala e foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros.
No momento do assalto, a agência estava lotada de clientes
O banco foi invadido por volta do meio-dia, momento em que a agência estava lotada de clientes. De acordo com testemunhas, os bandidos não demonstraram interesse nos pertences das pessoas. "Eles só queriam o dinheiro do banco, repetiam isso o tempo todo. Mandaram todo mundo ficar em pé, mas não obedecemos e nos jogamos no chão. Foram momentos terríveis, mas graças a Deus a polícia chegou rápido", contou a dona de casa Edilânia Assunção, que estava na agência com o marido e o filho de 6 anos.
De acordo com o major Roberto Galindo, comandante do grupo da Polícia Militar que realizou a operação, após receber a informação de que uma quadrilha estava dentro da agência, a polícia decidiu aguardar o grupo do lado de fora, para garantir a segurança dos clientes. Ainda segundo o militar, durante o partulhamento no entorno, dois suspeitos foram capturados e encaminhados à delegacia por estarem usando fardamento da polícia sem fazer parte da corporação.
Dois malotes de dinheiro foram recuperados pela polícia. Segundo testemunhas, um terceiro malote teria sido levado pelos bandidos que conseguiram fugir.
TESTEMUNHA - De acordo com o analista de rede Rodrigo Leal, 28 anos, que estava dentro da agência no momento do assalto, a quadrilha agiu com violência. "Eles estavam lá para matar ou morrer", disse Rodrigo. Ele é funcionário da empresa Líder Telecon, que presta serviço ao Bradesco.
No momento do assalto, Rodrigo estava realizando um atendimento no primeiro andar do prédio. "A sala fica exatamente em cima do cofre. Conseguimos bloquear a porta com móveis, para evitar a entrada dos bandidos, e ficamos ouvindo tudo que acontecia no prédio. Os bandidos obrigaram um funcionário a abrir o cofre. Um deles chegou a atirar, mas a arma falhou", contou.
Os vidros da agência foram atingidos pelas balas
A agência estava lotada no momento do assalto. Mulheres e idosos entraram em desespero e precisaram ser atendidos pelo Corpo de Bombeiros.
Fonte: NE10.
Um dos bandidos, Édson Daniel Junior, morreu após ser atingido por um tiro e outro, Bruno Henrique Guedes, 27 anos, ferido no ombro, foi submetido a cirurgia no Hospital da Restauração (HR), área central do Recife. Anderson Pedro da Silva, 33 anos, que não foi ferido, também foi capturado e encaminhado para a Delegacia de Roubos e Furtos, em Tejipió.
Outros dois criminosos conseguiram fugir. Um cliente da agência também ficou ferido durante o tiroteio. O idoso, que não quis falar com a imprensa, teria sido atingido de raspão por uma bala e foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros.
No momento do assalto, a agência estava lotada de clientes
O banco foi invadido por volta do meio-dia, momento em que a agência estava lotada de clientes. De acordo com testemunhas, os bandidos não demonstraram interesse nos pertences das pessoas. "Eles só queriam o dinheiro do banco, repetiam isso o tempo todo. Mandaram todo mundo ficar em pé, mas não obedecemos e nos jogamos no chão. Foram momentos terríveis, mas graças a Deus a polícia chegou rápido", contou a dona de casa Edilânia Assunção, que estava na agência com o marido e o filho de 6 anos.
De acordo com o major Roberto Galindo, comandante do grupo da Polícia Militar que realizou a operação, após receber a informação de que uma quadrilha estava dentro da agência, a polícia decidiu aguardar o grupo do lado de fora, para garantir a segurança dos clientes. Ainda segundo o militar, durante o partulhamento no entorno, dois suspeitos foram capturados e encaminhados à delegacia por estarem usando fardamento da polícia sem fazer parte da corporação.
Dois malotes de dinheiro foram recuperados pela polícia. Segundo testemunhas, um terceiro malote teria sido levado pelos bandidos que conseguiram fugir.
TESTEMUNHA - De acordo com o analista de rede Rodrigo Leal, 28 anos, que estava dentro da agência no momento do assalto, a quadrilha agiu com violência. "Eles estavam lá para matar ou morrer", disse Rodrigo. Ele é funcionário da empresa Líder Telecon, que presta serviço ao Bradesco.
No momento do assalto, Rodrigo estava realizando um atendimento no primeiro andar do prédio. "A sala fica exatamente em cima do cofre. Conseguimos bloquear a porta com móveis, para evitar a entrada dos bandidos, e ficamos ouvindo tudo que acontecia no prédio. Os bandidos obrigaram um funcionário a abrir o cofre. Um deles chegou a atirar, mas a arma falhou", contou.
Os vidros da agência foram atingidos pelas balas
A agência estava lotada no momento do assalto. Mulheres e idosos entraram em desespero e precisaram ser atendidos pelo Corpo de Bombeiros.
Fonte: NE10.
A GRAMA DO VIZINHO.
Após seu reencontro com a guitarra, Siba mesclou influências para gerar as composições de Avante
Foto: CIA. DE FOTO/DIVULGAÇÃO
Por: RAMIRO RIBEIRO - REPÓRTER
“Se no Recife tem, na Casa do Colegial também tem”. O slogan de uma antiga loja de materiais escolares de Maceió dá pistas de como Alagoas vê Pernambuco: é inegável a relação primo pobre/primo rico entre os dois estados que já foram um só. No campo cultural, é notória a bagagem pernambucana quando o assunto é valorizar sua produção, sempre em pé de igualdade com tudo o que de mais existe além de suas fronteiras. Não raro, esse traço de nossos vizinhos se confunde com sentimentos como bairrismo. Você já deve ter ouvido por aí, com um certo ar pejorativo, que em Pernambuco “tudo é maior, melhor”. Seja uma avenida, um mercado público, uma guerra – ou uma cena musical.
O fato é que especialmente nesse ramo, a terra de Luiz Gonzaga exibe uma longa lista de contribuições à música popular. O Rei do Baião tem a companhia dos frevos de Capiba, dos maestros Severino Araújo e Ivanildo Rafael, da safra dos anos 70, com Alceu, Geraldo Azevedo e a gravadora Rozemblit. Os maracatus, as cirandas e sambadas de Selma do Coco, Lia de Itamaracá e Mestre Biu Roque. A geração da década de 80, com Lenine, Lula Queiroga e Silvério Pessoa, que viram o começo da revolução.
O fato é que especialmente nesse ramo, a terra de Luiz Gonzaga exibe uma longa lista de contribuições à música popular. O Rei do Baião tem a companhia dos frevos de Capiba, dos maestros Severino Araújo e Ivanildo Rafael, da safra dos anos 70, com Alceu, Geraldo Azevedo e a gravadora Rozemblit. Os maracatus, as cirandas e sambadas de Selma do Coco, Lia de Itamaracá e Mestre Biu Roque. A geração da década de 80, com Lenine, Lula Queiroga e Silvério Pessoa, que viram o começo da revolução.
Fonte: Gazeta de Alagoas.
Confusão com a Justiça não desanima a festa em Itamaracá.
Cerca de 6 mil pessoas se divertiram no primeiro final de semana da micareta à beira-mar.
Mateus Araújo
Mesmo com toda a confusão em torno da realização do Itamacará Fest, no último sábado, nada atrapalhou a festa que reuniu cerca de 6 mil pessoas no Litoral Norte do Estado. O evento, que aconteceu na Arena dos Coqueirais, na Praia do Forte, levou para a Ilha as bandas Eva, Chicabã, Jammil e Mastruz com Leite, em clima de micareta à beira-mar.
Após ter sido suspenso duas vezes por liminares judiciais estadual e federal - sob denúncias de que o evento estava sendo montado numa área de preservação ambiental - no final da tarde do sábado, a Prefeitura de Itamaracá e a produção conseguiram, no final da tarde do sábado, a permissão para realizar o festival. Informação que foi comemorada com gritos e aplausos por um grupo de pessoas que estava no espaço do show, aguardando um posicionamento dos produtores. “As denúncias vêm de pessoas que não querem ver Itamaracá crescer. Para a Ilha, só querem fome e presídios”, diz o advogado Ricardo Cabral, que faz parte da equipe da Prefeitura do município.
Confusões à parte, a noite foi animada. Os primeiros a se apresentarem foram os rapazes da Banda Eva, com um repertório de canções que marcaram a carreira do grupo, como Pequena Eva e Flores. Depois deles, foi a vez da Chicabã continuar a festa, ao som de hits da axé music, famosas nas vozes de Bell Marques, Ivete Sangalo, entre outros.
A terceira banda a se apresentar foi Jammil e uma Noites, que segurou a animação até o final, fazendo o público dançar embalado pelas canções Praieiro, Minha estrela, Mila, Ai, se te pego e Bota pra ferver. Quem encerrou a festa foi o Forró da Matruz com Leite.
No próximo final de semana quem se apresenta é Claudia Leitte, Zezé Di Camargo & Luciano, Gabriel Diniz e Marreta You Planeta, quando, segundo Dirceu Paes, um dos produtores do Itamaracá Fest, a expectativa é dobrar o público. Ingressos: R$ 35 (pista) e R$ 50 (área vip), à venda nas lojas Eletroshopping e na Sorveteria Alasca, em Itamaracá.
Fonte: Jornal do Comércio.
Após ter sido suspenso duas vezes por liminares judiciais estadual e federal - sob denúncias de que o evento estava sendo montado numa área de preservação ambiental - no final da tarde do sábado, a Prefeitura de Itamaracá e a produção conseguiram, no final da tarde do sábado, a permissão para realizar o festival. Informação que foi comemorada com gritos e aplausos por um grupo de pessoas que estava no espaço do show, aguardando um posicionamento dos produtores. “As denúncias vêm de pessoas que não querem ver Itamaracá crescer. Para a Ilha, só querem fome e presídios”, diz o advogado Ricardo Cabral, que faz parte da equipe da Prefeitura do município.
Confusões à parte, a noite foi animada. Os primeiros a se apresentarem foram os rapazes da Banda Eva, com um repertório de canções que marcaram a carreira do grupo, como Pequena Eva e Flores. Depois deles, foi a vez da Chicabã continuar a festa, ao som de hits da axé music, famosas nas vozes de Bell Marques, Ivete Sangalo, entre outros.
A terceira banda a se apresentar foi Jammil e uma Noites, que segurou a animação até o final, fazendo o público dançar embalado pelas canções Praieiro, Minha estrela, Mila, Ai, se te pego e Bota pra ferver. Quem encerrou a festa foi o Forró da Matruz com Leite.
No próximo final de semana quem se apresenta é Claudia Leitte, Zezé Di Camargo & Luciano, Gabriel Diniz e Marreta You Planeta, quando, segundo Dirceu Paes, um dos produtores do Itamaracá Fest, a expectativa é dobrar o público. Ingressos: R$ 35 (pista) e R$ 50 (área vip), à venda nas lojas Eletroshopping e na Sorveteria Alasca, em Itamaracá.
Fonte: Jornal do Comércio.
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