segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Funcionários condenados por desvio de medicamentos.

   Ministério Público Federal (MPF) em Pernambuco conseguiu na Justiça a condenação de dez funcionários de hospitais públicos, no Recife, pelo envolvimento em esquema de desvio de remédios e equipamentos hospitalares do Sistema Único de Saúde (SUS).
A fraude foi descoberta no ano passado, em operação conjunta do MPF, Polícia Federal e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A responsável pelo caso é a procuradora da República Mirella de Carvalho Aguiar. A fraude consistia no desvio de produtos por funcionários que trabalhavam diretamente com os medicamentos e materiais hospitalares. Os produtos eram repassados para atravessadores que, por sua vez, revendiam para empresas do ramo de medicamentos.
Os dez envolvidos foram condenados à perda do cargo público, pagamento de multa e a prisão por períodos que variam de seis a 13 anos. Os crimes cometidos foram peculato (apropriar-se de bem, em razão do cargo, para proveito próprio ou alheio) formação de quadrilha e receptação dos medicamentos desviados por outros colegas.

Fonte: Blog da Folha.

Clima de insegurança em maternidade no Cabo.

Médicos e pacientes da Maternidade Padre Geraldo, em Ponte dos Carvalhos, no município do Cabo de Santo Agostinho, passaram por um susto na noite do domingo (18). Duas tentativas de arrombamento à maternidade na mesma noite gerou um grande clima de insegurança e medo. A Polícia Militar (PM) foi acionada nas duas vezes. Mas não conseguiu identificar as pessoas que tentaram arrombar o portão que fica nos fundos da unidade de saúde.

De acordo com o relato dos médicos que denunciaram a situação ao Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), todos estão assustados com as sucessivas investidas contra a segurança dos que trabalham na maternidade. Na opinião dos médicos, a situação chegou ao limite e está insustentável.
Na ocasião, os médicos tentaram transferir as pacientes e os recém – nascidos para outras maternidades, mas foram impedidos por falta de ambulância disponível e adequada. Além disso, denunciaram as escalas de plantão incompletas.
O Simepe levará as denúncias aos orgão competentes para cobrar soluções para o problema.

Fonte: Blog da Folha.

JUIZ QUE APITOU A BATALHA DOS AFLITOS, É PRESO NO RIO, ACUSADO DE RECEBER PROPINA.

      Polêmico como árbitro de futebol e como comandante de batalhões da Polícia Militar do Rio, o tenente-coronel Djalma Beltrami foi preso nesta segunda-feira (19) ao chegar ao 7º Batalhão de Polícia Militar de Alcântara, em São Gonçalo (Região Metropolitana), que comandava desde agosto. Ele e 12 integrantes do Grupamento de Ações Táticas (GAT) do 7º BPM são acusados de receber propinas de traficantes do Morro da Coruja, em São Gonçalo. Quatro traficantes também foram presos e um menor armado apreendido.

De acordo com o delegado titular da Divisão de Homicídios (DH) de Niterói, Alan Luxardo, que coordenou a operação batizada de "Dezembro Negro", imagens gravadas no início de setembro, testemunhas e escutas telefônicas provam o envolvimento dos PMs com os traficantes. Uma filmagem mostra uma equipe do GAT do 7º BPM em reunião com o advogado do traficante Maico dos Santos Souza, o Gaguinho, em um dos acessos ao Morro da Coruja.

"Escutas telefônicas autorizadas pela Justiça revelaram que policiais militares do 7º BPM negociavam propinas com traficantes para deixar funcionar livremente o tráfico de drogas. Em uma das conversas, o policial pedia, por semana, a quantia de R$ 10 mil para o "Zero Um" (como é chamado o comandante do batalhão) e de R$ 5 mil para cada uma das gêmeas do GAT (como eram chamadas as viaturas do grupo de elite do 7º BPM)", explicou o Promotor de Justiça Marcelo Arsenio, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio, que participou da operação junto com a Corregedoria Geral Unificada e a DH de Niterói.

Na gravação da conversa telefônica, o traficante reclama dos valores cobrados pelos policiais. "Como é que vou dar dez (mil) pra tu (sic)? E depois tem que dar tanto para as outras 'gêmeas'? Tá louco, aí eu morro, fico na 'bola'. A boca não é minha, não, cara", protesta o traficante. Treze policiais militares foram indiciados por associação para o tráfico e corrupção passiva. Foram expedidos 11 mandados de prisão contra traficantes.

Em menos de três meses, Beltrami foi o segundo comandante do 7º BPM preso. Ele substituiu o Claudio Luiz de Oliveira, que foi preso sob a acusação de ser o mandante do assassinato da juíza Patrícia Acioli, executada com 21 tiros na porta de casa. Em depoimento, Beltrami negou todas as acusações e disse que jamais recebeu dinheiro do tráfico. Ao sair da sede da DH de Niterói, ele não quis falar com os jornalistas.

Fardado, o ex-árbitro participou de ações importantes. Ele comandava o 14º BPM de Bangu (zona oeste), em abril deste ano, quando o ex-aluno Wellington Menezes matou 12 estudantes da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, e foi morto pela PM. Na ocasião, Beltrami disse que a carta de despedida do atirador tinha "características fundamentalistas". A declaração provocou protestos da comunidade muçulmana no País. Ao final da investigação, a Polícia Civil concluiu que a motivação para a chacina foi o bullying sofrido por Wellington na época do colégio.

Fonte: NE 10

Polícia italiana prende 17 por manipulação de resultados de futebol.

A polícia italiana anunciou nesta segunda-feira (19) a prisão de 17 pessoas envolvidas num caso de manipulação de resultados de futebol para uma rede de apostas ilegais, entre eles o ex-jogador da seleção Cristiano Doni.

     De acordo com o promotor Roberto Di Martino, responsável pela operação "Last bet" (última aposta), estas pessoas foram presas por "formação de quadrilha com finalidade de fraude esportiva".

A sede da organização estava em Cingapura, com ramificações no leste europeu, de acordo com a polícia. O chefe da rede criminosa seria o cingapuriano Eng Tan Seet, mais conhecido pelo apelido de 'Dan'.

Doni, atacante de 38 anos, que já vestiu sete vezes a camisa da seleção italiana, era capitão do Atalanta na temporada passada, e teria entrado em contato com jogadores adversários para 'comprar' partidas do seu clube, que na época estava na segunda divisão.

De acordo com a imprensa italiana, o jogador tentou fugir pela garagem da sua casa quando o polícia chegou para prendê-lo.

O Atalanta, que voltou para a primeira divisão nesta temporada, já foi punido com a perda de seis pontos na tabela.

Outros jogadores foram presos, entre eles Luigi Sartor (ex-Parma, Inter de Milão e Roma).

Três partidas da temporada passada 2010-2011 da série A também estão sendo investigadas,

Brescia-Bari (2-0, no dia 6 de fevereiro), Brescia-Lecce (2-2, no dia 27 de fevereiro) e Napoli-Sampdoria (4-0, no dia 30 de janeiro).

De acordo com Wilson Ray Perumal, compatriota de 'Dan', que foi testemunha no caso, "cada partida pode ter gerado lucros de entre 500.000 e 1,5 milhão de euros".

Fonte: NE 10

Brasil já tem mais de 236 milhões de linhas de telefonia celular.

       No final de novembro, havia no país 236,08 milhões de linhas de telefones celulares habilitadas, segundo balanço da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O serviço registrou 38,54 milhões de novas habilitações nos últimos 12 meses, crescimento de 19,51%.

O aumento do número de linhas em relação a outubro foi 1,92%, com 4,45 milhões de habilitações novas. Do total de acessos em operação no país, 192,7 milhões (81,65%) são pré-pagos e 43,32 milhões (18,35%), pós-pagos.

Em novembro, havia 120,81 acessos de telefonia móvel para cada 100 habitantes. O crescimento da teledensidade foi 18,48% nos últimos 12 meses. Os estados de Alagoas e do Pará registraram, pela primeira vez, mais de uma linha móvel por habitante no mês passado.

A operadora Vivo lidera o mercado brasileiro, com 29,64% de participação, seguida da TIM (26,03%), Claro (25,09%), Oi (18,92%), CTBC (0,28%) e Sercomtel (0,03%).

Fonte: DP

PF prende funcionária do TRT acusada de desviar R$ 5,2 milhões.

    A Polícia Federal prendeu nesta segunda-feira Márcia de Fátima Pereira e Silva, funcionária do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) do Distrito Federal, e mais três pessoas acusadas de desviar dinheiro de depósitos judiciais. O grupo, supostamente chefiado por Márcia, é suspeito de desviar R$ 5,2 milhões de contas administradas pela justiça trabalhista ao longo deste ano. Márcia foi indiciada por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, peculato e inserção de informações falsas em banco de dados da União. Os crimes podem ser punidos com mais de 30 anos de prisão.

Entre os presos na chamada Operação Perfídia estão a mãe, o marido e um dos irmãos da servidora. Pelas investigações da polícia, Márcia transferia dinheiro de depósitos judiciais para contas de familiares e, depois, saía às compras. Entre os bens supostamente comprados com dinheiro desviado estariam uma fazenda em Paracatu, Minas Gerais, quatro apartamentos, vários carros de luxo e um relógio Rolex de ouro.

"Logo depois das transferências ela fazia os saques. Ela e o marido chegavam a fazer dívidas de R$ 200 mil, R$ 300 mil por mês", disse uma das autoridades que está acompanhando o caso de perto.

Com a prisão de quatro acusados, a Polícia Federal pretende aprofundar as investigações. A polícia suspeita do envolvimento de outras pessoas nas fraudes. Em depoimento, Márcia negou o envolvimento de juízes no caso. Policiais acreditam também que os desvios seriam bem superiores aos R$ 5,2 milhões identificados na primeira parte da apuração. Há indícios de que as fraudes tenham começado em 2006. Márcia de Fátima é funcionária da prefeitura de Luziânia, Goiás, mas estava exercendo cargo de confiança no TRT em Brasília.

Fonte: DP