segunda-feira, 20 de julho de 2015

Táxis de Itamaracá passam por inspeção do Ipem-PE.

Condutores precisam ir a sede do órgão para realizar a verificação dos taxímetros.



Taxistas devem ir à sede do Ipem, na avenida Professor Luiz Freire, na Cidade Universitária, no Recife
LeiaJáImagens/Arquivo.

Nesta semana, taxistas de Itamaracá precisarão realizar a verificação periódica do taxímetro do veículo pelo Instituto de Pesos e Medidas de Pernambuco (Ipem-PE). Carros com placas terminas de 1 a 5 deve ir à sede do órgão (Avenida Professor Luiz Freire, 900, Cidade Universitária) nesta terça-feira (21); já os com terminação de 6 a 0 têm que ir ao Ipem no dia 22. 
Para agendar o atendimento, os taxistas precisam acessar o Portal de Serviços do Inmetro nos Estados, emitir o boleto e pagar a taxa de R$ 37,50. Terminadas estas etapas, os condutores devem se dirigir a uma das oficinas autorizadas de Reparo e Manutenção de taxímetros do estado. Os profissionais devem levar cópia do Cadastro do Veículo (CRLV), termo de permissão da prefeitura e cópia de comprovante de residência. 

A população que utiliza os serviços de táxis pode identificar se o carro foi ou não inspecionado pelo Ipem através do lacre amarelo que é colocado no taxímetro. Há um selo do Inmetro com a frase “verificado até 2016”. Os valores da bandeira são estabelecidos por cada prefeitura. 
Do: Leia Já.

Pescadores protestam em Paulista, contra despejo de esgoto no mar.

Profissionais reclamam que despejo está acabando com peixes da região. 
Categoria fez passeata e pretende entrar com ação contra a Compesa.


Pescadores e marisqueiras se reuniram na Colônia de Pescadores do Janga e fizeram passeata pela Av. Doutor Cláudio José Gueiros na manhã desta segunda (20) (Foto: Danielle Fonseca / TV Globo)
Pescadores e marisqueiras da cidade do Paulista, no Grande Recife, protestam na manhã desta segunda-feira (20) contra o lançamento de esgoto no mar da cidade. Eles se reuniram na Colônia de Pescadores do Janga e saíram em passeata pela Avenida Doutor Cláudio José Gueiros Leite. A categoria ainda pretende entrar com uma ação na justiça contra a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), responsável pelo saneamento da área.
Procurada pelo G1, a assessoria de comunicação da Compesa informou que enviou uma equipe ao local, nesta manhã. Segundo nota da empresa, "nenhum dos pontos apontados pelas lideranças dos pescadores refere-se  a esgotos decorrentes de sistemas operados pela Compesa" -- veja íntegra da nota ao fim desta reportagem. Também por nota, a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) informou que enviará, na tarde desta segunda, uma equipe de fiscalização à área denunciada. Segundo a CPRH, "se constatada infração ambiental, os responsáveis serão punidos, de acordo com a legislação ambiental".
O protesto dos pescadores começou por volta das 9h e seguiu pelo acostamento da avenida, também conhecida como PE-01. Havia cerca de 100 pessoas na manifestação, que não atrapalhou o trânsito na via. A caminhada durou cerca de meia hora e terminou no dique de onde saem os barcos de pesca, também no Janga.
Os profissionais reclamam que dejetos sanitários estão sendo descartados sem nenhum tratamento, diretamente no mar da cidade. A atitude estaria colocando em risco todo o ecossistema da região. Consequentemente, a pesca também ficou prejudicada. “Isso está ocasionando falta de peixes. Já não tem mais marisco, por exemplo. Os pescadores estão passando por dificuldades porque a área de trabalho deles foi degradada”, protesta Luiz Medeiros, presidente da Colônia de Pescadores do Janga.
A reportagem da TV Globo flagrou um dos pontos de despejo de esgoto no mar do Janga nesta segunda (Foto: Danielle Fonseca / TV Globo)
Segundo a organização do protesto, peixes que antes eram muito comuns na região, como tainha, boca mole, carapeba e barbudo, estão desaparecendo. O marisco também estaria ameaçado. Os pescadores ainda contam que, atualmente, conseguem pescar apenas 2 quilos por dia. Há dez anos, o rendimento era de 80 a 100 kg/dia.
A colônia de pescadores ainda solicitou o laudo técnico de uma bióloga da Secretaria de Meio Ambiente do Paulista acerca da situação. Segundo a organização, o documento indica que a presença de grande quantidade de partículas em suspensão e gorduras pode provocar o entupimento das brânquias e de outras estruturas do aparelho respiratório de peixes e alguns invertebrados como os mariscos, causando morte por asfixia.
Veja íntegra da nota divulgada pela Compesa:
"Uma equipe da Compesa esteve esta manhã na Associação  de Pescadores do município do Paulista  e logo após visitou os pontos apontados  de possíveis lançamentos de esgoto no mar. Em nenhum dos pontos apontados pelas lideranças dos pescadores refere-se a esgotos decorrentes de  sistemas operados pela Compesa. A  companhia esclarece ainda que  a cidade do Paulista  será  beneficiada pelo Programa  Cidade Saneada, a PPP do Saneamento. No momento, a Compesa está trabalhando na implantação do sistema de esgoto de um trecho dos bairros do Janga e Pau Amarelolo, cujas intervenções serão finalizadas até dezembro deste ano. As áreas restantes desses dois bairros serão complementadas  com outras obras, com prazo previsto para conclusão até 2018. O Programa Cidade Saneada também atuará em outros bairros da cidade, assim como em outros 13 municípios da Região Metropolitana do Recife e Goiana, na Mata Norte. O Programa Cidade Saneada prevê aumentar de 30 para 90%  o índice de cobertura de esgoto nessas cidades no prazo de 12 anos, um investimento  de R$ 4,5 bilhões, recursos públicos e privados".
Do: G1/PE.