Comercializar pescados, crustáceos e verduras ao lado de
banheiros públicos imundos, esgotos estourados e lixo, fica
meio complicado...
Uma das primeiras ações da nova gestão da Prefeitura de Igarassu foi remover os feirantes que comercializavam na Rua Gerônimo Cavalcante Júnior, na tentativa de deixar o espaço livre para circulação de veículos.
Mais de 70 pessoas que em sua grande maioria vendiam produtos da agricultura familiar (produção própria) e esperavam os sábados para venderem na Feira Livre, estão muito preocupados com a situação, haja vista essa ser a única fonte de renda dessas pessoas. Esperam assim que o Prefeito Mário Ricardo tome uma medida que também os beneficiem.
A grande reclamação dos Feirantes, que têm apoio de frequentadores e consumidores da Feira, é que essa ação da Prefeitura, sem ouvi-los, acabou prejudicando-os financeiramente. E alguns dos motivos foram os espaços onde foram obrigados a se acomodarem: porta de banheiros públicos sujos, fezes e urina, esgotos estourados, lixo, buracos e becos apertados.
Enquanto os Feirantes amargam uma série de prejuízos, a Prefeitura conseguiu atingir seu objetivo de deixar a rua livre. Onde as pessoas podem transitar com maior facilidade e um grande mercado pode oferecer maior conforto a seus clientes com espaços para estacionarem seus carros e fazerem suas compras.
A grande reclamação dos Feirantes, que têm apoio de frequentadores e consumidores da Feira, é que essa ação da Prefeitura, sem ouvi-los, acabou prejudicando-os financeiramente. E alguns dos motivos foram os espaços onde foram obrigados a se acomodarem: porta de banheiros públicos sujos, fezes e urina, esgotos estourados, lixo, buracos e becos apertados.
Há três meses, estudantes universitários de Gastronomia estiveram fazendo um trabalho de pesquisa científica na Feira, e identificaram vários problemas estruturais e de segurança alimentar.
Procuraram a Secretaria de Desenvolvimento Econômico da Cidade, se dispuseram a fazer um trabalho de conscientização e orientação com os feirantes quanto as práticas corretas de higiene, estoque, padronização e a correta forma de manipulação dos alimentos. No entanto o Secretário, que além de não fornecer nenhuma informação sobre a Feira, alegando não ter o devido conhecimento, disse não poder colaborar em nada com a proposta, nem mesmo com a impressão de panfletos educativos.
Do: Jornal Pernambuco da Gente.
