Danilo Cosme dos Santos e José Luan Couto Cardoso foram detidos após ação do serviço de inteligência.
A polícia conseguiu prender dois homens suspeitos de assassinar o policial militar Moisés Félix da Silva, de 34 anos, morto na tarde desta terça-feira (12), em Itamaracá, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Danilo Cosme dos Santos e José Luan Couto Cardoso Silva foram detidos após uma ação do serviço de inteligência.
De acordo com a polícia, a prisão dos suspeitos se deu através do reconhecimento de testemunhas que foram levadas aos hospitais para onde os acusados foram socorridos. O autor do disparo que matou o PM foi Danilo Cosme dos Santos, preso em flagrante após ter sido reconhecido no Hospital Getúlio Vargas (HGV).
O outro suspeito, segundo a Secretaria de Defesa Social (SDS), teria segurado a arma do soldado para facilitar a fuga de um terceiro homem, ainda foragido. Ambos foram autuados por latrocínio – roubo seguido de morte.
De acordo com nota divulgada pela SDS, o policial militar estava de folga brincando no Bloco Catraias de Itamaracá. Após a passagem da agremiação, se dirigiu a uma rua quando foi abordado por três homens, que lhe roubaram uma corrente de prata.
O policial reagiu ao assalto e foi atingido com um tiro fatal. Durante a troca de tiros entre o soldado e os suspeitos, outras pessoas que passavam no local foram atingidas e, então, socorridas para os hospitais da Restauração, Miguel Arraes e Getúlio Vargas, todos no Recife.
Outra versão relatada no local informava que uma mulher havia se aproximado de Moisés e pediu ajuda. Ela teria sido baleada durante um tiroteio que acontecia na rua Maria Rosa, no bairro de Jaguaribe. A confusão, então, chegou perto de onde o policial estava e ele foi atingido. Quatro pessoas foram lesionadas e socorridas no ambulatório da ilha.
A prisão foi feita por policiais da Força-Tarefa de Homicídios do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em parceria com agentes do 17º Batalhão da Polícia Militar (BPM). Moisés Félix da Silva era soldado do Grupo de Apoio Tático Itinerante (Gati) do 17º BPM. Ele estava na corporação há seis anos e era casado, pai de um filho.
Da: Folha Pe.