domingo, 2 de setembro de 2012

Abreu e Lima: Empresa inicia produção têxtil com reeducandas da Colônia Penal Feminina.

Do NE10.

 Em parceria com a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), a Rochelle Têxtil começará uma produção de materiais na área de costura com as detentas da Colônia Penal Feminina de Abreu e Lima (CPFAL), a partir desta segunda-feira (3), às 9h. A atividade acontecerá na Unidade 3. Dez máquinas de costura industrial já foram instaladas na unidade.

 A Seres explica que essa é uma das formas de criar condições para reintegração das internas à sociedade, por meio do trabalho. Inicialmente, 15 reclusas farão vários serviços de costura, como embalagens de lençóis e fronhas, com uma meta de fabricação de 90 mil peças.

 Em 2011, outras parcerias foram firmadas entra a Seres e empresas privadas visando a utilização da mão-de-obra dos reclusos. O órgão informa que foram geradas 3 mil vagas de trabalhos.

 Problema no sistema Botafogo deixa cidade de Paulista, PE, sem água.

 Compesa vai precisar confeccionar peça para estação de bombeamento.


 Previsão é que distribuição volte ao normal apenas na terça (4).

 Neste sábado (1º), um problema em uma estação de bombeamento do sistema Botafogo deixou a cidade de Paulista, na Região Metropolitana do Recife, sem água, de acordo com a Companhia Pernambucana de Saneamento e Água (Compesa).

  Como será necessário confeccionar uma peça específica para a estação voltar a funcionar, a previsão para a retomada da distribuição de água na cidade é para a terça-feira (4). Outras informações podem ser obtidas pelo telefone 0800 081 0195 begin_of_the_skype_highlighting GRÁTIS 0800 081 0195 end_of_the_skype_highlighting .
Do: G1/pe.

Rebelião de adolescentes internos deixa um morto.

 Rebelião na Funase de Abreu e Lima, PE, termina com interno morto.

 Adolescentes atearam fogo em colchões e quebraram cadeados no sábado.


 Neste domingo, parentes chegaram para visita, mas horário foi alterado.

Na manhã deste domingo, parentes já estavam na entrada esperando pela visita (Foto: Manoel Filho/Tv Globo)
Na manhã deste domingo, parentes já estavam na entrada
esperando pela visita (Foto: Manoel Filho/Tv Globo).


  A rebelião ocorrida na noite de sábado (1º) no centro da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) de Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife, terminou com um menor interno morto. Na manhã deste domingo (2), o clima estava tranquilo na entrada.

  As famílias chegaram para a visita que normalmente é realizada aos domingos às 8h30, mas não puderam entrar porque os funcionários estavam limpando a unidade para retirar os entulhos que ficaram após o tumulto. A previsão é que os parentes possam entrar a partir do meio-dia.

  O motim começou por volta das 21h do sábado, o motivo seria a reivindicação de encontros conjugais que não são permitidos nessa unidade, segundo um agente que não quis se identificar. A confusão teria começado no pavilhão 2, se espalhando por algumas alas.

  Armados com pedaços de pau e facas artesanais, os adolescentes quebraram cadeados das alas e atearam fogo em colchões. Na manhã deste domingo, pedras e pedaços de vidro que foram jogados para o lado de fora da unidade pelos jovens podiam ser vistos no chão.
 
  De acordo com a Funase, durante o tumulto, um adolescente foi morto. O corpo do jovem foi levado para o Instituto de Medicina Legal (IML) do Recife. Ainda segundo o agente que não quis se identificar, ele teria chegado há quatro dias vindo do Centro de Internação Provisório (Cenip), na Abdias de Carvalho, bairro do Bongi, Zona Oeste do Recife.

  O Batalhão de Choque da Polícia Militar conseguiu controlar a confusão no final da noite, por volta das 23h. O Corpo de Bombeiros também foi acionado para apagar o fogo provocado pelos internos. Segundo a Funase, a instituição abrirá uma sindicância para investigar o caso. Engenheiros e a equipe de manutenção estão na unidade reparando os danos materiais.

  De acordo com a Funase, o Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) de Abreu e Lima atende atualmente 272 adolescentes dos 15 aos 17 anos de idade autores de ato infracional.

 No espaço, eles recebem acompanhamento técnico, social, jurídico, psicológico, médico, odontológico, nutricional e pedagógico, além de participarem de atividades esportivas e culturais.
Do: G1/PE.