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(Des)Goveno de Mário Ricardo é motivo de desilusão
política para muitos Igarassuenses.
(Foto: Jornal do Comércio)
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Após 3 eleições mal-sucedidas (uma para Deputado Federal em 2002 e duas para Prefeito em 2004 e 2008) e passagem por 3 siglas diferentes (PSDB, PSL e agora PTB, uma sigla por eleição), Mário Ricardo (PTB) foi eleito Prefeito de Igarassu nas eleições do último ano, sob uma forte campanha midiática, de ataques, artimanhas e promessas de uma Igarassu mais desenvolvida e com mais progresso, arrastando mais da metade do eleitorado, fazendo jus ao ditado popular que diz “Água mole e pedra dura, tanto bate até que fura”.
Obstinação ou habilidade, ambos podem ser apontados como fatores para a eleição de Mário, somados ao descontentamento de muita gente com a gestão do então Prefeito Gesimário Baracho (PT) e a concentração de bom grupo político de articuladores e candidatos á Vereadores(as) com um bom capital político.
O fato é que Mário a tornou-se Prefeito e assumiu as rédeas do município para enfim provar que de fato, seria a “mudança de verdade”. Seis meses se passaram e o município certamente, retrocedeu em relação ao que era antes.
Ao começo, Mário já errou na escolha do secretariado, escolhendo em sua maioria, pessoas que não conhecem em nada a realidade e os anseios de Igarassu, com a suposta justificativa de um bom currículo (algo que aqui não está em xeque, por enquanto), mas que na realidade, contou muito mais na escolha, o peso da indicação do seu partido, o PTB, ou então, para honrar acordos e negociatas políticas, o que em até certo ponto é natural, desde que estes Secretários escolhido por este critério, correspondessem as expectativas e necessidades da população, o que certamente não é o caso.
Na execução de ações, executou em maioria, obras já orçadas e licitadas ainda no Governo Gesimário e usufruiu do trabalho do mesmo governo, como por exemplo, o recebimento das novas ambulâncias do SAMU ainda.
No mais fez muito pouco ou então, ações “pra inglês ver”. No trato com o funcionalismo, Mário tem pecado muito, sobretudo no pagamento dos salários, principalmente com os servidores da educação, em atrasos impraticáveis, que são alvos de reclamações justas, que recebi pessoalmente nas ruas de Igarassu, vindo de Professoras do município.
Em seu evento de prestação de contas dos seis meses de mandato, realizado na última terça (02), falou que fez e aconteceu e fez mais promessas do que faria, tudo com aquele conhecido sorriso de político e um semblante de autoconfiança, um tanto forçada, que lembra a postura do ex-Presidente, hoje Senador, Fernando Collor de Melo (PTB/AL), quando estava prestes a ser impeachemado em 1992, do seu mandato de Presidente da República. Seria uma mera semelhança?
O fato é que Mário PRECISA promover a tal mudança que tanto prometeu em 2012, para não continuar a cair em descrédito e fazer o seu governo de fato, fazer e ser a diferença na história de Igarassu, desprendido de egos, puxa-saquismo de aliados e sabendo usar a influência e a força da política a seu favor, afinal de contas, Mário é pupilo do Senador Armando Monteiro Neto (PTB/PE), que tem uma considerável força política e pode viabilizar recursos e obras para a melhoria do município. Estamos no aguardo.
Do: Pura Política.
