segunda-feira, 11 de março de 2013

Em Goiana, População participa de simulado da Defesa Civil para evacuação de área de risco de enchente


Secretário da Casa Militar participou, com a população, de exercício que simulou evacuação de área de risco em Goiana.

 “O simulado é um treinamento, como um time de futebol. Se não treinar, não joga bem. Com a Defesa Civil é igual, se a gente não treinar não faz bem feito” Assim o secretário da Casa Militar (Camil), Mário Cavalcanti classificou o Simulado de Preparação para Desastres que a Camil, através da Codecipe (Coordenadoria Estadual de Defesa Civil), realizado nesta sexta-feira (8 de março), em Goiana.

  O evento encerrou o Curso de Operações em Proteção e Defesa Civil (COPDC), que aconteceu esta semana com a participação de agentes de Defesa Civil de municípios da Mata Norte.

 O simulado aconteceu pela manhã, na Rua Madureira, próximo ao Córrego da Bueira, uma área de declive, para onde a água das chuvas converge, que apresenta risco de enchente. A comunidade foi alertada através de apitos e carro de som. 

 Rapidamente, os moradores saíram de suas casas e foram encaminhados para a Associação dos Pequenos Agricultores do Loteamento Bela Vista II, onde foram acolhidos e assistiram a uma palestra sobre prevenção de acidentes decorrentes de chuvas. No local residem cerca de 50 famílias, aproximadamente 250 pessoas.

 Mário Cavalcanti agradeceu o apoio da Prefeitura, da Associação e dos moradores, falando da importância do simulado. “Em 2011 tivemos um grande desastre onde Goiana foi atingida. O exercício de hoje serve para vocês aprenderem a apoiar a Defesa Civil, caso haja outro desastre e a participação de vocês é de fundamental importância. 

 Todos precisam colaborar porque os bens materiais Deus e o Estado ajudam a recuperar, mas a vida, que é o bem mais precioso precisamos preservar”.

 Este é o segundo simulado que a Secretaria da Casa Militar promove este ano. O primeiro ocorreu semana passada, com os municípios da Mata Sul. “Estamos entrando na quadra chuvosa (meses de chuva) da Zona da Mata e RMR, por isso estamos reforçando as ações de prevenção, É importante estar atento e articulado com os municípios. 

 Fizemos na Mata Sul e vamos fazer mais cinco cursos iguais a este na Região Metropolitana do Recife, no Agreste e no Sertão”, explicou o secretário da Casa Militar, Cel. Mário Cavalcanti.

 Segundo o coordenador da Codecipe, Tenente-Coronel, Cassio Sinomar  “A simulação é um trabalho de prevenção  importantíssimo porque os técnicos terão a oportunidade de testar os conhecimentos adquiridos no curso.

 Além disso, a população começa o processo de transformação cultural necessário, recebendo orientação para observar os alertas e a sair imediatamente de suas moradias para um local seguro”. A Associação de Moradores do bairro servirá como local seguro, concentrando as pessoas que serão evacuadas para palestra de encerramento da atividade.

 Além de envolver os agentes de Defesa Civil participantes do COPDC e a população da área, a simulação contou com a participação de policiais militares, membros da Guarda Civil Municipal, do Departamento Municipal de Trânsito, do Samu e de outros órgãos.

 Goiana foi a cidade mais atingida pelas enchentes de 2011 quando o Rio Goiana transbordou atingindo várias comunidades ribeirinhas e alguns bairros, além das margens do rio. O Governo do Estado, através da secretaria da Casa Militar realizou a dragagem do Rio Goiana de onde foram retirados 40 mil metros cúbicos de lixo.
Secretário Mario Cavalcanti, ao centro, rodeado por crianças que receberam noções de Defesa Civil em escola de Goiana.

Alunos de Goiana tem desenhos premiados

 O estudante do 8º ano da Escola Municipal Dr. Manoel Borba, Manoel Gabriel, teve seu desenho escolhido como o melhor entre mais de 100 alunos que participaram, na quinta-feira (7/3) da dinâmica aplicada por agentes da Defesa Civil, após a apresentação do Cordel “Toda Cidade Nasce de um Rio”. Os alunos assistiram a uma dramatização do Cordel e fizeram desenhos interpretativos ao tema. Além dele, foram premiadas as alunas Gabriela Gomes, 6º ano, e Daniela da Silva Lira, também do 8º ano.

 De acordo com o Capitão bombeiro Wladimir De Paula, autor do Cordel, a dinâmica consistiu em apresentar o texto usando técnicas de teatro, dramatizando o conteúdo, para que os alunos pudessem ter uma melhor compreensão.

  “Os versos falam da importância do rio e da necessidade da população preservá-lo. Falamos das enchentes de 2010 para mostrar que ações simples como não jogar lixo nos rios, limpar as margens e não construir moradias em áreas de preservação ambiental, podem evitar novos desastres”.

  A dinâmica da aula com as crianças, que estão na faixa etária de 12 a 14 anos, foi interagir com os estudantes que se integraram à peça de teatro e expressaram suas interpretações da estória através de desenhos. Os agentes de Defesa Civil, que participavam do curso, atuaram como facilitadores”, comenta De Paula.

 Para o Secretário da Casa Militar, Mário Cavalcanti a ação é importante porque envolve a comunidade e contribui para a formação de cidadãos mais conscientes. “Desenvolver um trabalho específico com crianças e adolescentes é um objetivo antigo nosso porque são mais receptivos às novas atitudes. 

 Eles têm um poder de absorção grande e multiplicam a informação para a família e amigos com mais facilidade”, explica. Ele disse que aquela escola já se tornou um símbolo da Defesa Civil e deixou uma mensagem para os adolescentes “É na escola que adquirimos conhecimento, que a gente progride e se torna alguém. 

 Eu também estudei em escola pública e sei que todos nós temos condições de subir na vida. Se Deus quiser, daqui a 10, 15 anos, vou encontrar alguns de vocês exercendo cargos em Goiana, no Estado ou no Governo Federal”.

Do: Blog do Anderson Pereira.

Protesto fecha a PE-15, em Paulista.

Foto: JC Online

 Moradores do bairro de Artur Lundgren I, no município de Paulista, fecharam esta manhã o tráfego na PE-15. Queimando pneus e pedaços de madeira, os manifestantes querem chamar a atenção e pedir providências para acabar com os frequentes atropelamentos de pedestres na via.
 O protesto acontece na entrada do bairro de Artur Lundgren I e causa um grande congestionamento. A PE-15 é um dos principais corredores de tráfego do Grande Recife.O Corpo de Bombeiros foi acionado e apagou o fogo na rodovia.
Do: Pernambuco.com.

PIB de PE cresce mais que o dobro do Brasil, mas aquém do esperado.


 PIB pernambucano teve crescimento de 2,2%, enquanto o brasileiro, de 0,9%.

 Seca é um dos principais motivos para crescimento menor que o projetado.



Rodolfo Guimarães e Maurílio Lima apresentaram dados do PIB. (Foto: Katherine Coutinho / G1)Rodolfo Guimarães e Maurílio Lima apresentaram os dados
do PIB. (Foto: Katherine Coutinho / G1)
 O desempenho pernambucano referente aos números do Produto Interno Bruto (PIB) no acumulado de 2012 foi mais uma vez maior que o do Brasil, como vem acontecendo nos últimos anos. 
 Os dados foram apresentados na Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco (Condepe/Fidem) , no Recife, nesta segunda-feira (11). 
 O PIB estadual cresceu 2,2%, incremento maior que os 0.9% brasileiros, conforme divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na sexta-feira (1º). Em 2011, o PIB de Pernambuco havia crescido 4,5%, enquanto o do Brasil teve aumento de 2,7%.
 Apesar do desempenho positivo, o índice estadual é menor que os 3,5% previstos durante a divulgação do 3º trimestre pela agência, que revisou os 5% anunciados no começo de 2012.  "Esses resultados devem ser lidos dentro de um contexto de crise, que vem se aprofundando principalmente na Europa. 
  A economia europeia é um elemento importante na economia mundial e afeta a economia brasileira. Ainda assim, crescemos mais que o dobro do Brasil e, certamente, nossa desempenho não foi melhor por causa da seca que atingiu a agropecuária", afirma o diretor de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas do Condepe/Fidem, Rodolfo Guimarães.
  A agropecuária teve uma queda de 15% no acumulando do ano, puxada principalmente pela pecuária e pelas lavouras temporárias, mais ligadas à agricultura familiar.
  "Houve uma perda quase total das culturas do milho e do feijão e um impacto negativo na cana-de-açúcar, que atinge a indústria de transformação. 
 Tivemos também uma queda muito grande dos rebanhos bovinos, com recuo de 30,2%. Isso está muito ligado à seca", explica Guimarães. Em 2012, a pecuária pernambucana teve uma queda de 28,4%.
Apesar das dificuldades no setor agropecuário, as lavouras permantentes tiveram um pequeno crescimento, de 0,4%. "Tivemos queda em várias culturas, mas até um aumento razoável da uva e da manga, por conta de estarem em uma zona de irrigação. O peso dessas duas culturas representam 68% das lavouras permanentes, por isso esse desempelho", detalha Guimarães.
 Os bons números de 2012, em que Pernambuco teve um PIB de R$ 115,6 bilhões, foram puxados pelos setores de serviços e indústria, em especial o primeiro. 
 "Temos que lembrar que o perfil do estado ainda não mudou, sendo que 73% do PIB é do setor de serviços", lembra o presidente da Agência Condepe/Fidem, Maurílio Lima.
O setor de serviços avançou 2%, se comparado ao ano anterior. O destaque ficara para os serviços de transporte, armazenagem e correio, com 9,3% de crescimento no acumulado do ano. "O serviço de transportes teve um bom crescimento. 
 O maior peso é o rodoviário, a vocação logística de Pernambuco. Cargas rodoviárias têm o maior peso nesse crescimento, você transporta as mercadorias, não mais apenas cana-de-açúcar", aponta Guimarães. Um dos reflexos está no crescimento no número de galpões no Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife, por exemplo.
  A expansão das atividades imobiliárias, aluguel e intermediação financeira, que apresentam a segunda maior taxa de crescimento dentro dos serviços, com avanço de 4,6%, pode ser explicada como um reflexo das indústrias que estão se instalando no estado, aponta o diretor.
  "É preciso observar o resultado como um todo. Tivemos menos investimentos, mas havia outros já previstos, que não tinham como ser retirados", ressalta.
 Já a indústria cresceu ao longo do ano 3,7%, com uma expressão quase nula no quatro trimestre. "Apesar de uma desaceleração ao longo do ano, seguindo a tendência do Brasil, a indústria teve um crescimento.
  A indústria do açúcar puxou para baixo o crescimento da indústria de transformação e, por tabela, o crescimento da indústria", explica Guimarães. O desempenho da construção civil mais uma vez puxou o setor, com um avanço de 3% ao comparado com 2011.
  A indústria de transformação apresentou uma queda de 0,1% e a de serviços de utilidade pública, como água, gás e água (SIUP), teve um recuo de 4,9%. Nesse último item, a queda se deu, aponta a Agência, pelo recuo da produção de energia em Petrolândia, de 9%.
  "Foi o ano em que todas as expectativas foram contrariadas, tanto no nível internacional quanto nacional. O cenário internacional se mostrou bem mais difícil do que estava se esperando", admite o diretor, que prefere não arriscar ainda palpites para 2013. "Fala-se em 3% de crescimento para o Brasil, podemos começar daí", ponderou Guimarães.
Do: G1/PE.