sábado, 23 de novembro de 2013

Motorista morre após colidir contra poste na BR-101, em Igarassu.

  O acidente ocorreu na madrugada deste sábado (23). 

O corpo do motociclista, que tinha 20 anos, foi encaminhado 

ao IML.


  Um motociclista morreu na madrugada deste sábado (23) após colidir contra um poste, no Km 47,4 da BR-101, em Igarassu, no Grande Recife. O acidente ocorreu por volta das 0h40. 

  De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, o homem de identidade não revelada, tinha 20 anos e dirigia uma moto Honda CG/125. O corpo do rapaz foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML). 

Do: JC Online.

Uma merendeira cantora de cirandas.




  Por muitos anos ela caminhou exercendo dois ofícios: o de merendeira numa escola pública e o de cantora de cirandas. Esse último a tornou uma referência dessa cultura popular brasileira - dentro e fora do Brasil. Lia de Itamaracá, como é conhecida Maria Madalena Correia do Nascimento, que aprendeu ainda menina a arte das cantigas de roda na ilha do litoral pernambucano onde nasceu e onde vive até hoje, é considerada a maior cirandeira do país. Aposentada da função de merendeira, Lia de Itamaracá agora se dedica a divulgar a cultura pela qual luta para manter viva e estará hoje no Sesc Sorocaba para fazer uma apresentação, gratuita, às 19h, no Espaço Convivência.

  No show que faz hoje, Lia apresenta as canções que fazem parte do repertório do disco Ciranda de Ritmos, álbum de 2008, com direção musical de Carlos Zens. Conforme material enviado à imprensa, o conceito do disco inspira-se principalmente no músico saxofonista e compositor de 90 anos, que acompanhou Lia nos seus últimos 35 anos: Sr. Bezerra ou, como é também conhecido, Bezerra do Sax. Ele é autor de seis das 14 faixas do CD, composto por diversos ritmos como ciranda, coco, maracatu, frevo e maxixe. O trabalho contou, ainda, além da banda titular de Lia, com vários profissionais do cenário musical de Pernambuco e de Natal, como Carlos Zens e Pedro Paulo, este último mestre do cavaquinho e do violão de seis cordas. Estão no repertório Dança do povo (Bezerra do Sax); Quem me deu foi Lia (Baracho) / Moça namoradeira (Lia de Itamaracá); A vizinha (Direitos reservados); Morena de Pernambuco (Bezerra do Sax), entre outras músicas.

  Na década de 1960, a cantora pernambucana Teca Calazans cantou versos dedicados à cirandeira: "Esta ciranda quem me deu foi Lia, que mora na Ilha de Itamaracá", dizia a música. Passou um tempo sem cantar até que na década de 1990 o produtor Beto Hees a redescobriu e a convidou para participar do festival Abril Pro Rock em 1998, o que a tornou conhecida internacionalmente. A cantora gravou, em 2000, o CD Eu sou Lia, que foi lançado também na França. Passou a se apresentar em diversas cidades e a ministrar workshops. Chegou a se apresentar na Suíça, Espanha, Itália, França e Alemanha. No mês passado, em Recife, uma exposição, Lia - A Ilha e a Ciranda, apresentou ao público objetivos pessoais usados nos longos anos de carreira da cantora considerada Patrimônio Vivo de Pernambuco e que gravou seu primeiro álbum,A Rainha da Ciranda, em 1977. Chico Buarque e Edu Lobo também prestaram suas homenagens à cirandeira na música Na Ilha de Lia, No Barco de Rosa, que começa com o seguinte verso: "Quando adormecia na ilha de Lia/Meu Deus, eu só vivia a sonhar".
Do: Jornal Cruzeiro do Sul.

Lia de Itamaracá lança catálogo no Recife.

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
  Lia de Itamaracá é um dos nomes mais interessantes da cultura popular de Pernambuco – e um dos que mais se comunicam com a cultura pop e com um cosmopolitismo, sem muito esforço. Ela é também uma artista muito visual.
 Neste domingo (24), a cirandeira Lia de Itamaracá conversa com o público no Centro Cultural Correios, no Recife, durante o lançamento do catálogo da exposição Lia – a Ilha e a Ciranda. Assinada pela Zoludesign, a publicação reúne textos de Roger de Renor e Isa Melo, entre outros autores, além de muitas imagens. O bate-papo é aberto ao público e acontece às 17h.
Veja abaixo uma pequena entrevista com Lia.
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Do: Ogrito.

Três pessoas são presas com 40 kg de pasta base de cocaína em Maria Farinha.

  O grupo foi preso durante uma operação conjunta da Polícia

 Federal e do Denarc.


 / Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

  Três pessoas foram presas em uma operação conjunta da Polícia Federal, através da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), do Departamento de Repressão ao Narcotráfico (Denarc) na manhã desta quinta-feira (21), por volta das 6h. O grupo tinha 40 quilos de pasta base de cocaína em uma casa no bairro de Maria Farinha, na cidade de Paulista, Região Metropolitana do Recife. Os três homens vieram do Mato Grosso para negociar com traficantes locais o repasse de material entorpecente.

   O grupo era composto pelo paranaense Leandro da Silva Sabino, 27 anos, e Odair Costa Ramos, 34 anos, do Mato Grosso, ambos sem antecedentes criminais, e Sérgio Pereira Faria Natal, 35 anos, preso em 2002 por tráfico de drogas. Na casa em que eles estavam também foram encontrados quatro celulares, cartões de crédito, extrato bancário, 20 caixas de Bicarbonato de Sódio, com 100 g cada, totalizando dois quilos, usados para dar volume a droga, e uma prensa mecânica, usada para compactar a droga.

   Policiais foram a casa em Maria Farinha esperar a chegada dos traficantes. Ao amanhecer, perceberam uma movimentação no local, cercaram o imóvel e prenderam os suspeitos e apreenderam o material. Eles foram encaminhados ao Centro de Observação e Triagem Professor Everaldo Luna (Cotel).

  O trio foi autuado pela prática especificada nos artigos 33, 35 e 40 da Lei 11.343/06, que fala sobre tráfico interestadual de entorpecentes e associação para o tráfico. Caso sejam condenados, a pena total pode ultrapassar 25 anos de prisão. Em depoimentos, eles afirmaram que vieram ao Recife de avião.

  De acordo com a Polícia Federal, a droga vem da Bolívia, e caso fosse transformada em crack, os 40 quilos de pasta base serviriam para fazer 120 quilos, correspondente a 480 mil pedras.

Do: JC Online.

Obras inacabadas atrapalham pedestres na BR 101 Norte.


A partir do quilômetro 51, uma obra de calçamento dificulta a passagem de pedestres durante todo o trecho da rodovia que corta a cidade. Foto: Mariana Fabrício/Esp.DP/D.A Press
A partir do quilômetro 51, uma obra de calçamento dificulta a

passagem de pedestres durante todo o trecho da rodovia que corta

a cidade. Foto: Mariana Fabrício/Esp.DP/D.A Press




















  Não é uma tarefa fácil caminhar pelas calçadas e pelo canteiro central da BR 101 Norte, em Abreu e Lima. A partir do quilômetro 51, uma obra de calçamento dificulta a passagem de pedestres durante todo o trecho da rodovia que corta a cidade. Entulhos, pedras, areia e pedaços de concreto estão por toda parte e as pessoas que costumam andar ou pegar ônibus nas paradas localizadas na via precisam driblar os obstáculos ou se arriscar no meio da pista. Mas a obra de pavimentação não é o único problema no local. Falta de sinalização e buracos também são apontados pela população como os maiores transtornos.



  A moradora Miriam Feliciana, de 54 anos, mora em Abreu e Lima desde que nasceu e conta que os problemas se arrastam há muito tempo. “Caminho todos os dias por aqui e não vejo avanço. Apesar dos calçadões que foram construídos, nós não temos espaço suficiente para andarmos tranquilos por causa desse calçamento que não foi concluído há um ano. Nós perdemos espaço por causa disso. Em certos trechos andamos pela pista mesmo. É um perigo”, conta.

  Preocupado com o transtorno que a obra vem causando para a população, morador utilizou o Cidadão Repórter, fórum de jornalismo colaborativo do Pernambuco.com, para denunciar. “O calçadão implantado nos canteiros da BR 101 Norte, em Abreu e Lima, é um belo exemplo do desperdício do dinheiro público. Tem pedras espalhadas por vários trechos”, comenta o usuário do fórum, Fernando Melo.




 O revestimento das calçadas faz parte da construção do corredor exclusivo de ônibus Norte/Sul, que iniciou em 2012. No entanto, para os moradores locais a obra representa perigo, sobretudo para as crianças que atravessam diariamente a BR. “Esse canteiro central está um verdadeiro canteiro de obras. E essa nunca tem fim. A gente precisa ficar esperando praticamente na pista pra poder atravessar porque não tem calçada. Me preocupo muito por aqui ser área escolar e não ter sinalização. Infelizmente está muito perigoso, tanto para nós,   como para os estudantes”, lamenta a dona de casa.


  Apesar do pouco espaço que resta para o pedestre, muitos moradores utilizam as calçadas para praticar exercícios. A aposentada Maria José de Lima conta que sente falta de uma área de lazer no município. “Em todo canto que a gente vai tem uma Academia da Cidade, menos aqui. Por falta de um local reservado e mais seguro, caminhamos por aqui mesmo. Tenho medo, porque ando muito perto da pista, mas é o jeito, já que não tem espaço nesse calçadão todo quebrado”.

  Por causa do intenso fluxo de veículos, a espera para atravessar é longa e perigosa. Parte da pista está esburacada, o que provoca lentidão no trânsito. “Quando chega no fim da tarde se torna praticamente impossível atravessar aqui. Faço caminhadas diárias e só venho de manhã porque depois se torna perigoso. Além de não termos um local seguro, esperamos cerca de cinco a dez minutos para ir para o outro lado da via”, diz.

  De acordo com a Secretaria das Cidades, a pavimentação será concluída quando o corredor Norte/Sul for entregue. A previsão é para março de 2014. O percusso é de 33,3 Km e vai do Terminal Integrado de Igarassu e vai até a Estação Central do Metrô, no Centro do Recife. Ao todo, estão sendo investidos R$ 151 milhões.

Do: DP.