segunda-feira, 24 de março de 2014

Discussão termina em morte em Itamaracá.

    A esposa da vítima, que é deficiente física, ainda usou uma

 faca para tentar evitar a morte do marido, mas não conseguiu.



  Um servente de pedreiro foi assassinado a facadas na noite da última segunda-feira (24) em Itamaracá, no Grande Recife. Hugo Leonardo Ribeiro Gomes "conhecido como Hugo Boy" foi morto em casa, na Rua Mandacaru, próximo ao cemitério, no Bairro do Pilar. O motivo do crime foi uma discussão sobre uma geladeira velha. Os suspeitos são dois homens, naturais de São José da Coroa Grande, mas que estavam morando no Pilar há pouco tempo. Além do assassinato, os foragidos são suspeitos de tráfico de drogas. 

  O caso é investigado pelo delegado do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) Paulo Medeiros. Segundo ele, dois homens arrombaram a grade e o portão da casa. Percebendo a invasão, Hugo Leonardo tentou se esconder, junto com a esposa, que é deficiente física, mas não conseguiu. Os acusados tiraram o homem de perto da mulher e o esfaquearam em outro cômodo da casa.

  "Esse caso teve uma situação bem delicada. A mulher da vítima não anda, mas ela ainda tentou evitar que o marido fosse morto, usando uma faca para atacar os bandidos. Apesar de tentar, a mulher não atingiu os bandidos. Ela também não ficou ferida", contou Medeiros.

 Depois de esfaquear o servente de pedreiro, a dupla fugiu. Mesmo ferido, Hugo ainda conseguiu se arrastar até a porta de casa, onde não resistiu aos ferimentos e morreu.

  De acordo com a polícia, o crime aconteceu por conta de um desentendimento. Hugo tinha uma geladeira velha que iria doar para uma pessoa da comunidade. Os suspeitos, entretanto, queriam ter a geladeira do servente de pedreiro, que se recusou a doar à dupla. Contrariados, eles resolveram acertar as contas com a vítima.

 O corpo de Hugo Leonardo foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML). Para contribuir com a investigação, o telefone do Disque Denúncia é (81) 3421-9595. A ligação é gratuita e a polícia garante o anonimato.

Do: JC Online.