quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Novos empreendimentos aquecem mercado imobiliário em Goiana.

  Cresce a procura por imóveis residenciais e comerciais no município.

 Corretores aproveitam preços de aluguel e venda, que estão mais caros.



 Com a chegada de novos empreendimentos em Goiana, na Mata Norte pernambucana, os preços dos imóveis dispararam no município. O perfil econômico da cidade, que antes era voltado para a produção de cana-de-açúcar, aqueceu o mercado imobiliário. Em quase todas as ruas existem casas e apartamentos disponíveis para venda e aluguel. Antes mesmo das novas indústrias entrarem em funcionamento, os cidadãos já percebem as mudanças. Bairros residenciais dão espaços a lojas e outras empresas.
  Atento ao crescimento econômico de Goiana, o corretor de imóveis Maurílio Pessoa resolveu voltar para a cidade em que nasceu. Ele morava em João Pessoa (PB) há 25 anos, mas abriu uma imobiliária em Pernambuco e está usando sua experiência para atender aos pedidos da Zona da Mata Norte. "Ali, perto de onde vai ser a [montadora] da Fiat, existem muitas granjas de dois, três, até quatro hectares. Estamos pegando essas granjas e transformando em locação", explicou.
  A paisagem de Goiana começou a mudar com a construção da Empresa Brasileira de Derivados de Sangue (Hemobras), em 2010. De lá pra cá, a Fiat também iniciou as obras da nova fábrica e pretende trazer a Pernambuco a segunda maior montadora do país. E ela está atraindo outras empresas: numa área equivalente a 500 campos de futebol, da Fiat, também vão funcionar fornecedores de materiais para carros, como a Companhia Brasileira de Vidros Planos.
   Muitas áreas de Goiana estão protegidas pela Lei do Patrimônio Histórico, o que impede a comercialização de terrenos e construções em alguns locais da cidade. "Noventa por cento de Goiana é tombada, então não se pode fazer nada além de sete metros de altura", esclareceu o corretor George Rabelo. Soma-se a isso a alta da procura por residências e novas lojas, de forma que os preços também estão atrapalhando as negociações. "As casas são todas tombadas. Se elas foram avaliadas em R$ 70, 80 mil reais, hoje valem até R$ 300 mil", afirmou Rabelo.
  Os moradores aproveitam a mudança para ganhar dinheiro, uma nova estratégia em tempos de crise. Mas, mesmo com tantas ofertas de imóveis, os corretores não conseguem encontrar apartamentos para todos os clientes interessados. A vendedora Viviane Albuquerque mora em Caaporã, na Paraíba, a 19 quilômetros de Goiana, porque não consegue pagar o valor do aluguel cobrado na cidade. "Quatrocentos e cinquenta, quinhentos reais. Olhando o imóvel, não vale a pena", lamentou a vendedora.
Do: G1/PE.

Duas pessoas são presas suspeitas de matar comissário de polícia.

 Homicídio ocorreu setembro, na Ilha de Itamaracá, no Grande Recife.
 Mulher de 28 anos confessou o crime; polícia investiga homem de 35.


  A Polícia Civil de Pernambuco apresentou nesta quarta-feira (2) a prisão de uma mulher de 28 anos e de um homem de 35 suspeitos de terem assassinado um comissário de polícia, encontrado morto em 17 de setembro dentro de um carro, na ilha de Itamaracá, Região Metropolitana do Recife. Ele tinha 43 anos,  sendo dez de carreira, e trabalhava na Delegacia de Abreu e Lima.
  De acordo com a delegada titular da 8ª Delegacia de Homicídios de Paulista, Lídia Barci, também no Grande Recife, a suspeita confessou a autoria do crime à polícia e disse que estava saindo com o policial há três meses. “Ela disse que foi somente ela, no entanto, a participação do homem é relativa, porque várias testemunhas disseram ter o visto discutindo com o comissário no bar um ano anterior ao crime. O suspeito também conhece um ex-companheiro dela que está na prisão. Pode ser uma situação de vingança ou acerto de contas”, explicou.
  Os dois tiveram prisão temporária decretada pela polícia. A mulher foi encaminhada para a Colônia Penal Feminina, no Recife, e o homem para o Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna, em Abreu e Lima (Cotel).
Do: G1/PE.

A guardiã de cães e gatos do Janga.

Foto: Bruna Monteiro/DP/D.A. Press
Foto: Bruna Monteiro/DP/D.A. Press
  A funcionária pública Iara Prado, 50 anos, é incansável quando se trata de alimentar animais de rua que vivem no Janga, em Paulista.
  Portadora de um marcapasso, ela empurra diariamente, entre sua casa e a ponte do Janga, um carrinho com 17 quilos de ração, leite e salsicha.
 Os alimentos são distribuído com os cães e gatos que a funcionária pública costuma encontrar ao longo dos três quilômetros do trajeto.
 O hábito de tratar os bichos começou quando Iara, ao caminhar no calçadão da praia, encontrou um cachorro debilitado e passou a cuidar dele.
 A solidariedade vai além de alimentar os animais. Ela também costuma levar remédios para cães e gatos doentes e feridos.
 As fêmeas são castradas e ficam o período de recuperação na casa de Iara.
 “Só me frusta saber que tem gente que deixa os cachorros e gatos na orla porque sabe que eu vou cuidar”, lamenta.
Mesmo assim, ela não larga os animais. Faz do cuidado uma missão.Foto: Bruna Monteiro/DP/D.A. Press
 A funcionária pública Iara Prado, 50 anos, é incansável quando se trata de alimentar animais de rua que vivem no Janga, em Paulista.
 Portadora de um marcapasso, ela empurra diariamente, entre sua casa e a ponte do Janga, um carrinho com 17 quilos de ração, leite e salsicha.
 Os alimentos são distribuído com os cães e gatos que a funcionária pública costuma encontrar ao longo dos três quilômetros do trajeto.
 O hábito de tratar os bichos começou quando Iara, ao caminhar no calçadão da praia, encontrou um cachorro debilitado e passou a cuidar dele.
 A solidariedade vai além de alimentar os animais. Ela também costuma levar remédios para cães e gatos doentes e feridos.
 As fêmeas são castradas e ficam o período de recuperação na casa de Iara.
 “Só me frusta saber que tem gente que deixa os cachorros e gatos na orla porque sabe que eu vou cuidar”, lamenta.
Mesmo assim, ela não larga os animais. Faz do cuidado uma missão.
Do: Pernambuco.com.