segunda-feira, 12 de maio de 2014

Enem 2014, Candidatos já podem se inscrever.

   As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2014 começaram nesta segunda-feira, 12, e se estendem até 23 de maio. Os candidatos podem se inscrever na página do Enem na internet. O ministro Henrique Paim recomendou aos estudantes que não deixem para fazer a inscrição na última hora, durante o programa de rádio Hora da Educação, produzido pela assessoria de comunicação social do Ministério da Educação.
   A previsão é de que mais de oito milhões se candidatem ao Enem, que dá acesso a várias políticas educacionais do governo federal, como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e o Programa Universidade para Todos (ProUni). "Na última edição, tivemos dois milhões de estudantes que fizeram a sua inscrição no último dia, e é muito importante que façam a sua inscrição logo", informou o ministro.
  As provas do Enem serão realizadas em 8 e 9 de novembro. No Hora da Educação, o ministro destacou duas novidades da edição deste ano, que são a acessibilidade às informações do exame a candidatos com deficiência visual e auditiva e o uso de 18 mil detectores de metais. "Qualquer tentativa de fraudar o exame vai ser tratada com rigor", afirmou.
  A inscrição do Enem é gratuita para todos os estudantes de escolas públicas e para aqueles que se declaram carentes.
 O Programa Hora da Educação pode ser acessado na Rede de Comunicadores.
Clique aqui para ouvir o Programa Hora da Educação com o ministro Henrique Paim.
Do: INEP.

Foragida há 2 anos, mulher é presa por tráfico em hospital de Paulista.

  Ela trabalhava na lanchonete do Hospital Miguel Arraes, em Paulista.

  Funcionária da cantina tem 24 anos e estava foragida desde 2012.


  Uma funcionária da lanchonete que funciona no Hospital Miguel Arraes de Alencar, em Paulista, Região Metropolitana do Recife, foi presa por tráfico de drogas. A mulher tem 24 anos e foi detida no estabelecimento, após uma denúncia chegar à equipe policial de Limoeiro, Zona da Mata do estado, que a procurava há dois anos. Ela já havia sido condenada a cinco anos de prisão pelo crime e estava foragida desde 2012. Ela foi capturada na última sexta (9), mas o caso só foi divulgado nesta segunda (12).
     De acordo com a assessoria da Diretoria Integrada do Interior 1 (Dincter), ligada à Polícia Civil, o mandado de prisão da mulher foi expedido em maio de 2012. A funcionária trabalhava no momento da prisão e foi levada para a Colônia Penal Feminina de Buíque, no Agreste do estado.
     Segundo a assessoria de imprensa do Miguel Arraes, a cantina é terceirizada, portanto, a contratação dos funcionários não é de responsabilidade do hospital, mas sim do gestor da lanchonete.
Do: G1/PE.

O Brasil e suas capitanias.


   O Brasil do século XVI, sob o domínio de Portugal, a partir de 1534, nos reinados de D. Manuel I, D. João III e D. Sebastião, foi dividido em Capitanias Hereditárias. 

      No reinado de D. Manuel, foi criada a 1ª Capitania insular no Brasil, a de São João, na ilha hoje denominada de “Fernando de Noronha”, em homenagem a D. Fernão de Noronha, seu descobridor. 

      Esta Capitania era uma adaptação do sistema de doação de bens da Coroa portuguesa, de que foram exemplos as ilhas desabitadas de Madeira, Porto Santo, Açores, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe. Situadas no Oceano Atlântico, no decorrer do século XV. 

      No reinado de D. João III, entre 1534 e 1536, a título de propagação da fé católica junto aos nativos, da necessidade de povoar as terras recém-descobertas e cuidar melhor de sua defesa contra as ambições estrangeiras que já se faziam presentes, foram criadas 14 capitanias no Brasil. 

      Não pela ordem de importância, mas pela direção norte-sul da configuração da costa brasileira, foram as seguintes as Capitanias: 

      Maranhão: em dois lotes, com 50 léguas de costa o primeiro e 75 o segundo, foram doadas ao navegador Aires da Costa e ao Tesoureiro-Mór do Reino, Fernando Aires de Andrade, respectivamente. 

      Ceará: com 40 léguas de costa, foi doada ao fidalgo Fernando Álvares de Andrade. 

      Rio Grande (do Norte): com 100 léguas de costa, foi doada a João de Barro, Tesoureiro da Casa da Índia. 

      Itamaracá: com 30 léguas, foi doada ao navegador Pero Lopes Santos. 
      Pernambuco: com 60 léguas, foi doada a Duarte Coelho, navegador e soldado da Ásia. 
      Bahia de Todos os Santos: com 50 léguas de costa, foi doada a Francisco Pereira Coutinho, soldado da Índia. 

      Ilhéus: com 50 léguas de costa, foi doada a Jorge Figueiredo Corrêa, Escrivão da Fazenda. 

      Porto Seguro: com 50 léguas de costa, foi doada a Pero de Campos Tourinho, rico proprietário e navegador. 
      Espírito Santo: com 50 léguas de costa, foi doada a Vasco Fernandes Coutinho, soldado do Oriente. 

      São Tomé: com 30 léguas de costa,foi doada a Pero de Góis, companheiro de Martim Affonso de Souza em sua expedição empreendida entre 1530 e 1532. 

      São Vicente: com 100 léguas de costa, foi doada a Martim Affonso de Souza. 

      Santo Amaro: com 10 léguas de costa, foi doada a Pero Lopes de Souza. 

      Santana: com 40 léguas de costa, foi doada também a Pero Lopes de Souza. 

      Além da Ilha de São João (Fernando de Noronha), foram criadas mais duas Donatarias insulares: a da Ilha de Itaparica e a da Ilha de Trindade, a primeira na Bahia de Todos os Santos e a segunda ao largo da costa do Espírito Santo.
 
      A Ilha de Itaparica no início era apenas uma sesmaria, mas em 1536 foi convertida em Donataria em favor de D. Antonio de Ataíde, 1º Conde de Castanheira; a Ilha de Trindade foi doada a Belchior Camacho, em 1539. 

      E por fim, a última Donataria, criada no governo de D. Sebastião I, a de Peroaçu, Paraguassú ou Recôncavo da Bahia, doada a D. Álvaro da Costa, filho do governador D. Duarte da Costa. Foram criadas outras Donatarias, mas todas elas de pouca ou nenhuma importância.
 
      Foi no decorrer do século XVIII que grandes alterações foram feitas nos mapas administrativo e geográfico do Brasil. 

      Sob a inspiração do Marquês de Pombal, no reinado de D. José I, iniciava-se a liquidação do regime de donatarias, com a aquisição por parte da Coroa, ou por simples confisco, das onze Capitanias Hereditárias que ainda se mantinham em poder de seus proprietários. 

      Foram elas: Ilha Grande de Joanes (ou Marajó), Cametá e Cumã (ou Taquitapera), Caeté (ou Gurupé) (estas situadas no Estado do Maranhão, que havia sido criado em 1621 com governo próprio, separado do governo-geral sediado em Salvador), Itamaracá, Ilhéus, Porto Seguro, Campos de Goitacazes e N.S. da Conceição de Itahaém. 

      Estas Capitanias foram incorporadas ao território de outras, e, no caso das Capitanias de Ilhéus e de Porto Seguro a beneficiária foi a Capitania da Bahia de Todos os Santos, quando o Brasil já tinha quase 300 anos de descoberto. Formou-se, afinal, a Bahia de hoje. 
      A liquidação das Capitanias teve seu início em 1790, quando uma lei extingüiu o poder e a jurisdição dos antigos donatários. 

      Antes dessa liquidação em massa, seis outras Capitanias já tinham sido extintas, por compra ou confisco pela Coroa, ou simples abandono. Foram elas, as Capitanias de Pernambuco, Espírito Santo, Fernando de Noronha, São Vicente, Santo Amaro e Paranaguá. 

      Com relação à Capitania de Ilhéus, antes de sua incorporação à Capitania da Bahia de Todos os Santos ela já havia sido negociada com a Coroa pelo donatário D. Antonio José de Castro, Almirante da armada portuguesa, em troca do título, para si, de Conde de Rezende, e da nomeação do seu filho D. José Luiz de Castro, 2º Conde de Rezende, para o cargo de Vice-Rei do Brasil, cargo este que exerceu no período de 1790 a 1801, além de uma pensão mensal vitalícia que foi fixada posteriormente em 2 mil cruzados. O custo das terras desta Capitania dá a medida de quão valiosas elas eram. 

      Entre as modificações havidas no período colonial, uma delas que mais influíu nos mapas administrativo e geográfico do Brasil foi a divisão do território entre dois governos autônomos entre si. 

      Tal divisão ocorreu quando, em 1573, Luís de Brito de Almeida foi nomeado pela Coroa para o cargo de Governador apenas da Capitania de Ilhéus para o norte, com sede em Salvador. 

      Da Capitania de Porto Seguro para o sul o governo passou a ser exercido pelo Dr. Antonio de Salema, tendo como sede o Rio de Janeiro, vigorando esta duplicidade de governo por apenas 5 anos. 

      Era a experiência de um país e dois governos, obviamente fadada ao fracasso. Novamente unido o governo do Brasil, a partir de 1578, exerceu-o Lourenço da Veiga, o primeiro a ter o título de Governador-Geral, tendo Salvador como sua sede. 

      Em 1763, por ordem do unitarista Marquês de Pombal, sob a alegação de que as regiões do Centro e do Sul do país eram mais importantes e desenvolvidas do que as do Norte, bem como pela necessidade de o governo ficar mais perto das suas fronteiras com os territórios da América do Sul dominados pelos espanhóis, efetuou-se a transferência da sede do governo do Estado do Brasil, de Salvador para o Rio de Janeiro. A partir daí, Salvador deixou de ser a capital do Brasil. 

      Este relato vem a propósito das comemorações que se realizaram em todo o país no mês de Abril do ano 2000, relembrando o Descobrimento do Brasil por Pedro Álvares Cabral. 

      É preciso que os brasileiros retomem a leitura dos livros que contam a História do Brasil, pois, além do tema aqui abordado, existem muitos outros que nos dão a certeza de que nascemos, todos, em um grande país, e que, da sua verdadeira história, jamais deveremos ficar alheios. 

      Bibliografia: História do Brasil (vol. 1 e 2) –Helio Vianna e História do Brasil-1500 a 1627 –Frei Vicente do Salvador.


      Manoel Carlos de Almeida é membro-fundador do Instituto Histórico de Ilhéus. (manocar@uol.com.br).

Do: A Região.

Pernambuco conseguiu atrair mais investimentos para o interior que para Grande Recife em 2013.

Foto: divulgação
Foto: divulgação
 Após sete anos de gestão do PSB no Governo de Pernambuco, o Programa de Desenvolvimento do Estado de Pernambuco (Prodepe) conseguiu atrair mais empresas e investimentos para o interior do Estado do que para o Grande Recife pela primeira vez no ano de 2013. Os empreendimentos recebem incentivos fiscais do governo.
  O balanço da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper) mostra que das 65 empresas instaladas no Estado ao longo do último ano, 33 foram para o interior. A maior parte dos investimentos atraídos, R$ 529 milhões, também foram para o interior. No Grande Recife, ficaram R$ 516 milhões.
  A comemoração do Estado vem no momento em que o principal adversário do PSB nas eleições estaduais, o senador Armando Monteiro Neto (PTB), critica a falta de políticas para atração de investimentos no interior.
 O discurso de interiorização do desenvolvimento econômico do Estado também foi emcampado pelo governador João Lyra Neto (PTB), que é de Caruaru, no Agreste. Ele assumiu há um mês, depois que o antecessor, Eduardo Campos (PSB), renunciou para disputar a Presidência da República.
  O balanço apresentado diz, ainda, que o número de empreendimentos que seguiam para o interior era de 2,4% em 2007 e passou para 52,2% no ano passado. Em 2013, os empreendimentos atraíram 4.528 postos de trabalho; dos quais 2.608 foram para o interior. O número é quase 700 a mais que os 1.920 empregos criados na Região Metropolitana.
  Nos sete anos de governo, o Prodepe conseguiu atrair 714 projetos industriais para o Estado, com a criação de 68.750 empregos. Ao todo, os investimentos atraídos para Pernambuco somam R$ 18,5 bilhões.
Foto: BlogImagem
Foto: BlogImagem
  2014 – Na primeira reunião do ano, o Conselho Estadual de Política Industrial, Comercial e de Serviços (Condic) aprovou icentivos fiscais para outros 38 projetos, dos quais 27 são indústrias, seis centrais de distribuição e cinco montadoras.
  Mais uma vez, o interior foi privilegiado. Dos R$ 221,1 milhões em investimentos a serem implementados, apenas R$ 55,9 milhões são para o Grande Recife. Os outros R$ 165,2 milhões foram para outros municípios. O mesmo ocorreu com os 1.171 empregos gerados; dos quais 788 foram para cidades do interior e 383 ficaram na RMR.
 Os projetos aprovados beneficiam 19 municípios de seis das doze regiões de desenvolvimento do Estado: Abreu e Lima, Belo Jardim, Cabo de Santo Agostinho, Feira Nova, Glória do Goitá, Igarassu, Ipojuca, Itapissuma, Jaboatão dos Guararapes, Lajedo, Limoeiro, Moreno, Nazaré da Mata, Olinda, Paulista, Recife, Santa Cruz do Capibaribe, Surubim e Vitória de Santo Antão.
Do: Blog do Jamildo.

Policiais do 17º Batalhão realizam operação em Paulista e em Itamaracá.

  Policiais das equipes do GATI e Malhas da lei, ambas integrantes ao 17º BPM, realizaram no último final de semana, sábado (10), buscas e apreensões a partir de levantamentos realizados pelo serviço reservado da PM. Na ação foi preso Edson José dos Santosvulgo “Chuco’’,integrante de um grupo que aterrorizava o bairro do Chié, situado na ilha de Itamaracá, juntamente com outros jovens de 17 anos, sendo um deles responsável pelo grupo.

  Na abordagem com os menores foi apreendido um revólver calibre 38 e quatro munições intactas do mesmo calibre. Os infratores, a arma e a s munições apreendidas, foram encaminhados para a Delegacia de Plantão de Olinda, onde foi lavrada a autuação por ato infracional.

  Por último foi apreendido em Paratibe outro menor de 17 anos, que estava com uma moto modelo Fan, marca Honda, roubada há uma semana no bairro do Nobre. Com ele também foi apreendido um revolver calibre 38 e seis munições intactas, possivelmente usada no assalto.

  Na Delegacia de Paulista, a vítima reconheceu o acusado como sendo o responsável pelo assalto, sendo autuado por roubo e porte ilegal de arma de fogo.

Da: PM PE.

PF prende seis pessoas e apreende sete quilos de crack em Paulista.

 Além do material, a polícia apreendeu dois revólveres, munições, além de dinheiro.


Divulgação/PF
Com a apreensão, foi evitado que 30 mil pedras de crack fossem comercializadas
  A Polícia Federal realizou a apreensão de mais de sete quilos de crack e prendeu seis pessoas suspeitas de tráfico de drogas na última sexta-feira (9), no bairro de Pau Amarelo, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife. Segundo a polícia, com a apreensão da droga, foi evitado que 30 mil pedras de crack fossem comercializadas.


  Foram presos Ricardo Pereira Rego, de 36 anos, Wycttor Marques Dourado, de 24 anos, Jefferson de Sousa Matos, de 31 anos, Rafael Jeronimo da Silva, de 24 anos, Danylo Machado Milha, de 25 anos, e Wilson Evangelista da Silva, de 39 anos. Jefferson já foi preso por roubo com emprego de arma de fogo e havia sido condenado há oito anos e oito meses em regime fechado. Ele estava em liberdade condicional desde o final de 2013. Wilson respondeu processo em 2010 por denunciação caluniosa.
 As prisões aconteceram por conta de investigações realizadas pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE). Segundo a polícia, Ricardo seria um dos principais traficantes em atuação no município de Paulista. Na casa onde os homens foram presos, foram apreendidos sete tabletes de crack, que totalizou pouco mais de sete quilos, dois revólveres calibre 38 com 29 munições de diversos calibres, três motos, um carro, além de 100 gramas de cocaína, e cerca de R$ 35 mil.
 Todos os homens receberam voz de prisão em flagrante e levados para a Superintendência da Polícia Federal. Ele foram autuados por tráfico e associação, bem como porte ilegal de arma de fogo de uso permitido (artigo 33 e 35 da Lei 11.343/06 e Artigo 14 da Lei 10.826/03). Caso sejam condenados, poderão pegar penas que variam de cinco a 29 anos de reclusão. Após as praxes processuais, foram submetidos a exame de corpo de delito no IML e em seguida encaminhados para o Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, onde ficarão à disposição da Justiça.
Da: Folha PE.