Policias recebiam entre R$100 e R$300 para proteger
casas de jogos.
Foto: Viviane Souza/LeiaJá Imagens
Secretário de Defesa Social do Estado, Wilson Damázio, durante a coletiva
Secretário de Defesa Social do Estado, Wilson Damázio, durante a coletiva
A Polícia Civil de Pernambuco apresentou, na tarde desta quarta-feira (11), o balanço da Operação Última Jogada. A ação prendeu integrantes de uma quadrilha acusada de corrupção, envolvida com casas de jogos que utilizam máquinas caça-níqueis. Dentre os detidos, nove são policiais, sendo cinco deles civis – incluindo um delegado- e quatro militares.
A delegada Cláudia Freitas, responsável pelo caso, afirmou que os policiais envolvidos no esquema recebiam entre R$ 100 e R$ 300 reais dos proprietários para dar proteção às casas de jogos, informando quando haveria ação policial no local. Nas residências dos policiais, foram encontradas armas, máquinas caça-níqueis, equipamentos de informática e documentos das casas.
O secretário de Defesa Social do Estado, Wilson Damázio, elogiou o trabalho das polícias civil e militar no combate aos crimes de corrupção em Pernambuco. “Nossa polícia está pronta e apta a fazer qualquer operação policial, mesmo quando os alvos estejam internamente em nossa corporação”.
Doze dos 15 mandados de Prisão Preventiva foram cumpridos, além de 18 mandados de Busca e Apreensão Domiciliar, expedidos pela Juíza de Direito da Vara dos Crimes Contra à Administração Pública e Ordem Tributária da Capital.
As investigações do esquema de corrupção tiveram início dezembro de 2012, efetuadas pela Delegacia de Crimes Contra a Administração e Serviços Públicos (DECASP). Participaram da ação 248 policiais civis e 12 policiais da 1ª Companhia Independente de Operações Especial (CIOE), que contaram também com o apoio do Centro Integrado de Inteligência e Defesa Social (CIIDS), e da Coordenação de Inteligência Policial Civil (COORDINPOL).
Do: Leia Já.
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