Polícia e Apevisa fecharam fábrica clandestina de remédios em Paulista.
Três pessoas foram detidas e levadas à delegacia do município.
Operação conjunta das polícias Civil e Militar e da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa) fechou, nesta quarta-feira (6), uma fábrica clandestina de medicamentos que funcionava em Paulista, no Grande Recife. Policiais e fiscais apreenderam 8.456 frascos de produtos – entre xaropes, pomadas e massageadores com orientação terapêutica – que não tinham liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Três pessoas foram detidas e levadas à delegacia do município sob suspeita de cometer crime contra a saúde pública.
De acordo com o chefe do setor de medicamentos da Apevisa, Maryson Bezerra, as apreensões ocorreram em dois imóveis situados no bairro de Maranguape I e em uma terceira casa no bairro do Nobre, local onde era feita a fabricação clandestina dos medicamentos. “Também apreendemos um caminhão cheio de embalagens e rótulos. Os remédios eram vendidos para estabelecimentos da região e no esquema porta a porta”, disse.
Um dos remédios apreendidos, chamado Gastric, era indicado para o alívio da azia e má digestão, no entanto não tinha nenhuma inspeção por parte da Anvisa. “Os produtos eram feitos sem qualquer procedimento de higienização, eram todos ilegais. Na fábrica, encontramos bichos como lagartixas e baratas, além de produtos em decomposição”, acrescentou Maryson Bezerra.
Segundo o chefe do setor de medicamentos da Apevisa, os fiscais descobriram a fábrica clandestina após denúncias repassadas pelo setor de inteligência da Polícia Militar.
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