terça-feira, 10 de setembro de 2013

Em Paulista, operação interdita fábrica clandestina de produtos de limpeza.

   Apevisa encontrou cerca de 5.000 litros de água sanitária irregular no local.


  Também foram apreendidas 1.416 unidades de lava-louças e detergentes.




Fábrica funciona em um imóvel com condições precárias (Foto: Divulgação/Apevisa)Fábrica funcionava de forma precária em um imóvel de Paulista, Grande Recife (Foto: Divulgação/Apevisa).



  A Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa) interditou, nesta segunda-feira (9), uma fábrica clandestina de produtos de limpeza, situada no bairro de Maranguape, em Paulista, no Grande Recife. 

  Cerca de 5.000 litros de água sanitária, processada de forma irregular em um reservatório, foram encontrados no local. A operação contou com a participação de agentes da Delegacia do Consumidor e da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

  Também foram apreendidas 372 garrafas de 1 litro de água sanitária e 1.416 unidades de 500 mililitros de lava-louças e detergentes. Todo o material seria comercializado em mercados da Região Metropolitana.

PRF e Delegacia do Consumidor participaram da ação (Foto: Divulgação/Apevisa)
PRF e Delegacia do Consumidor participaram da ação
(Foto: Divulgação/Apevisa).
 De acordo o gerente da Apevisa, Jaime Brito, os produtos oferecem risco à saúde. “Não sabemos se a dosagem usada na fabricação é permitida pelas normas sanitárias. 

  É um risco muito elevado para quem manipula esse produto porque ele entra em contato diretamente com a pele”, explicou.

  Ele acrescentou que as investigações que levaram ao fechamento da fábrica hoje começaram no mês passado com a apreensão de um caminhão carregado dos produtos clandestinos. “A PRF recolheu o material, apuramos onde era produzido e descobrimos a fábrica irregular em Paulista”, disse.

  Três funcionários que estavam no local foram encaminhados à Delegacia do Consumidor para prestar depoimento. A fábrica só poderá voltar a funcionar após a regularização, o que segundo o gerente da Apevisa é praticamente impossível. “As condições do local eram precárias. Só se refizerem a estrutura”, comentou Jaime Brito.

Do: G1/PE.

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