sábado, 27 de outubro de 2012

Instituto busca dendê que melhor se adapte ao clima e ao solo de PE.


 Objetivo é desenvolver opção para complementar a renda dos agricultores.


 Colheita deve começar dentro de dois anos.



 Os pesquisadores do Instituto Agronômico de Pernambuco avaliam qual variedade de dendê se adapta melhor à zona da mata do estado. Eles querem desenvolver uma nova opção para complementar a renda dos agricultores que cultivam cana-de-açúcar.
 A plantação ocupa 1,5 hectare da Estação Experimental de Itapirema, no município de Goiana, na Mata Norte. Os técnicos do Instituto Agronômico de Pernambuco plantaram sete variedades de dendê. O solo da área é considerado muito bom para esse tipo de cultivo.
 Para encontrar as variedades que se adaptam melhor à zona da mata os técnicos fazem medições a cada três meses. A colheita deve começar dentro de dois anos. Quando chegarem a oito anos, podem produzir 20 toneladas de frutos por hectare. De acordo com os agrônomos, cada uma dessas 20 toneladas do fruto chega a render seis mil litros de óleo de dendê, produto usado para dar mais sabor aos alimentos e nas indústrias de biscoitos e de cosméticos.
 Historicamente, a região é quase que inteiramente ocupada pelo plantio da cana-de-açúcar. Mas o período de entressafra dura quase a metade do ano. Nesse tempo os cortadores ficam desempregados. Já o dendezeiro é uma planta perene, que pode ser cultivada durante 25 anos seguidos.
 O instituto espera contribuir com a produção de óleo combustível derivado do dendê e com agricultores que percebam na planta uma aposta interessante para o futuro. O dendezeiro é uma palmeira de origem africana que no Brasil é cultivada principalmente na Bahia e no Pará.
Do:  G1/PE.

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