Entre os presos na chamada Operação Perfídia estão a
mãe, o marido e um dos irmãos da servidora. Pelas investigações da
polícia, Márcia transferia dinheiro de depósitos judiciais para contas
de familiares e, depois, saía às compras. Entre os bens supostamente
comprados com dinheiro desviado estariam uma fazenda em Paracatu, Minas
Gerais, quatro apartamentos, vários carros de luxo e um relógio Rolex
de ouro.
"Logo depois das transferências ela fazia os saques.
Ela e o marido chegavam a fazer dívidas de R$ 200 mil, R$ 300 mil por
mês", disse uma das autoridades que está acompanhando o caso de perto.
Com a prisão de quatro acusados, a Polícia Federal
pretende aprofundar as investigações. A polícia suspeita do
envolvimento de outras pessoas nas fraudes. Em depoimento, Márcia negou
o envolvimento de juízes no caso. Policiais acreditam também que os
desvios seriam bem superiores aos R$ 5,2 milhões identificados na
primeira parte da apuração. Há indícios de que as fraudes tenham
começado em 2006. Márcia de Fátima é funcionária da prefeitura de
Luziânia, Goiás, mas estava exercendo cargo de confiança no TRT em
Brasília.
Fonte: DP
Fonte: DP
Nenhum comentário:
Postar um comentário