Com a pista da BR-101 em péssimas condições, motoristas de caminhões de carga estão usando como rotas alternativas a Avenida Mascarenhas de Morais e a Estrada da Batalha, no sentido Litoral Sul. O trecho chega a aumentar em até 20 quilômetros o percurso para os que preferem se livrar da buraqueira. O problema é que o trânsito, já complicado nessas áreas, fica ainda pior.
O Diario observou 105 caminhões fazendo o retorno ao lado da UPA da Imbiribeira, em um intervalo de 10 minutos. Mesmo com o desvio, os veículos não estão livres de quebrar. O motorista Ronaldo Antônio da Silva, 24 anos, disse que o pior trecho é entre Prazeres, em Jaboatão dos Guararapes, Ibura, no Recife e o bairro dos Torrões, na Zona Oeste da capital.
De acordo com o caminhoneiro Ronaldo Antônio, na área próxima ao Fórum de Jaboatão, no Jardim Jordão, é quase impossível encontrar uma parte do asfalto sem fissuras, buracos ou ondulações. As condições do pavimento afetam os amortecedores, estouram os pneus e quebram as molas. “Um caminhão com as devidas manutenções dura, em média, 15 anos de uso. Com a estrada desse jeito, o veículo não aguenta dez anos”, comentou Ronaldo.
Obra retomada
As obras de recapeamento da BR-101 foram interrompidas por causa das chuvas e retomadas em setembro. Segundo a Secretaria das Cidades, o governo vem realizando manutenção desde junho, enquanto o projeto de requalificação da BR-101 é revisado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Denit) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Do: PE Conectado.
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