quarta-feira, 9 de abril de 2014

Movimentos solicitam pedidos de informações às prefeituras.

  Os grupos "Somos Mais" Igarassu

 e Paulista, reclamam da falta

 de transparência das gestões

 municipais.

As últimas solicitações ocorreram na semana passada
As últimas solicitações ocorreram na semana passada


  Moradores de Igarassu e de Paulista, ambas na Região
 Metropolitana do Recife (RMR), criaram um movimento
 para fiscalizar os poderes legislativo e executivo municipal,
 o “Somos Mais”. Os grupos, que começaram a atuar
 desde o ano passado, fazem vistorias nas cidades e
 protocolam pedidos de informações tanto as prefeituras,
 quanto as casas legislativas. 
  De acordo com o presidente dos movimentos,
 Paulo Fernandes, a ideia é expandir a iniciativa
 para todos os municípios e fazer com que a
 população fiscalize ativamente os serviços públicos. 
“O movimento nasceu com a ideia de criar em cada
 cidade de Pernambuco um ‘Somos Mais’. 
Criamos primeiro em Paulista, agora em
 Igarassu. Os grupos são compostos por
 pessoas que gostam de debater, fazendo
 fiscalizações e ouvindo os moradores”,
 explicou Fernandes. 
   "A população quer mais transparência da atual gestão,
 que infelizmente não vem agindo dentro das normatividades
 exigidas pela lei. Igarassu é uma cidade que nos últimos
 meses vem sendo destaque na mídia local, mas não
 por notícias positivas, e sim por fraudes em licitações que
 estão sendo investigadas, falta de remédios nos postos
 de saúdes e enquanto no mesmo tempo se paga
 milhões com festa”, cravou o dirigente. As últimas
 solicitações ocorreram na semana passada. Em Igarassu,
 o grupo requereu para que a o prefeito Mário Ricardo
 (PTB), esclareça a falta de informações no Portal da
 Transparência, demanda exigida pela Lei Geral de
 Acesso a Informações Públicas. Segundo o presidente
 do movimento, o Portal já existe, no entanto não é alimentado. 
  Já em Paulista, administrada pelo prefeito Júnior Matuto
 (PSB), a questão é quanto aos gastos nas obras de contenção
 do mar. A solicitação foi feita, pela primeira vez, há cinco
 meses, mas até agora não houve respostas. “Decidimos
 reiterar o mesmo documento dando o prazo de 20 dias
 para as respostas, se caso não tivermos êxito, vamos
 ao Ministério Publico entrar com uma ação de
 improbidade administrativa contra a gestão por sonegar
 informações públicas”, pontuou Fernandes.
  Indagado se os movimentos faziam parte do grupo
 de oposição ao governo, Paulo Fernandes negou
 qualquer envolvimento partidário. “Não é um
 movimento de oposição é fiscalizador, não
 temos nenhum partido, nem vereador. Pode
 até ser que alguém tenha filiação política, 
mas o que exercemos é a cidadania”, afirmou. 
Do: Leia Já.

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