sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Obras do presídio de Itaquitinga, PE, estão em ritmo lento.

     Fornecedores dizem que estão sem receber pagamentos dos serviços.

  Equipe do NETV 2ª Edição não viu funcionários trabalhando no local.




 Em Itaquitinga, na Mata Norte dePernambuco, a 72 quilômetros do Recife, donos de empresas que trabalham na construção do presídio da cidade reclamam de atraso nos pagamentos. As obras também estariam em ritmo lento.


   Nesta quinta (8), em frente às obras do presídio, um grupo de fornecedores contou que desde maio do ano passado está sem receber os pagamentos. Dois meses depois, em julho, as obras do futuro centro de ressocialização praticamente pararam. Antônio Carlos Alves fornecia vinte ônibus para transportar operários da obra. Ele disse que tem três meses de serviços prestados para receber. “É muito ruim, e estamos sofrendo. Sabemos de fornecedores em situações semelhantes, também sofrendo, porque temos compromissos com outras empresas”, contou.

   No pátio de entrada do presídio, apenas dois ônibus usados para o transporte dos operários estavam no local. A equipe de reportagem do NETV 2ª Edição contornou toda a unidade e não viu nenhum sinal de obra. Em vários pontos, o mato está crescido e o material de construção está encostado pelos cantos.


     Em abril de 2012, 1,5 mil homens estavam na obra. A previsão era concluir tudo até o fim do ano. Depois disso, a empresa Advance, com sede em Salvador, na Bahia, e líder do consórcio que construía o presídio, faliu e a obra foi quase totalmente suspensa. A nova empresa, a DAG Construtora, também da Bahia, prometeu retomar os pagamentos. Quando ficar pronto, o presídio terá capacidade de receber mais de 3 mil presos.

Do: G1/PE.

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