domingo, 9 de junho de 2013

Discussão em fila da Caixa Econômica termina em morte em Goiana.

  Responsável pelo crime não gostou que homem pedisse

 que ele respeitasse a fila e matou-o a facadas na frente da

 agência.


  Um homem foi assassinado na frente da Caixa Econômica de Goiana, Zona da Marta Norte do Estado, após pedir que outro cliente não "furasse a fila" de atendimento da agência.

 O pescador Inaldo José da Silva, 43 anos, foi morto a facadas na tarde da última terça-feira (4). Ele estava há mais de quatro horas esperando ser atendido.

  A manhã da última terça-feira começou com grandes filas na frente da Caixa Econômica de Goiana. Desde as 8h, diversas pessoas já esperavam atendimento.

  Inaldo José da Silva e sua esposa Maria Ângela estavam lá, entraram na agência às 10h e, ao meio-dia, ainda não tinham sido atendidos. Nesse tempo, um homem tentou "furar a fila" de espera. Inconformado com a situação, Inaldo pediu que ele não fizesse isso.

 Segundo a esposa de Inaldo, o homem não gostou do pedido e ameaçou seu marido. "Ele disse: 'quando você sair, a gente se acerta'. Depois saiu da agência", contou. Ao meio-dia, Inaldo resolveu ir do lado de fora do banco para olhar sua moto.

  "Pedi que ele não fosse, porque achei que o homem poderia estar lá. Mas ele não acreditou nas ameaças e foi. Continuei na fila e só vi o corre-corre. Sai da Caixa para ver o que estava acontecendo e meu marido já estava esfaqueado", revelou Maria Ângela.

  Testemunhas afirmaram que o homem estava na saída da agência com uma faca. Quando Inaldo saiu, desferiu golpes nos braços, na cabeça e no abdômem do pescador. Depois, saiu correndo. 

  No meio da confusão, o responsável pelo crime deixou cair os documentos e a faca usada para matar Inaldo. A Polícia recolheu o material e está à procura do agressor, identificado como Edmilson Francisco da Silva, de 42 anos. A faca é nova e foi comprada na feira próxima à Caixa, momentos antes do crime.

  Inaldo ainda foi socorrido mas faleceu na quarta-feira (5) no Hospital Miguel Arraes, no Paulista, Grande Recife. "Estou revoltada, meu marido morreu por causa da desorganização da Caixa. 

  As filas já começam às 5h da manhã, é um absurdo. Ninguém aguenta mais isso. Sou desempregada, não sei como vou me sustentar sozinha", desabafou Maria Ângela.

Do: JC Online.

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