Foto: Almir Martins/divulgação
Na tentativa de organizar os projetos em curso na cidade de Paulista - no Grande Recife -, o prefeito Júnior Matuto (PSB), que tomou posse há cerca de dois meses, tomou a decisão de paralisar 32 obras.
A questão é que muitas estão atrasadas - algumas iniciaram em 2002 - e, com o tempo, sofreram reajustes, aumentando o custo do investimentos, que não pode ser bancado pela Prefeitura.
Há casos ainda em que o projeto executivo está errado ou não corresponde ao executado. A maioria dos investimentos são do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
"Vamos retomar as obras que forem possíveis, o que não for vamos entregar para o governo federal", contou Matuto, em entrevista à rádio JC/CBN Recife nesta terça-feira (26).
"Vamos retomar as obras que forem possíveis, o que não for vamos entregar para o governo federal", contou Matuto, em entrevista à rádio JC/CBN Recife nesta terça-feira (26).
Entre as obras estão a contenção do avanço do mar e macrodrenagens dos canais. Ainda esta semana a medida será oficializada com as empresas responsáveis pelas construções.
Um levantamento da nova administração constatou que a soma das contrapartidas destas obras chega a R$ 7 milhões. "Se formos arcar com isto, estaremos com um déficit de R$ 2 milhões no fim do ano".
Na entrevista, o socialista mencionou diversas vezes as dificuldades financeiras da Prefeitura. "Por enquanto, estamos sendo administradores de folha de pagamento", reclamou.
Na entrevista, o socialista mencionou diversas vezes as dificuldades financeiras da Prefeitura. "Por enquanto, estamos sendo administradores de folha de pagamento", reclamou.
Segundo ele, apenas o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e a coleta de impostos estão alimentando os cofres da cidade.
Do: NE 10.
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