segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

A GRAMA DO VIZINHO.

Foto: CIA. DE FOTO/DIVULGAÇÃO
Após seu reencontro com a guitarra, Siba mesclou influências para gerar as composições de Avante
Foto: CIA. DE FOTO/DIVULGAÇÃO
Por: RAMIRO RIBEIRO - REPÓRTER
 
“Se no Recife tem, na Casa do Colegial também tem”. O slogan de uma antiga loja de materiais escolares de Maceió dá pistas de como Alagoas vê Pernambuco: é inegável a relação primo pobre/primo rico entre os dois estados que já foram um só. No campo cultural, é notória a bagagem pernambucana quando o assunto é valorizar sua produção, sempre em pé de igualdade com tudo o que de mais existe além de suas fronteiras. Não raro, esse traço de nossos vizinhos se confunde com sentimentos como bairrismo. Você já deve ter ouvido por aí, com um certo ar pejorativo, que em Pernambuco “tudo é maior, melhor”. Seja uma avenida, um mercado público, uma guerra – ou uma cena musical.

O fato é que especialmente nesse ramo, a terra de Luiz Gonzaga exibe uma longa lista de contribuições à música popular. O Rei do Baião tem a companhia dos frevos de Capiba, dos maestros Severino Araújo e Ivanildo Rafael, da safra dos anos 70, com Alceu, Geraldo Azevedo e a gravadora Rozemblit. Os maracatus, as cirandas e sambadas de Selma do Coco, Lia de Itamaracá e Mestre Biu Roque. A geração da década de 80, com Lenine, Lula Queiroga e Silvério Pessoa, que viram o começo da revolução.
Fonte: Gazeta de Alagoas.

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