Operário sobrevive após cair do 11º andar de prédio em Olinda.
Sindicato afirma que assoalho do elevador apresentava problemas.
Construtora aponta erro do funcionário; ele passa bem e já recebeu alta.
Operário caiu de 11º andar de prédio em construção.
(Foto: Kety Marinho/Globo Nordeste).
(Foto: Kety Marinho/Globo Nordeste).
De acordo com o Sindicato da Construção Civil de Pernambuco (Marreta), o assoalho do fosso do elevador era muito frágil, estaria fora das normas de segurança, e não aguentou o peso da vítima.
O ajudante de carpinteiro foi levado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Olinda, onde realizou exames e foi medicado. De acordo com a unidade de saúde, ele sofreu uma luxação no ombro direito e recebeu alta.
De acordo com o diretor do Marreta, Marcos Félix, o trabalhador estava desmoldando vigas, no 11° andar do prédio, quando foi buscar um material no assoalho que tampa o fosso do elevador.
"O assoalho era muito frágil, feito com apenas com três barrotes [tipo de madeira] e forrado de vinco, não aguentou o peso dele e desabou. A sorte é que não foi uma queda livre, já que, a cada três pisos, tem um assoalho, que amorteceu a queda dele", explicou.
O sindicato determinou que os trabalhadores deixassem a obra e fossem para casa. Segundo o diretor, o canteiro ficará isolado até a segunda-feira (10).
O Marreta informou, ainda, que deve entrar com pedido de embargo da obra na tarde desta quinta, junto ao Ministério do Trabalho.
A Construtora Romarco informou que o funcionário estava com todos os equipamentos de segurança, como botas, capacete, luvas e cinto de segurança, mas não teria amarrado o cinto, que estava na cintura dele, à estrutura fixa do pavimento.
A empresa contou ainda que realiza treinamentos e reuniões de segurança do trabalho, além de contar com técnicos de segurança para fiscalização e conscientização dos funcionários.
Do: G1 PE.
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