Ação resultou na prisão de quatro suspeitos e identificação de outros quatro que agiam dentro de presídios.
Quantidade de droga apreendida poderia ser transformada em 500 mil pedras de crack.
Quantidade de droga apreendida poderia ser transformada em 500 mil pedras de crack.
A Polícia Civil de Pernambuco divulgou, nesta sexta-feira (28), o balanço da Operação Litoral, deflagrada na manhã de hoje - investigada há um ano e meio. Durante a ação, que envolveu 50 policiais civis, foram presos quatro homens suspeitos de integrar quadrilhas de tráficos de drogas e associação para o tráfico.
Os entorpecentes - maconha, pasta-base de cocaína e crack - vindos dos Estados do Ceará e de Sergipe, entravam pelo interior de Pernambuco e eram comercializados nos municípios de Olinda, Paulista, Igarassu, Itamaracá e Recife. Os alvos presos durante a ação desta manhã foram identificados como Victor Emmanuel Aragão da Silva, 27 anos, Thiago Nascimento Nunes Melo, 24, Marcos Alves da Costa, 31 e Jeyson Dias Rodrigues, 37.
De acordo com o delegado titular da 3ª Delegacia de Repressão ao Narcotráfico e responsável pelas investigações da operação, João Leonardo Cavalcanti, os grupos eram chefiados por presidiários do sistema carcerário de Pernambuco. Gerson Soares da Silva, 30, agia do Presídio Aníbal Bruno, enquanto Alberto Farias de Miranda, 33, José Marcio Xavier do Carmo, 32, e José Fernando de Andrade de Oliveira Junior, davam ordens do Presídio de Igarassu.
“De dentro dos presídios, através de informantes, eles forneciam a droga do Sertão para o Estado de Pernambuco. O crack e a cocaína vinham do Ceará e a maconha era trazida de Sergipe”. Além das prisões, os policiais apreenderam um revólver calibre 38 – que pertencia a Marcos Alves – além de R$ 33 mil.
Na operação, foram expedidos nove mandados de prisão – sendo oito cumpridos - e quatro mandados de busca e apreensão efetuados. O grupo foi autuado por tráfico e associação para o tráfico e encaminhados para o Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima.
Lavagem de dinheiro
Além das acusações de tráfico e associação para o tráfico, a polícia acredita que a quadrilha também trabalhasse com o sistema ilegal de lavagem de dinheiro. “Além da grande quantidade de dinheiro e carros apreendidos, um sítio, provavelmente adquirido com o dinheiro do tráfico, foi sequestrado. Alguns dos suspeitos, que não trabalham, moram em apartamentos de luxo”. A hipótese está sendo investigada.
Números
Durante todo o período de investigação, que durou um ano e meio – foram efetuadas 30 prisões em flagrante. Deste total, seis eram mulheres. “Elas funcionavam como ‘mulas’. Transportavam a droga e muitas vezes levavam o entorpecente para os presídios”, explicou. Uma delas foi detida quando tentava entrar na unidade prisional de Igarassu. Um suspeito ainda não foi capturado.
Os agentes também apreenderam 33,854 kg de pasta base de cocaína; 1,147 kg de cocaína; 19,934 kg de crack; 654 kg de maconha, além de três pistolas, um revólver, oito carros, quatro motos e R$ 7.480,55. “Essa quantidade de cocaína, pasta base de cocaína e crack poderia ser transformada em 500 mil pedras da droga, que agora estão fora de circulação”, concluiu o delegado.
Do: Leia Já.
Os entorpecentes - maconha, pasta-base de cocaína e crack - vindos dos Estados do Ceará e de Sergipe, entravam pelo interior de Pernambuco e eram comercializados nos municípios de Olinda, Paulista, Igarassu, Itamaracá e Recife. Os alvos presos durante a ação desta manhã foram identificados como Victor Emmanuel Aragão da Silva, 27 anos, Thiago Nascimento Nunes Melo, 24, Marcos Alves da Costa, 31 e Jeyson Dias Rodrigues, 37.
De acordo com o delegado titular da 3ª Delegacia de Repressão ao Narcotráfico e responsável pelas investigações da operação, João Leonardo Cavalcanti, os grupos eram chefiados por presidiários do sistema carcerário de Pernambuco. Gerson Soares da Silva, 30, agia do Presídio Aníbal Bruno, enquanto Alberto Farias de Miranda, 33, José Marcio Xavier do Carmo, 32, e José Fernando de Andrade de Oliveira Junior, davam ordens do Presídio de Igarassu.
“De dentro dos presídios, através de informantes, eles forneciam a droga do Sertão para o Estado de Pernambuco. O crack e a cocaína vinham do Ceará e a maconha era trazida de Sergipe”. Além das prisões, os policiais apreenderam um revólver calibre 38 – que pertencia a Marcos Alves – além de R$ 33 mil.
Na operação, foram expedidos nove mandados de prisão – sendo oito cumpridos - e quatro mandados de busca e apreensão efetuados. O grupo foi autuado por tráfico e associação para o tráfico e encaminhados para o Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima.
Lavagem de dinheiro
Além das acusações de tráfico e associação para o tráfico, a polícia acredita que a quadrilha também trabalhasse com o sistema ilegal de lavagem de dinheiro. “Além da grande quantidade de dinheiro e carros apreendidos, um sítio, provavelmente adquirido com o dinheiro do tráfico, foi sequestrado. Alguns dos suspeitos, que não trabalham, moram em apartamentos de luxo”. A hipótese está sendo investigada.
Números
Durante todo o período de investigação, que durou um ano e meio – foram efetuadas 30 prisões em flagrante. Deste total, seis eram mulheres. “Elas funcionavam como ‘mulas’. Transportavam a droga e muitas vezes levavam o entorpecente para os presídios”, explicou. Uma delas foi detida quando tentava entrar na unidade prisional de Igarassu. Um suspeito ainda não foi capturado.
Os agentes também apreenderam 33,854 kg de pasta base de cocaína; 1,147 kg de cocaína; 19,934 kg de crack; 654 kg de maconha, além de três pistolas, um revólver, oito carros, quatro motos e R$ 7.480,55. “Essa quantidade de cocaína, pasta base de cocaína e crack poderia ser transformada em 500 mil pedras da droga, que agora estão fora de circulação”, concluiu o delegado.
Do: Leia Já.
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