quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Polícia Civil conclui inquérito que apurou morte de jovem em Araçoiaba.


 A Polícia Civil de Pernambuco informa a conclusão do inquérito policial que investigou a ocorrência envolvendo a vítima Jucemar Celestino da Silva, de 22 anos, que morreu em decorrência dos disparos que teriam sido efetuados por policiais militares que coibiam uma denúncia de perturbação do sossego, na avenida João Pessoa Guerra, em Araçoiaba, no mês de maio deste ano.

 De acordo com as diligências e as ouvidas feitas pelo delegado Adyr Almeida, responsável pela apuração, o disparo que atingiu o rapaz partiu da arma particular do sargento Joselito Liete Brandão. O policial, juntamente com outros dois militares, atendiam uma denúncia de som alto advindo dos carros de pessoas que comemoraram a final do campeonato pernambucano de futebol na praça de eventos, em Araçoiaba.

 Segundo o delegado, na ocorrência, um sujeito que teria se negado a abaixar o somfoi detido pelos policiais, fato que gerou uma discussão entre os militares e o suspeito. O infrator começou a incitar a população contra a conduta das autoridades. A população, revoltada com a atitude dos policiais, que também apreenderam o som do veículo, começou a jogar pedras e cadeiras na guarnição.

 Foi então que os policiais começaram a disparar suas armas de fogo para cima, conforme o que foi apurado nos 25 depoimentos realizados no inquérito policial. Jucimar Celestino da Silva, que estava comendo pastel, após sair de um culto evangélico, foi atingido por um disparo de arma de fogo na cabeça, falecendo poucas horas depois já no hospital da restauração.

 O delegado Adyr Almeida concluiu pelo indiciamento do sargento Joselito Brandão, incurso no crime de homicídio qualificado por impossibilidade de defesa da vítima. Já os outros dois militares que estavam na ocorrência vão responder pelo crime de disparos de arma de fogo. O inquérito foi remetido nesta quarta-feira (08), ao Ministério Público Estadual, que deverá aceitar o indiciamento e fazer a acusação à justiça ou pedir mais diligências policiais.
Da:PCPE.

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