segunda-feira, 23 de julho de 2012

Pernambuco vive uma verdadeira revolução industrial, diz presidente do BNDES.

Luciano Coutinho fez um sobrevoo de Goiana a Suape e se disse "impressionado" com o que viu. Segundo ele, em uma década, estado deverá se transformar num dos maiores polos industriais do país.
O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, disse estar “impressionado com a velocidade do que está acontecendo em Pernambuco”. Nesta sexta-feira (20), ele fez um sobrevoo de Goiana, na Mata Norte, até o Complexo Industrial Portuário de Suape, passando pela Arena da Copa, e almoçou com o governador Eduardo Campos, na sede provisória do governo estadual, no Centro de Convenções.

“O que está acontecendo em Pernambuco nos últimos quatro ou cinco anos é uma verdadeira revolução industrial. O estado vai se tornando cada vez mais industrializado e com matriz diversificada. Temos aqui empreendimentos nas áreas de refino de petróleo, petroquímica, siderurgia, indústria naval e offshore, automobilística, de equipamentos para energia elétrica. E também uma liderança na área de conhecimento, com um polo de software promissor e também o polo farmacoquímico”, destacou.

O presidente do BNDES observa que, no espaço de uma década, o estado terá atravessado uma “profunda mudança estrutural”, transformando-se num dos maiores polos industriais do país. “Isso demandará um grande volume de investimentos em infraestrutura, seja viária, ferroviária, aeroviária e de manejo de água. Estamos tentando trabalhar juntos para dar suporte a esse processo”, completou.

Coutinho se mostrou especialmente impressionado com os investimentos privados que estão sendo feitos ao longo da BR-101 para atender ao desenvolvimento de Suape. E observou que o polo automobilístico de Goiana, capitaneado pela fábrica da Fiat, está hoje no mesmo estágio que Suape estava há cinco anos: em fase de terraplenagem. 

Pernambuco está entre os estados que mais contratam operações com o BNDES, incluindo projetos privados e públicos. Foram R$ 4,2 bilhões em 2010 e R$ 4,6 bilhões em 2011. “E essa escala tende a aumentar”, finalizou Luciano Coutinho.

Do: Pernambuco.com.

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