Alex Ribeiro/DP/D.A Press
Sol quente, praia, mar, piscina. Com a chegada das férias é tempo
de saudar o verão. Nessa época as precauções com a pele estão em evidência. Mas
a ladainha da necessidade de proteger a pele dos raios nocivos não vale só para
humanos. Os animais – cuja estrutura cutânea, embora coberta de pelos, também é
bastante suscetível à ação das radiações UVA e UVB - também precisam ser
submetidos a cuidados.
Cães e gatos
de todas as espécies são afetados por raios solares. Mas os de pele mais clara e
especialmente os albinos, que apresentam o focinho e as orelhas - áreas mais
expostas - despigmentados, são sérios candidatos a dermatites solares e cânceres
de pele. Este último, mais grave, pode se apresentar como uma ferida que não
cicatriza, apesar das várias tentativas de tratamento.
Segundo o
veterinário Rogério de Hollanda, a aplicação do protetor solar no bichinho pode
ser feita na com um produto na forma de spray ou creme, principalmente nas
pontas das orelhas, no focinho e nos testículos (caso o peludo seja macho). Se o
animal adora ficar em exposição ao sol é aconselhável passar também na barriga e
em qualquer parte do corpo com pouco pelo. "Os animais predispostos ao câncer de
pele, como os claros, albinos ou despigmentados, não devem ficar muitas horas
expostos ao sol. As pessoas devem passear com o animal em horários antes das 10h
e após as 17h", adverte o veterinário.
Outra
preocupação é com os bichos mais velhos, de mais de seis anos, que têm tendência
à redução na pigmentação natural da pele e precisam de mais cuidados. “Um pet de
mais idade precisa usar protetor solar praticamente em todo o corpo. Tanto os
animais albinos como os de pele mais escuras têm uma despigmentação natural e
necessitam de maior proteção possível”, eplica Holanda.
Apesar de
alguns protetores solares específicos para cães e gatos já estarem disponíveis
em pet shops, a maioria dos donos ainda desconhece a necessidade de proteção
solar para os bichos. Dona de uma poodle de 12 anos, a administradora Maria
Claudia Tomaz nunca usou nenhum tipo de protetor solar em Malu, sua mascote. Ela
sai pouco de casa e praticamente não se expõe ao sol. "Prefiro sair de manhã
cedo ou no final da tarde com ela. Quando saímos em outro horário a pele dela
fica irritada, mas mesmo assim não usamos nenhum produto. Nem sabia desse tipo
de tratamento" reconhece Cláudia.
Para Holanda,
o pouco conhecimento sobre a necessidade de proteger a pele do animal se deve à
rara abordagem dos veterinários. "Posso confessar que é um pouco de nossa culpa
a não-prevenção do animal . Não temos quase nenhum produto no mercado para a
proteção e acabamos não difundindo esse tipo de tratamento". Por Alex Ribeiro.
Fonte: Diario de pernambuco.
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