sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

 Câmeras ajudam polícia a prender 16 suspeitos de tráfico no Grande Recife.

Eles fazem parte de três quadrilhas rivais e são suspeitos de 14 homicídios.
Equipamentos estão instalados nos carros e são controladas a distância.

 

  Uma nova tecnologia ajudou a polícia nas investigações que terminaram com a prisão de 16 pessoas - parte delas detida na última quinta-feira (22) - e a apreensão de um adolescente que faziam parte de três quadrilhas rivais, suspeitas de drogas na Região Metropolitana do Recife.
A novidade foram duas câmeras instaladas nos carros da polícia e controladas a distância, da central de operações. Segundo o diretor-geral de Operações da Polícia Civil, Osvaldo Morais, “em janeiro, 10 veículos serão usados para observar o trabalho operacional, a partir da sede da Polícia Civil”.
A polícia espera que os índices de criminalidade diminuam. “Até fevereiro, o pessoal de Olinda vai se senti mais seguro, porque foram muitos homicídios antes das investigações e agora acreditamos que haverá uma diminuição desses crimes, com essas prisões”, disse o delegado Breno Maia.
A Operação Caravela contou com quase 200 agentes das policias civil militar e começou em agosto passado. Os suspeitos atuavam nas cidades de Olinda, Recife, Paulista, Camaragibe e São Lourenço da Mata, de acordo com investigações de delegacias de Olinda - Varadouro e Rio Doce. Apesar de receberem a droga das mesmas pessoas, os grupos eram rivais e isso era motivo para homicídios, que segundo as investigações, chegou ao número de 14.
O principal ponto de venda dos entorpecentes era a comunidade Beira Rio, em Olinda, além dos bairros da Encruzilhada, no Recife; Janga, em Paulista; Vila da Fábrica, em Camaragibe, e Tiúma, em São Lourenço da Mata. “Os homicídios eram praticados em razão do tráfico, na disputa dos pontos de negociação ou dívidas do tráfico”, afirmou o delegado.

 


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