Empresários ficaram insatisfeitos com o aumento das tarifas e defendiam o percentual de 24%.
Reprodução/TV Jornal
O reajuste das passagens dos ônibus foi definido durante a reunião do Conselho Superior do Transporte Metropolitano, nesta sexta-feira (9). A decisão teve 12 aprovações, do total de 19 votos, para a proposta do Governo do Estado, que sugeriu um aumento de 12,93%. A tarifa do Anel A, que corresponde a 80% dos coletivos que circulam no Grande Recife, subiu de R$ 2,15 para R$ 2,45. O Anel G passou de R$ 1,40 para R$ 1,58. O valor da tarifa B continua custando R$ 3,35 e o anel D permanece em R$ 2,65. O aumento começará a valer a partir da próxima segunda-feira (12).
Os empresários ficaram insatisfeitos com o aumento e defendiam o percentual de 24%. Os representantes dos usuários defendiam reajuste zero e melhorias na qualidade do transporte público. O Governo garantiu 400 novos coletivos, que devem ser entregues este ano. Cerca de 200 poderão ser fornecidos ainda no primeiro semestre. Também ficou definido o passe livre para 310 mil alunos da rede pública de ensino, que só poderão usar com destino às escolas. A medida começa a valer a partir de julho. Os estudantes não concordaram com os números, desejaram o livre destino e também o acesso do bilhete aos universitários.
Durante definição do percentual de aumento das tarifas, um protesto com estudantes e trabalhadores tomou conta das ruas do centro do Recife. O trânsito ficou complicado em muitos pontos da cidade. Os manifestantes se concentraram em frente ao Grande Recife Consórcio de Transporte por volta das 7h. O objetivo era interromper a reunião de reajuste das passagens que estava marcada no local, mas o encontro dos empresários aconteceu no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda.
Gritos de ordem, bandeiras e faixas foram expostas nas passeatas durante boa parte da manhã. Os manifestantes abriram o microfone para que todos pudessem dar suas opiniões a respeito dos coletivos. O advogado e representante do grupo "Luta pelo Transporte Público", Pedro Josephi, questionou a necessidade das novas tarifas e a ausência do bilhete único proposto por Paulo Câmara durante as campanhas eleitorais. O protesto também contou com apoio dos Metroviários, dos Correios e do Sindicato dos Rodoviários.
Gritos de ordem, bandeiras e faixas foram expostas nas passeatas durante boa parte da manhã. Os manifestantes abriram o microfone para que todos pudessem dar suas opiniões a respeito dos coletivos. O advogado e representante do grupo "Luta pelo Transporte Público", Pedro Josephi, questionou a necessidade das novas tarifas e a ausência do bilhete único proposto por Paulo Câmara durante as campanhas eleitorais. O protesto também contou com apoio dos Metroviários, dos Correios e do Sindicato dos Rodoviários.
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A posição das empresas de ônibus também foi questionada. Ainda segundo o sindicato, é possível oferecer transporte público de qualidade com tarifas baixas. De acordo com Camila Falcão, presidente do DCE da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), não é justo que as passagens aumentem de preço. Os manifestantes saíram em caminhada com destino à Secretaria das Cidades de Pernambuco. O protesto foi acompanhado de perto por viaturas da Polícia Militar (PM) e da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU).
Da: TV Jornal.
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