Moradores do bairro do Tururu, em Paulista, Região Metropolitana do Recife (RMR), resgataram um tamanduá na manhã desta quarta-feira. O animal, achado em um campo de futebol, foi colocado em uma gaiola e acionaram o Corpo de Bombeiros e o Ibama.
Em muitos casos, os biólogos acreditam que os bichos deixam as matas em busca de alimentos nas áreas urbanas. Caçar, comercializar ou manter tamanduás em cativeiro é crime.
No Brasil, há quatro espécies de tamanduás. Em Pernambuco, os mais comuns são tamanduá-mirim e tamanduá-seda. O tamanduá-mirim vive na proximidade da água, especialmente sobre árvores. Com atividade durante o dia e a noite, ele pode viver também na caatinga.
Acredita-se que os tamanduás-bandeira ("Myrmecophaga tridactyla") estejam extintos em Belize, El Salvador, Guatemala e Uruguai. Existem 5.000 na natureza e podem ser encontrados em algumas regiões da América Central e do Sul.
No total, sua população caiu cerca de 30% na última década devido à perda de habitat, a atropelamentos, caça, incêndios florestais e à queima de plantações de cana-de-açúcar, segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN).
Os tamanduás-bandeira comem principalmente insetos, mas também apreciam laranjas e abacates. São animais que podem se assustar subitamente. Aviões passando, serras elétricas e sopradores de folhas podem assustá-los. A forma como se defendem é ficando de pé nas patas traseiras e agitando as dianteira. Eles têm antebraços fortes e as garras longas.
Do: DP.
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