Adolescente era mantida em cárcere desde dezembro passado.
Libertada na segunda, ela sofria abuso sexual e agressões físicas.
A Polícia Civil começou a investigar, nesta terça (29), o caso de uma adolescente de 15 anos que foi mantida em cárcere privado e teria sofrido abuso sexual por um homem em uma casa situada no Centro de Itapissuma, Grande Recife. Segundo as investigações, a jovem era mantida no imóvel desde dezembro passado e, constantemente, agredida ao pedir para sair do local. O suspeito a agredia com murros no corpo e arranhões nas costas. A adolescente foi libertada na noite da segunda-feira (28) pela Polícia Militar, mas o agressor encontra-se foragido.
Após ser libertada, a jovem contou em depoimento à polícia que conheceu o suspeito em um bar. Ele teria sido apresentado por uma amiga, que já mantinha relações sexuais com o homem. Em seguida, os três foram para a casa dele, local de cativeiro da adolescente, que teve o celular roubado pela amiga.
“Ela ficou sem celular, sem ter como se comunicar. A amiga dela, ela contou, já era acostumada a fazer sexo com o rapaz. Ela também disse que passava a maior parte do tempo vendo televisão e escutando música, mas quando pedia para sair, ele batia nela, dava murros. Ela tem alguns arranhões nas costas por causa de agressões”, relatou o delegado de Itapissuma, Rogaciano Alves.
Ainda no depoimento, a jovem diz ter sido estuprada diversas vezes durante o cativeiro, sempre sem o uso de preservativo. "Ela diz que sempre pedia para ele usar camisinha e que não sabia se ele era soropositivo”, explicou Alves. A adolescente é órfã de pai e mãe e morava com a avó antes de ser mantida em cárcere privado.
Do: G1/PE.
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