segunda-feira, 21 de abril de 2014

Garoto de 13 anos morre afogado em Catuama.

  Grupo no qual estava o adolescente foi surpreendido pela correnteza.


Reprodução/Facebook
Corpo do garoto foi levado para o IML, no Recife


  Um garoto de apenas 13 anos morreu afogado, na manhã deste domingo (20), na praia de Catuama, em Goiana, Zona da Mata Norte de Pernambuco. De acordo com o pai da vítima, o vendedor Marcos Eugênio Torchia, 38 anos, o seu filho, Maiq Vinicius da Silva, 13 anos, estava com o tio e os primos no mar, por volta das 11h, quando todos foram surpreendidos por uma correnteza, que acabou puxando o corpo do adolescente e o fazendo afundar. Sem guarda-vidas nem Corpo de Bombeiros no local, a vítima foi socorrida pelos familiares, já sem vida, a um posto de saúde próximo do local, onde vários procedimentos para reanimar o garoto foram feitos, mas todos sem sucesso. O corpo foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML), em Santo Amaro, área Central do Recife, de onde deve ser liberado ainda na manhã desta segunda-feira (21).
   Segundo Marcos Eugênio, o tio, que é irmão do pai da vítima e possui uma casa alugada em Pontas de Pedra, havia levado um bote à praia para brincar com as crianças. Com a maré alta e bastante agitada, eles foram levados pela correnteza para longe da faixa de areia e, no desespero, o tio socorreu os primos de Maiq, mas quando voltou para resgatá-lo, o adolescente já tinha engolido muita água.
   "Toda praia tem que ter uma equipe de salva-vidas, justamente, para auxiliar nos resgates. E agora, eu perdi o meu filho e nada mais pode trazê-lo de volta" desabafou. Maiq passava o feriado da Semana Santa na casa do tio, com a avó paterna e os primos. O pai, Marcos Eugênio, iria, hoje, à Ponta de Pedra, para ver o filho. Ele estava em sua residência, em Jardim São Paulo, Zona Oeste da Cidade, na tarde deste domingo (20) quando foi surpreendido com a ligação.
   Os familiares da vítima ficaram de decidir onde o corpo de Maiq Vinicius vai ser enterrado, mas, conforme o pai, o sepultamento deverá ocorrer no cemitério do Barro, Zona Oeste da Capital, lugar onde os parentes maternos residem. Até o fechamento desta edição, a reportagem da Folha de Pernambuco tentou contato com o Corpo de Bombeiros para questionar a falta de guarda-vidas na área, mas não obteve êxito.
Da: Folha PE.

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