Presos pediam a saída de Ricardo Pereira, atual diretor, em rebelião.
Antigo gestor, Roger Moury, deve voltar ao cargo ainda nesta sexta (14).
Ricardo Pereira, gestor da Penitenciária Agro-industrial São João (PAISJ), no Grande Recife, deixará o cargo após a rebelião dos reeducandos, que aconteceu na quinta (13). O antigo diretor da PAISJ, Roger Moury, volta à função ainda nesta sexta-feira (14). A informação é da assessoria de imprensa da Secretaria de Ressocialização (Seres). No protesto que acabou com a morte de duas pessoas, os reeducandos reclamavam da atual gestão.
Doze deles foram autuados em flagrante após a rebelião, que deixou dois detentos mortos e oito feridos. Eles serão levados ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na Imbiribeira, Zona Sul da capital, e, em seguida, encaminhados ao Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, Região Metropolitana. Esses presos devem responder por dano ao patrimônio e tentativa de homicídio, segundo a secretaria-executiva da Seres.
Dos dois homens que permaneciam internados no Hospital Miguel Arraes (HMA), um já teve alta ainda na quinta, enquanto o outro segue em observação médica, segundo a assessoria do HMA. O estado dele é estável e aguarda uma reavaliação dos médicos.Segundo a secretaria, o tumulto foi provocado por internos do pavilhão G.
Os detentos se rebelaram no início da manhã da quarta, reivindicando a substituição da direção da penitenciária e reclamando da qualidade da comida e do uso de tornozeleiras eletrônicas. Atualmente, a unidade de regime semiaberto abriga 1.870 presos, mas só tem capacidade para 650.
Do: G1/PE.
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