segunda-feira, 8 de abril de 2013

Entre a vida e a morte.


 Essa é a situação periclitante que se contra a unidade de 

saúde Sociedade Hospitalar São José LTDA, o tão falado 

Hospital São José de Abreu e Lima.
  Lixo, pichações, poeira, depredações, saques e abandono são as atuais características daquele que durante anos foi referência de acolhimento, tratamento, oportunidades e serviço para aqueles que o procuravam. 
  A sociedade Hospitalar São José LTDA, mais conhecida como Hospital São José de Abreu e Lima está num estado crítico de calamidade e abandono. 
 Fundado em março de 1969, às margens da BR 101- KM 20, por um grupo de amigos médicos Aloísio José Aragão de Melo, Gilberto Anóis Falbo, Israel Occestein, Ivaldo Cavalcante Carneiro Leão, Joaquim Correia Alcântara e Nelson Wanderley Braga, a unidade de saúde foi durante as décadas de 70 e 80, referência nas seguintes especialidades: maternidade, pediatria, ginecologia, dermatologia, clinica médica, ortopedia, entre outras.
 O famoso Hospital São José de Abreu e Lima era particular, mas tinha convênio com o Sistema Único de Saúde-SUS, onde podia estender os atendimentos à boa parte da Zona Norte do Estado.
  Nas décadas de 90 e 2000 já não atendia todas as especialidades médicas como foi nos primeiros anos de sua fundação, passando assim a ser referência apenas em Clínica Médica, Ortopedia e Cirurgia Geral.
 Com o fechamento da unidade de saúde em abril de 2009, a população local foi a mais prejudicada, ou seja, as comunidades mais próximas como as do bairro Timbó, onde o hospital era localizado, os Caetés I, II e III, além do bairro centro, os Altos São Miguel e José Bonifácio entre outras localidades.
  Auda Rosa Ferreira da Silva Assunção, antiga recepcionista do Hospital São José, trabalhou durante 30 anos na unidade e diz que lamenta o fim dos atendimentos ao público.
  “Comecei a trabalhar aqui quando tinha 20 anos; casei e tive meus dois filhos aqui”, disse a ex-funcionária.
 O hospital atendia pacientes de várias regiões do Estado, também estendia seus atendimentos para pacientes transferidos de hospitais de outros estados vizinhos. 
  Sua capacidade era descrita como unidade de saúde  de médio porte,  onde circulavam cerca de 200 pessoas por dia em suas dependências (SIC).
  Atualmente, o prédio oferece riscos à população local, pois não há nenhuma segurança como grades e portões.

Do: Pernambuco da gente.

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