sábado, 21 de setembro de 2013

Juremeiros adaptam rituais para preservar a Mata Atlântica.

 Religião e meio ambiente têm laços em comum.
 Os seguidores da Jurema Sagrada, religião de origem afro-indígena, querem mostrar isso no próximo domingo no Kipupa Malunguinho.
 O Kipupa reunirá juremeiros de todo país, na Mata do Catucá, um remanescente de Mata Atlântica, no município de Abreu e Lima.
 E as oferendas para Malunguinho, líder negro que elevou-se à divindade na Jurema, serão feitas obedecendo critérios ambientais.
No caso, as oferendas serão perecíveis.
Assim, eles adaptam o ritual para preservar a mata, sagrada para os juremeiros.
Os exemplos de sustentabilidade são práticos:
As balas e doces deverão ser ofertadas sem embalagens plásticas;
No caso de bebidas, as garrafas serão recolhidas;
Animais não serão imolados dentro da mata;
E será proibido acender velas.
“A festa vai lembrar os negros e negras que lutaram e morreram na mata do Engenho Pitanga II, conhecida também como Catucá”, o juremeiro Alexandre L’Omi L’odo.
 Os interessados em participar do Kipupa Malunginho podem entrar contato com Alexandre pelos telefones 8887-1496 ou 9525-7119.
Esse será o oitavo ano consecutivo da realização da festa.
Do: DP.

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