domingo, 4 de novembro de 2012

Arco Metropolitano prestes a sair do papel para desafogar trânsito da BR-101.


 O Arco será uma via expressa e pedagiada que funcionará

 como alternativa rápida ao estrangulado trecho urbano da 

BR-101.


 / Foto: Bernardo Soares/JC Imagem

Foto: Bernardo Soares/JC Imagem

 O governo Eduardo Campos decidiu tirar do papel seu maior e mais ousado projeto rodoviário, o Arco Metropolitano, uma nova rodovia de 77 quilômetros estimada em R$ 1,21 bilhão. O Arco será uma via expressa e pedagiada que funcionará como alternativa rápida ao estrangulado trecho urbano da BR-101. Sua função prioritária será agilizar o transporte das cargas que hoje sufocam o trânsito do Grande Recife. Ao retirar boa parte dos caminhões e carretas da BR-101, o Arco vai desafogar a rodovia federal. O governo trabalha para entregar a primeira de três partes da obra até 2014.

 O projeto, conhecido formalmente como Arco Viário da Região Metropolitana do Recife (RMR), há anos é acalentado pelo governo. Porém, em junho de 2011 o Estado autorizou um consórcio de empresas privadas a assumir os estudos. O consórcio já entregou os resultado e, há pouco mais de uma semana, deu início ao licenciamento ambiental da obra.

 O Arco ligará a BR-101 norte (em Igarassu, perto da Nobel) à BR-101 sul, na rotatória do Hospital Dom Helder. A ideia é inspirada no Rodoanel de São Paulo e no Arco Metropolitano do Rio de Janeiro: criar um contorno expresso ao adensado núcleo metropolitano.

 Os estudos ficaram bem abaixo do primeiro orçamento do Arco, de R$ 1,8 bilhão, e foram conduzidos pela Odebrecht Transport, recorrente investidora no setor de infraestrutura de Pernambuco, em sociedade com a Invepar e a Queiroz Galvão. A proposta é criar uma rodovia com pagamento de pedágio, a terceira no Estado, porém a primeira de grandes proporções.

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 O Estado contratou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) para analisar os dados e fechar a equação financeira: calcular o preço do pedágio e o custo para o Estado. Mas a decisão de construir o Arco já foi tomada, dizem os secretários de Governo, Lauro Gusmão, e de Desenvolvimento Econômico, Frederico Amâncio.

 “Não temos um cronograma montado. Mas o governador já se manifestou sobre o assunto. Ele gostaria de ver parte da rodovia funcionando já em 2014. O prazo é apertado, mas gostamos de desafios”, diz Amâncio. Frederico explica como o Arco foi concebido para separar o tráfego urbano da BR-101 e as pesadas cargas que entram e saem do Complexo Industrial Portuário de Suape.
Do: JC Online.

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