terça-feira, 25 de setembro de 2012

De mãos dadas com a história.

 Donos de imóveis em áreas tombadas, em Olinda e Goiana, terão verbas do PAC para restaurar infraestrutura e enfeites.

Verba servirá para obras de fachada, cobertura, estrutura, instalações elétrica e hidráulica e restauração de enfeites  / Marcelo Soares/JC Imagem

Verba servirá para obras de fachada, cobertura, estrutura, instalações elétrica e hidráulica e restauração de enfeites.

Marcelo Soares/JC Imagem

 Proprietários de imóveis privados em área tombada, das cidades pernambucanas de Goiana e Olinda, terão um incentivo a mais para recuperar suas casas. É que o governo federal vai liberar R$ 4,5 milhões para financiar obras em fachada, cobertura, estrutura e instalações elétrica e hidráulica. A verba também permite a restauração de enfeite de parede (internas ou externas), como azulejos antigos e pinturas artísticas, por exemplo, conhecido entre arquitetos como bem móvel integrado.

 Os recursos, do Ministério da Cultura, serão repassados pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) das Cidades Históricas, tendo como agente financeiro o Banco do Nordeste do Brasil (BNB). São destinados a imóveis residenciais e comerciais, que terão prazo de carência de seis meses para começar a pagar o empréstimo, contados a partir do encerramento dos serviços. Não há cobrança de juros, mas o tempo necessário para saldar a dívida é diferenciado.


 Olinda, no Grande Recife, terá direito a R$ 3 milhões. Goiana, na Zona da Mata Norte, ficará com R$ 1,5 milhão.
 
 “Imóveis residenciais terão 15 anos para liquidar o financiamento, enquanto os proprietários de prédios comerciais deverão pagar em dez anos”, informa o engenheiro Frederico Almeida, superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em Pernambuco. O edital para divulgação do programa será lançado em novembro próximo. Só então, os interessados poderão se candidatar ao empréstimo, apresentando o projeto de restauração e a capacidade de endividamento.

 Olinda, no Grande Recife, terá direito a R$ 3 milhões. Goiana, na Zona da Mata Norte, ficará com R$ 1,5 milhão. Todo o dinheiro devolvido vai compor um fundo municipal e será reaplicado na conservação dos centros históricos nos dois municípios. “O fundo será gerenciado pelo Iphan, prefeituras, Estado e representantes da sociedade”, diz Frederico Almeida.

Do: NE 10.

 

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